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Moinho Cotriguaçu investe R$ 40 milhões em ampliação

Indústria inaugurou nesta quarta-feira (16) obras da primeira etapa de um plano para expansão de sua capacidade operacional, que vai elevar em 25% o processamento diário de trigo.

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Fotos: Divulgação/Cotriguaçu

Trinta anos depois de entrar em operação, o Moinho Cotriguaçu, de Palotina (PR), inaugurou obras da primeira etapa de um plano para expansão de sua capacidade operacional. A indústria começou a funcionar em 1992 e agora está investindo R$ 40 milhões para elevar em 25% o processamento diário de trigo. Nesta quarta-feira (16), a direção da Cotriguaçu Cooperativa Central realizou cerimônia para inaugurar instalações e equipamentos avaliados em R$ 5,8 milhões que fazem parte da expansão.

Ao longo de 2022, outros R$ 34,2 milhões serão investidos na troca de um equipamento que processa 200 toneladas de trigo/dia por outro, mais moderno e automatizado, capaz de beneficiar 300 toneladas de trigo/dia. Com isso, a capacidade total de moagem passará de 400 para 500 toneladas/dia, ou seja, 25% a mais que o processamento atual.

Presidente da Cotriguaçu, Alfredo Lang

As melhorias já finalizadas são prédios administrativos, duas balanças e uma nova portaria. “O foco é a ampliação da moagem e a modernização dos processos para acompanharmos a evolução tecnológica e nos mantermos em condições de atender os nossos clientes”, explicou o presidente da Cotriguaçu, Alfredo Lang.

Em seu discurso, Lang antecipou que a cooperativa tem planos para uma nova ampliação que permitirá ao moinho processar 600 toneladas de trigo/dia, o equivalente a 10 mil sacas/dia.

O Moinho Cotriguaçu também adequou seus processos produtivos para fazer a migração de certificações de qualidade e segurança alimentar. A indústria possui a certificação FSSC 22.000

A farinha produzida pelo moinho abastece indústrias de macarrão, biscoito e pães nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Bahia. O moinho é controlado pela Cotriguaçu Cooperativa Central, formada pela Coopavel, Copacol, Lar e C.Vale.

Autoridades

Participaram do evento, além do presidente da Cotriguaçu e C.Vale, Alfredo Lang, os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli, da Copacol, Valter Pitol, e o conselheiro de Administração da Lar, Diogo de Mattia. Também estiveram presentes o prefeito de Palotina, Luiz Ernesto de Giacometti, o presidente da Câmara de Vereadores, Eurico Barbosa, e o presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Palotina, Neri Leonardt. A cerimônia de inauguração foi restrita a 40 convidados devido à pandemia de coronavírus e os participantes só retiraram as máscaras para serem fotografados.

Fonte: Assessoria

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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