Empresas
Movimento "Fronteiras da América" é destaque da Biogénesis Bagó
Empresa leva para o evento seus programas de incentivo à pecuária, que visam auxiliar o produtor a superar os desafios e aumentar a rentabilidade na produção
Com a proposta de debater os desafios e oportunidades da pecuária, a Biogénesis Bagó, uma das empresas líderes na América Latina na produção de soluções para a saúde animal, participa da etapa de Ji-Paraná da InterCorte, que será realizada nos dias 12 e 13 de julho, durante a 38ª Expojipa – Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Ji-Paraná, no Parque de Exposições Hermínio Victorelli.
O evento, que percorre de forma itinerante os principais polos de produção pecuária do Brasil, recebe em mais uma edição o movimento “Fronteiras da América”, promovido pela Biogénesis Bagó, que visa encorajar os produtores a alcançar as chamadas “Fronteiras de Produção com Qualidade”. “Estamos na InterCorte para unir esforços e dessa forma auxiliar os pecuaristas a visualizar seus atuais índices de produtividade e vislumbrar até onde podem chegar para produzir mais e melhor utilizando os recursos e tecnologias disponíveis, atingindo assim as Fronteiras Produtivas”, ressalta o Gerente de Marketing da Biogénesis Bagó, Carlos Godoy.
Além de reforçar o movimento “Fronteiras da América”, a empresa pretende fortalecer seus programas de relacionamento junto aos pecuaristas da região, como o PROVA, criado para oferecer soluções e assistência técnica personalizadas em saúde e reprodução animal. O PROVA traz aos produtores uma proposta de valor diferenciada para a pecuária de forma a auxiliar o pecuarista a produzir mais e com melhor qualidade.
“A ideia é que, por meio de nossos programas de relacionamento e das soluções oferecidas pela empresa ao mercado, possamos auxiliar os pecuaristas a diminuir ou liquidar as lacunas existentes entre o que se tem hoje e o que se espera alcançar em termos de índices de produtividade”, explica Godoy.
Ainda com o objetivo de oferecer auxilio e informações para os produtores do país, a empresa estabeleceu uma parceria com o CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP (Piracicaba/SP), que tem como objetivo levar aos criadores de todo o Brasil informações relevantes do mercado pecuário, através de relatórios personalizados nas distintas regiões do país, como também por meio de palestras voltadas para a atualização e capacitação das pessoas envolvidas com a cadeia do Agronegócio.
O pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA-Esalq/USP, Thiago Carvalho será um dos palestrantes do painel dedicado à intensificação da InterCorte Ji-Paraná. Em sua palestra o pesquisador vai abordar o atual momento do mercado pecuário, seus desafios e perspectivas, dando uma visão de retorno da atividade pautado no aumento da produtividade e não somente em preço. “Esse momento é importante para debatermos que, apesar do momento delicado e de mudanças na cadeia, o dentro da porteira tem que deixar de lado a passionalidade e trabalhar com a razão, focando na gestão e no aumento de produtividade. O atual momento exige bom discernimento do setor produtivo, pois os pecuaristas-empresários que souberem administrar bem esses fatores conseguirão passar pelas turbulências do mercado”, afirma.
Novidades em saúde animal
A Biogénesis Bagó também destaca na InterCorte Ji-Paraná, os recém-lançados suplementos injetáveis Adaptador MIN e Adaptador VIT, desenvolvidos com uma alta concentração de minerais e vitaminas. Compostos com as Vitaminas A e E (Adaptador MIN) e Manganês, Cobre, Zinco e Selênio (Adaptador VIT), os suplementos injetáveis são indicados para prevenção e tratamento de quadros de vitaminas A e E, e dos minerais Cu, Zn, Mn e Se, que auxiliam no combate ao estresse oxidativo e dos transtornos reprodutivos e produtivos dos bovinos. Sua utilização é recomendada para suprir as reservas dos bovinos em qualquer fase do processo de produção em que se exige alto desempenho.
Além do lançamento, a empresa ainda destaca em seu stand o FLOK®, o endectocida à base de doramectina com maior crescimento de vendas do país.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

