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Notícias Rio Grande do Sul

Monitoramento da soja mostra que pragas estão longe das lavouras neste momento

Nesta safra, até o momento, o levantamento da Instituição na região aponta que nestas lavouras o nível de dano econômico à planta não é registrado em função das condições ambientais serem favoráveis

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Há mais de cinco anos, a Emater/RS-Ascar vem assistindo produtores no Manejo Integrado de Pragas e Doenças em lavouras de soja (MIP) nos municípios de Palmares do Sul, Viamão, Glorinha, Camaquã e Gravataí, para acompanhar, junto com os produtores, o desenvolvimento da cultura e as condições de saúde das plantas. Nesta safra, até o momento, o levantamento da Instituição na região aponta que nestas lavouras o nível de dano econômico à planta não é registrado em função das condições ambientais serem favoráveis, explica o extensionista Guilherme Martins Costa.

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma estratégia importante e baseada em critérios técnicos. O acompanhamento da lavoura é feito semanalmente com o uso do pano de batida, que é branco e tem o tamanho de 1,0 m de comprimento por 1,5 m de largura, e serve tanto para se verificar o número e o tamanho das pragas existentes, quanto o nível de danos ocasionados em relação ao estágio de desenvolvimento da planta. Para a inspeção, ele é colocado, pelos extensionistas e produtores, numa fileira de soja e são coletadas amostras das pragas e identificados os inimigos naturais. Com isso, os produtores podem tomar a decisão mais correta e assertiva sobre a necessidade de controle ou não das pragas. “Até agora não foi preciso aplicar inseticida em função de não haver níveis de danos econômicos comprovados nas lavoras acompanhadas”, destaca Martins Costa. Com o monitoramento, os benefícios são redução da aplicação de defensivos nas lavouras, diminuição dos custos e menor impacto ao meio ambiente.

Martins Costa ressalta que a calendarização de aplicações de inseticidas é um sério problema, pois provoca o uso indiscriminado de defensivos químicos, que também matam os inimigos naturais das pragas, causando o desequilíbrio do ecossistema e a seleção de pragas resistentes. Os inseticidas são ferramentas indispensáveis no manejo de pragas, no entanto, devem ser usados com embasamento técnico.

Lavouras com implantação de MIP

Em Palmares do Sul, Pedro Rogério Silveira Soares faz o monitoramento na lavoura que fica na RSC-101, km 137, estrada Capivari a Palmares do Sul, há três anos, em uma área de 46 hectares de soja. O produtor partiu para a soja porque estava perdendo produtividade e dinheiro com a monocultura do arroz e resolveu diversificar.

Em Camaquã, Vidal Duarte Rodrigues, da localidade de Cordeiro, tem plantio de soja e arroz em rotação. Com soja são 70 hectares e este é o segundo ano de parceria do produtor com a Emater/RS-Ascar para implantação do MIP. O extensionista da Emater/RS-Ascar, Émerson Portes, acompanha semanalmente a lavoura e informa que ela não vem apresentando problemas de pragas, como lagartas e percevejos, em níveis preocupantes, ou seja, que exijam controle através de aplicações de inseticidas.

O extensionista da Emater/RS-Ascar em Glorinha, Paulo Viegas, acompanha a produção de soja de José Ary Soares (45 hectares), de Renato Coelho Soares (20 hectares) e de Amarildo José Boeira Soares (45 hectares), todas na comunidade de Capão Grande. Segundo Viegas, os resultados do monitoramento mostram que, do início da germinação até o estágio atual, as lavouras estão se desenvolvendo sem problemas de pragas, não havendo necessidade de controle devido à população de pragas não ter alcançado, em nenhuma amostragem realizada, dano econômico.

No município de Viamão, o engenheiro agrônomo do Instituto Riograndense de Arroz (Irga), Edivane Portela, e o extensionista da Emater/RS-Ascar, Gladimir Ramos de Souza, acompanham lavouras de soja e constatam que estão limpas de pragas. Os produtores Cristiano Costa e Cristiano Costa Júnior cultivam 40 hectares de soja e 52 de arroz, em rotação, na localidade de Boa Vista e não necessitaram, até o momento, aplicar inseticidas na lavoura. Eles estão otimistas e acreditam que vão colher uma boa safra com custos reduzidos.

Já em Gravataí, o produtor de soja Valmir Cardoso Mendes, da localidade de Morungava, planta 62 hectares e a produção é acompanhada pelo extensionista da Emater/RS-Ascar, Fabian Antunes del Valle. Pelo monitoramento realizado semanalmente, desde o plantio até o momento, a lavoura apresenta bom desenvolvimento vegetativo e em cerca de 40% da área plantada já está iniciando a floração. Del Valle avalia que o acompanhamento constante tem mostrado pouca existência de pragas, como lagarta, ácaros e percevejos, e também não apresenta problemas com fungos e o produtor está seguindo corretamente as orientações e somente aplicando se for necessário. No ano passado, através do MIP soja, ele teve uma economia aproxima de R$ 350 por hectare.

Os dados coletados demonstram que essa é uma realidade da região. “Com as chuvas e o clima ajudando, a soja tem se mostrado promissora e nessas condições o produtor que realiza monitoramento de pragas contabiliza maior renda e benefícios ambientais”, conclui Martins Costa.

Fonte: Emater/RS

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Notícias

Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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