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Missão do Acre conhece experiência catarinense do Encadeamento Produtivo

Maior programa de estímulo ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas ligadas ao agronegócio do sul do Brasil, o “Encadeamento Produtivo Aurora Alimentos – Sebrae/SC: suínos, aves e leite”, desenvolvido com a parceria de entidades e coope

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Maior programa de estímulo ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas ligadas ao agronegócio do sul do Brasil, o “Encadeamento Produtivo Aurora Alimentos – Sebrae/SC: suínos, aves e leite”, desenvolvido com a parceria de entidades e cooperativas, apresenta resultados expressivos ao longo dos 18 anos do projeto. Para conhecer os resultados desta iniciativa em Santa Catarina, uma missão composta por representantes do Sebrae Nacional, coordenadoria regional de Brasiléia, no Acre, cooperativas e indústrias da região, cumpre cronograma intenso no oeste catarinense, nesta semana.

 A programação iniciou na manhã desta segunda-feira (24), na Coordenadoria Regional Oeste, em Chapecó, onde o grupo foi recebido pelo coordenador Enio Albérto Parmeggiani, a gestora local do projeto Joselita Tedesco, a consultora credenciada ao Sebrae/SC Beatriz Silveira e o coordenador dos programas de qualidade da Aurora, Joel Pinto.

No período da tarde, foi o momento de conhecer a Cooperativa Central Aurora Alimentos, apresentada pelo vice-presidente Neivor Canton e pela coordenadora de comunicação social e presidente da Fundação Aury Luiz Bodanese, Isabel Cristina Machado. Eles demonstraram os resultados do projeto, bem como a dimensão social e econômica do conglomerado agroindustrial que pertence a 12 cooperativas agropecuárias, consolidou-se como uma das maiores expressões do cooperativismo brasileiro e ocupa a 3ª posição entre os maiores grupos agroindustriais do País.

Canton destacou o sucesso do projeto, mencionando que a produtividade melhorou significativamente e a qualidade dos produtos foi aperfeiçoada, tanto que hoje a região é reconhecida no País. “Temos parceria de quase duas décadas com o Sebrae/SC, o que resultou em contribuições importantes na área de suínos, aves e leite”.     

A coordenadora nacional do Encadeamento Produtivo no setor de agronegócio, Andrea Restrepo, enfatizou a importância da missão, ao realçar que o Sebrae do Acre implementará o projeto no segmento de suínos e aves. “O objetivo é que o Sebrae/SC compartilhe conhecimentos sobre a experiência no Estado para a construção de um projeto centrado, com base nos resultados obtidos aqui. O público-alvo no Acre é formado por 100 empresas, 60 do segmento de aves e outras 40 do setor de suínos”.

O diretor das empresas âncoras, situadas na região do alto Acre (Acreaves e Dom Porquito), Luiz Fernando Portolez, lembrou que o Sebrae do Acre apresentou o projeto catarinense e sugeriu a implementação da iniciativa. “Os resultados que estamos obervando em Santa Catarina são maravilhosos. O Estado tem grande potencial no cooperativismo,  principalmente nas áreas em que atuamos no Acre – suinocultura e avicultura. O projeto é fantástico. O volume de produção e o número de cooperados de SC são maiores, mas podemos implementar as ações de acordo com a nossa realidade e obter resultados positivos”.

A Dom Porquito atua na produção de carne suína e embutidos com produção média de 500 toneladas por mês. Fundada em 2011, é a única empresa do segmento no Estado. Atende 80% do mercado acreano e parte do mercado de Rondônia, Amazonas e Roraima. A previsão é ampliar o atendimento para países vizinhos como Peru e Bolívia em aproximadamente quatro meses. A Acreaves foi fundada em 2007, conta com produção de 700 toneladas/mês e atende 70% do mercado do Estado. “Para o cenário brasileiro são miniempresas na área, porém, para o Estado do Acre, trata-se de uma das maiores indústrias da produção agropecuária. Este projeto com certeza será um grande avanço na região”, finalizou Portolez.

Para Cicero Tenorio Cavalcante, da Coopalto, as expectativas com a implementação do Encadeamento Produtivo no Acre são as melhores. “Estamos apreciando no oeste iniciativas de primeiro mundo. O conhecimento obtido aqui será essencial para o desenvolvimento de nosso projeto”.

Nesta terça-feira (25), a missão do Acre acompanhou o Programa Times da Excelência em Caibi, visitou a Cooper Auriverde e conheceu uma propriedade de aves. Nesta quarta-feira (26), haverá visita à Cooperativa Regional Alfa e a uma propriedade rural.

 

ENCADEAMENTO PRODUTIVO

O “Encadeamento Produtivo Aurora Alimentos – Sebrae/SC: suínos, aves e leite” é desenvolvido com as parcerias do Senar/SC, Sescoop/SC, Sicoob, Fundação Aury Luiz Bodanese, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Coopervil e Coopercampos, Camisc, Cocari, Cotrel, Coasgo, além do Sicredi/RS. Seu objetivo é desenvolver e aperfeiçoar as pequenas empresas integradas na cadeia produtiva capitaneada pela Cooperativa Central Aurora Alimentos. É destinado às pequenas e médias empresas da cadeia produtiva do agronegócio – rurais e urbanas. A iniciativa é a extensão do Programa de Desenvolvimento de Empreendedores Rurais Cooperativistas, desenvolvido desde 1998 e, que beneficiou mais de 35 mil produtores rurais.

Segundo Canton, os avanços nas propriedades rurais, tanto na manutenção visual quanto na parte organizacional e econômica, são visíveis. Aliado a isso, o resgate da autoestima e a volta de muitos filhos às propriedades, atualmente econômica e socialmente sustentáveis, também estão entre os resultados significativos do projeto.

Parmeggiani destacou que o sucesso da iniciativa é resultado não somente dos investimentos, mas também do compromisso das cooperativas e dos produtores nas atividades desenvolvidas. “Os empresários rurais melhoraram o relacionamento com as cooperativas e perceberam a oportunidade de rever o próprio negócio. Importante ressaltar que eEm 2014, o projeto foi estendido às demais empresas da cadeia produtiva do agronegócio rurais e urbanas fornecedoras de insumos das cadeias produtivas de leite, aves e suínos e, por isso, passou a denominar-se Encadeamento Produtivo”, explicou.

Para Canton, o êxito do sistema cooperativista na região tem relação direta com os programas De Olho na Qualidade, QT Rural e Times de Excelência, desenvolvidos por meio do projeto. “A questão de sucessão nas propriedades melhorou expressivamente graças aos programas que fazem com que o produtor saia do estágio de executor para o estágio de gestor”, enfatizou.

 

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Ministro da Agricultura reitera relevância da energia renovável

O Ministro participou de painel em conferência sobre investimentos na agricultura e reforçou que país concilia produção de alimentos com energia limpa.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro:"O Brasil é o país da energia limpa, que vem do agro, não concorrendo com a produção de alimentos, mas complementando" - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou na última segunda-feira (23) de uma conferência sobre investimentos em agricultura na sede da empresa global UBS, em São Paulo. Ele fez palestra no painel “Abastecendo o Futuro: o papel do agronegócio na aviação sustentável”.

Fávaro foi recepcionado pelo head de wealth management na América Latina do UBS, Marcello Chilov. O secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos, e o superintendente interino do Mapa em São Paulo, Fabio Paarmann, acompanharam o evento.

Também participaram do painel Erasmo Carlos Battistella, CEO e Presidente da Be8 e Gilberto Peralta, CEO da Airbus. Daniel Bassan foi o moderador.

Fávaro falou dos países que se reinventaram a partir da tecnologia, como Coreia do Sul e Japão, além do turismo, como o Qatar. “O Brasil é o país da energia limpa, que vem do agro, não concorrendo com a produção de alimentos, mas complementando”, disse ele. Ele destacou abertura de de 195 novos mercados em 20 meses.

Falou também das mudanças climáticas, que chegaram para ficar. “A produção agropecuária não é antagonista à sustentabilidade. Preservar a floresta é questão de sobrevivência”, disse ele.

Erasmo Batistella disse que o Brasil tende a se firmar como o país do SAF. SAF é o combustível sustentável de aviação, produzido a partir de recursos renováveis como óleos vegetais, biomassa, gordura animal, gases residuais, entre outros. Trata-se de uma alternativa mais sustentável ao querosene de aviação derivado do petróleo.

Gilberto Peralta concorda e falou que Brasil e Estados Unidos vão liderar a produção de SAF. “Brasil se tornará a Arábia Saudita do SAF”, afirmou.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mato Grosso inclui “boi bombeiro” em lei sobre áreas de proteção

Objetivo é auxiliar no combate aos incêndios no Pantanal.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O governo de Mato Grosso sancionou a lei que inclui a figura do “boi bombeiro” em áreas de proteção permanente (APP), com o objetivo de auxiliar no combate aos incêndios no Pantanal, um dos biomas mais atingidos pelas queimadas.

Lei 12.653 de 2024, publicada no Diário Oficial do estado na última sexta-feira (24), permite o uso da “pecuária extensiva e a prática de roçada visando a redução de biomassa vegetal combustível e os riscos de incêndios florestais”.

A legislação foi resultado de uma negociação com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que pedia alterações em uma lei anterior (11.861 de 2022), alvo de ação direta de inconstitucionalidade. A pecuária extensiva em áreas de pastagens nativas já era permitida em áreas de proteção permanente na legislação aprovada em 2022. Porém, não havia referência ao uso do gado como instrumento para reduzir riscos de incêndio.

Em nota, o governo de Mato Grosso destacou que o uso da pecuária extensiva – que é quando o gado vive solto no pasto e exige maiores quantidades de terra –  em áreas de proteção permanente é permitido apenas em locais com pastagens nativas.

“Não é uma liberação irrestrita para criar gado no Pantanal, mas sim para que a atividade pecuária crie aceiros naturais, ajudando a reduzir a propagação dos incêndios”, diz a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso, acrescentando que “a lei traz restrições claras, de modo que a atividade promova o desenvolvimento sustentável, econômico e social da região”.

A tese do “boi bombeiro” ganhou repercussão nacional em 2020, quando ocorreu o maior incêndio da história do bioma que consumiu cerca de 30% do Pantanal brasileiro. Na época, a então ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo Bolsonaro, Tereza Cristina, defendeu a expansão da pecuária para reduzir as queimadas. Essa tese, que sofre resistência de ambientalistas, parte do princípio de que o gado, ao consumir o material combustível da vegetação, pode reduzir a intensidade dos incêndios.

Fonte: Assessoria Agência Brasil
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Editais aceleram obras do calendário de 2024 do Novo PAC Embrapa

Sede da Embrapa Cocais terá instalações para uso conjunto com o IFMA.

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Fotos: Divulgação/Embrapa

A Embrapa Cocais e a Embrapa Café já estão com os editais prontos para a contratação de empresas que irão construir suas sedes definitivas. No caso da Unidade localizada no Maranhão, o Conselho de Administração (Consad) aprovou, na última sexta-feira (20), a doação, por parte da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), de uma área com mais de 26 hectares, contíguos ao Instituto Federal de Educação do Maranhão (IFMA).

Também entra na praça nesta semana o edital para a edificação do Núcleo de Estudos Avançados do Café (Neac), que abrigará, em dois pavimentos, a Embrapa Café e o Agro-i (Centro de AgroInteligência, cuja criação foi anunciada no primeiro semestre e que contará com um núcleo central em Brasília e hubs distribuídos nas principais regiões brasileiras).

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou a importância do Agro-i por ser uma iniciativa crucial para o futuro da agrointeligência no Brasil. “Nossa expectavida é que o Agro-i funcione como um centro de excelência, integrando dados, tecnologias e inovações para transformar a agricultura nacional”, afirmou. Ela enfatizou que a plataforma contribuirá para a modernização do setor agropecuário, uma vez que o uso de inteligência artificial, big data e outras tecnologias avançadas permitirá otimizar a produção agrícola, reduzir desperdícios e aumentar a sustentabilidade.

A criação desse centro, segundo Massruhá, está alinhada com a visão estratégica da Embrapa de promover uma agricultura mais eficiente, resiliente e sustentável, utilizando o poder da inovação para superar desafios globais como mudanças climáticas, escassez de recursos e segurança alimentar. A presidente também ressaltou a importância dos recursos destinados ao PAC para a retomada de obras previstas, como da da sede definitiva da Embrapa Cocais, no Maranhão, assim como a continuidade das obras da Embrapa Alimentos e Territórios. “Igualmente será de grande importância a Embrapa Café ter sede própria, consolidando um trabalho relevante que a Unidade tem feito ao longo dos anos”, finalizou a presidente.

A diretora de Pessoas, Serviços e Finanças, Selma Beltrão, diz que com esses dois editais em curso e com as obras da sede da Embrapa Alimentos e Territórios ocorrendo dentro do previsto desde 2023 (quando os primeiros recursos do Novo PAC começaram a ser liberados), há um cenário positivo quanto a essas três obras de grande porte do Novo PAC Embrapa, mesmo com o contingenciamento provisório de recursos por parte do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O que colabora com a expectativa de liberação de recursos para o andamento dessas obras e de outras atividades do programa é justamente a forma como a Empresa cumpre à risca o cronograma de execução das atividades.

Confira aqui a seguir o que diz Selma Beltrão sobre as obras do Novo PAC Embrapa, em particular as que se referem à construção das sedes da Embrapa Café, Embrapa Cocais e Embrapa Alimentos e Territórios:

Infraestrutura, prazos e premissas arquitetônica

Com as obras do Neac e Agro-i, a Embrapa passa a ocupar 25% dos 33 hectares do Parque Estação Biológica (PqEB). Segundo o gerente-geral de Infraestrutura e Sustentabilidade da Sede, Amancio Dias Chagas, a Empresa negociou com o governo do Distrito Federal a ampliação de 21% para 25% da área ocupada pelas Unidades localizadas no parque. “Está tudo dentro do cronograma e da legislação. Nos reunimos com a Diretoria e as Chefias das novas estruturas, bem como com a Chefia da Embrapa Agroenergia, para definir o melhor local”, explica Chagas. Ele destaca também a importância de, no caso da Embrapa Cocais, ter ocorrido a doação com a titularidade da área.

A arquiteta Beatriz Lorentz, supervisora de Engenharia e Arquitetura, explica que há um prazo legal de 45 dias para as empresas interessadas nos editais abertos analisarem as propostas de custos. “Nós fizemos um termo de referência e colocamos na praça. Primeiramente serão contratados os projetos complementares (de engenharia em si, estrutural, hidráulica, elétrica e o executivo, de arquitetura). A abertura das licitações para as contratações das empresas que venham atender os requisitos da Embrapa ocorrerá somente após o prazo estabelecido para a análise. “Esse prazo sendo executado, normalmente, em dez meses, e a partir daí coloca-se uma nova licitação para a contratação da obra em si, que dura em torno de dois a três anos”, resume Lorentz.

O estudo preliminar dos projetos das novas UDs seguiu um plano de necessidades, que representa tudo o que os públicos que vão trabalhar nas futuras instalações vão precisar e que apontaram como prioridades. “Por exemplo, a premissa de ter um formato de grão de café no projeto do Neac não é literal, mas está embutida. Estudamos não só em termos de planta, mas também com premissas de sustentabilidade e climatização”, comenta a arquiteta.

Na Embrapa Cocais a “inspiração”, ou o princípio do projeto, é a palmeira – planta típica da região. Ou seja, a identidade dos projetos é dada a partir dos elementos que “conversam” com a realidade das UDs.

Segundo Amancio Chagas, a economicidade é outro ponto levado em consideração. O acesso à Embrapa Café e ao Agro-i será o mesmo da Embrapa Agroenergia. Na Embrapa Cocais, será utilizada a mesma guarita do IFMA. “Isso otimiza custos na vida da Unidade”, argumenta Chagas.

Veja aqui a proposta do projeto para Embrapa Cocais

Aqui você confere a proposta para o NEAC (Embrapa Café e Agro-i)

Fonte: Assessoria Embrapa
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