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Missão do Reino Unido destaca transparência do Brasil em relação ao controle da gripe aviária

Auditores visitaram estruturas em três Estados e no Distrito Federal; reunião final aconteceu na terça (26) em São Paulo

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Foto: Divulgação/Mapa

A missão do Reino Unido que esteve no Brasil desde o dia 18 de março encerrou os trabalhos de auditoria do sistema de controle da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) na Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (SFA-SP). Os técnicos visitaram laboratórios, granjas, frigorífico de abate de aves, incubatórios e outras estruturas de controle da doença em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. O trabalho começou no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Distrito Federal.

Na reunião final, os auditores destacaram a transparência do Brasil em relação ao controle da doença. O país não registrou casos de gripe aviária em granjas comerciais e tem recebido missões estrangeiras que importam ou têm interesse em importar carne de frango, ovos e material genético avícola brasileiros. No dia 1º de março, uma missão japonesa finalizou trabalho semelhante no país.

Em Santa Catarina o grupo conheceu o Serviço de Defesa Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Rural e da Agricultura do Estado, executado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em Florianópolis, além de propriedades em Forquilhinha e Maracajá e um frigorífico de abate de aves, no município de Forquilhinha.

No Rio Grande do Sul, eles visitaram a SFA-RS, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Estado e o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa em Porto Alegre. O laboratório é vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa.

Em São Paulo, os quatro auditores estiveram no LFDA de Campinas, em um laboratório credenciado em Descalvado e em um incubatório de avós em Rio Claro. Balazs Toth, Ana Belen Obeso Prieto, Alex Royden e Marco Falchieri disseram sair satisfeitos da auditoria no Brasil. Em seguida, eles vão preparar um documento relatando suas impressões ao governo brasileiro.

A reunião final foi híbrida e contou com técnicos do Mapa diretamente de Brasília, como o diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SRI), Augusto Billi; do diretor do Departamento de Saúde Animal da SDA, Eduardo de Azevedo; e da coordenadora de Temas Internacionais da SDA, Virgínia Carpi. Em São Paulo, os trabalhos foram acompanhados pela chefe da Divisão de Gestão de Planos de Vigilância do Mapa, Daniela de Queiroz Baptista; pela chefe da Divisão de Gestão de Demandas Internacionais, Eliana Lara; pelo superintendente Guilherme Campos; e pelo chefe da Divisão de Defesa Agropecuária do Mapa em São Paulo, Fabio Paarmann.

A equipe do Mapa destacou o profissionalismo e o profundo conhecimento técnico dos auditores do Reino Unido. Guilherme Campos lembrou que o ministro Carlos Fávaro tem conduzido a gestão com muita determinação, buscando fortalecer as equipes de Defesa Agropecuária, as condições de controle e monitoramento e as parcerias com outras esferas de governo, que são fundamentais para se construir uma rede de proteção.

Foto: Regina d’Acre

Fonte: Assessoria Mapa

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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