Notícias Relações Internacionais
Ministro da Agricultura recebe autoridades da Coreia do Sul para lançamento do programa de cooperação sobre segurança de alimentos
Projeto é realizado pelo Ministério da Segurança dos Alimentos e Medicamentos (MFDS) do país asiático.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu na segunda-feira (23) a vice-diretora, Lee Young, e integrantes do Ministério da Segurança dos Alimentos e Medicamentos (MFDS) da Coreia do Sul para a abertura da segunda fase do Programa de Cooperação em Gestão de Segurança de Alimentos com Países da América Latina. O encontro proporcionou oportunidades de cooperação e aprimoramento das políticas relacionadas às exportações e importações de alimentos entre os dois países.
No seu discurso, ministro Fávaro destacou que o Brasil é um importante país no cenário mundial de produção agropecuária, com vastas áreas agrícolas, se tornando um dos maiores fornecedores de alimentos no mundo. Além disso, o ministro falou da importância da iniciativa que “demonstra a necessidade de diálogo e colaboração global para enfrentar os desafios relacionados à segurança dos alimentos”.
O secretário de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa), Carlos Goulart, salientou que o programa de cooperação possibilita que a relação entre o MFDS e as áreas técnicas da SDA aumente e permita que os países tenham mais acesso ao mercado internacional, em conformidade com os interesses multilaterais e econômicos.
A vice-diretora do MFDS, Lee Young, afirmou que o Brasil é um importante parceiro comercial, por meio das exportações e também das importações. “Continuamente temos importado alimentos aqui do país, principalmente de produtos como aves ou galinhas. 89% das importações da Coreia são do Brasil”, declarou ela.
O ministro Fávaro ainda destacou que a República é um parceiro estratégico no comércio de produtos agropecuários e contribui significativamente para a economia brasileira. “Estamos confiantes de que essas parcerias e projetos de cooperação entre o Mapa e a Coreia do Sul na área agropecuária continuarão a fortalecer a segurança alimentar global e aprofundar os laços entre nossas nações. O compartilhamento de conhecimento e experiência é fundamental para aprimorar a produção de alimentos seguros e saudáveis para todos. Desse modo, é com grande honra que sediamos a 2ª etapa deste programa, demonstrando nosso compromisso contínuo com a promoção da segurança alimentar em nível global”, disse Fávaro.
O Programa de Cooperação teve a sua primeira etapa realizada na Coreia do Sul, entre os dias 02 e 10 de outubro. O Brasil foi o primeiro país da América Latina a receber o projeto, que ocorrerá entre os dias 23 de outubro e 1º de novembro.
Os temas a serem abordados durante o Programa serão: Entendendo o Sistema de Controle de Controle de Segurança Alimentar da Coreia; Visão geral do HACCP para alimentos importados e lista de verificação de inspeção no local; Sistemas e Políticas de Controle de Segurança Alimentar Importado Coreano; Padrões e Especificação de Alimentos Coreanos; dentre outros. E também visitarão uma indústria brasileira.
A abertura do Programa de Cooperação em Gestão de Segurança de Alimentos com Países da América Latina, contou também com a participação do secretário executivo adjunto, Cleber Soares; o diretor de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso; e a diretora de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana.
Relação Brasil e Coreia do Sul
De acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), em 2022 o Brasil exportou mais de US$ 3 bilhões para a República da Coreia do Sul. Além disso, o Brasil é o maior exportador de carne de aves, café verde, farelo de soja e etanol não-desnaturado. É o segundo maior exportador de milho e soja em grãos.
Em relação às importações, o Brasil importa componentes eletrônicos para a indústria, processadores, controladores, óleo diesel e inseticidas agrícolas.
Além da relação comercial entre os dois países, existem diversas tratativas com interesses mútuos, como por exemplo, a Certificação Eletrônica de produtos pecuários, que visa simplificar e agilizar o comércio de produtos cárneos entre os países. Houve também o Memorando de Entendimentos assinado entre a SDA e o MFDS para o intercâmbio de informações entre as equipes de tecnologia da informação, em abril deste ano.
Em maio de 2023, o Ministério recebeu representantes do MDFS em conjunto com a Agência de Quarentena Animal e Vegetal (APQA), para a inspeção de estabelecimentos de carne de frango e de carne suína para a habilitação de exportação para a Coreia do Sul. Além disso, em breve, o Brasil receberá outra equipe do MDFS com o objetivo de avaliar o status sanitário brasileiro para a habilitação de exportação de carne bovina.
Já em julho, a comitiva do Mapa esteve no Ministério da Segurança de Alimentos e Medicamentos, onde o vice-ministro, Osang Kwon, lembrou da capacidade do Brasil de manter a exportação de produtos agropecuários mesmo durante a pandemia da Covid-19. No encontro, o ministro Fávaro destacou o sistema de Defesa Sanitário brasileiro e a qualidade dos alimentos produzidos no país.
Notícias
Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
Notícias
Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
Notícias
Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.