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Ministro da Agricultura destaca transparência e boas práticas da agropecuária brasileira

59ª Reunião do CAS contou com a participação de ministros e secretários participantes do Conselho: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Na última quinta-feira (6), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, juntamente com os ministros e secretários de Agricultura da Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, participou a 59ª Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), em Punta del Este, no Uruguai.

Na ocasião, o ministro Fávaro destacou o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos e o Programa Agro Brasil + Sustentável, ambos lançados em dezembro de 2024.

“É um momento de proatividade, para que todos conheçam a legislação brasileira e as práticas dos produtores. Não existe compliance melhor do que esse, mas deixamos claro que são esses os parâmetros que o Brasil quer estabelecer na negociação sobre a legislação antidesmatamento da União Europeia. Nós temos a nossa legislação e daremos transparência a essas boas práticas, mas não ampliaremos o que ultrapassa a legislação brasileira; a soberania estará em primeiro lugar”, afirmou Fávaro.

No Uruguai, ministro Fávaro destaca transparência e boas práticas da agropecuária brasileira

“É um momento de proatividade, para que todos conheçam a legislação brasileira e as práticas dos produtores. Não existe compliance melhor do que esse, mas deixamos claro que são esses os parâmetros que o Brasil quer estabelecer na negociação sobre a legislação antidesmatamento da União Europeia. Nós temos a nossa legislação e daremos transparência a essas boas práticas, mas não ampliaremos o que ultrapassa a legislação brasileira; a soberania estará em primeiro lugar”, afirmou Fávaro.

A comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contou com a presença do secretário-executivo adjunto, Cleber Soares, do secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Pedro Neto, do secretário-adjunto, Marcel Moreira, da chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social, Carla Madeira, e da presidente da Embrapa, Silvia Massruha.

A abertura foi feita pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina e presidente pro tempore do CAS, Sergio Iraeta, que participou por videoconferência, juntamente com os ministros da Agricultura do Chile, Esteban Valenzuela, e da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Carlos Díaz. Além do ministro Carlos Fávaro, estavam presentes os ministros da Agricultura, Pecuária e Pesca do Uruguai e de Desenvolvimento Rural e Terrestre da Bolívia, Juan Flores Lazo.

O primeiro bloco do diálogo foi marcado pelo debate sobre a conclusão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, além da reunião com o Conselho da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), onde foi apresentado o pleito de reconhecimento internacional do Brasil como livre de aftosa sem vacinação.

Durante o segundo bloco, foram discutidas as estratégias para mitigar os impactos de iniciativas ambientais nas relações comerciais e o acordo provisório da UE sobre o regulamento antidesmatamento. Também houve a apresentação dos avanços do Grupo de Trabalho em Gestão de Riscos e Seguro Agropecuário, no qual o Brasil é representado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). No terceiro e último bloco, os ministros deliberaram sobre as importações de leite em pó, incluindo o pedido de investigação antidumping do Brasil.

Um dos temas debatidos no GT foi o seguro agrícola. Fávaro afirmou que este assunto deve ser tratado como uma prioridade, abordando questões como a modernização, a parametrização, a universalização do acesso e até mesmo a discussão sobre a obrigatoriedade para a utilização de linhas de financiamento com subvenção governamental.

Este é um tema de grande relevância para a agropecuária brasileira. O Plano Safra 2025/26 está sendo elaborado com o aperfeiçoamento robusto do seguro agrícola, conforme apresentado pelo ministro Carlos Fávaro. Além disso, ele destacou o uso de ferramentas tecnológicas, como as estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Fávaro anunciou que o Rio Grande do Sul será o primeiro estado com cobertura total de radares meteorológicos.

“Quando um seguro parametrizado conta com tecnologias disponíveis de previsão climática, ele parametriza o seguro para o produtor. O CAS pode e deve tratar isso como uma prioridade, e o Brasil será sempre um grande parceiro nesse debate para a implementação de um seguro rural mais eficiente para os nossos produtores”, destacou o ministro.

A COP30 no Brasil foi outro assunto importante ressaltado. O Mapa apoiará tecnicamente a Presidência da COP30 na definição da Agenda de Ação em Agricultura e Sistemas Alimentares. Para isso, foi criado o Comitê Executivo da Agricultura e Pecuária no âmbito do Ministério, a fim de facilitar a coordenação e articulação sobre o tema. O ministro Carlos Fávaro convidou os países do CAS a participarem da COP30.

“Nós vamos fazer o espaço da agropecuária integrado e não um espaço paralelo à COP, onde vamos demonstrar todos os nossos posicionamentos. Um posicionamento unido da agropecuária da América do Sul na COP. Eu acho que já é um passo dizermos os nossos posicionamentos para todo o mundo e não apenas para a comunidade europeia em relação ao meio ambiente”, expressou Fávaro.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou ainda a criação do espaço AgriBr, localizado na Embrapa Amazônia Oriental, ao lado do Hangar, onde será realizada a COP30. O local estará disponível para entidades agropecuárias interessadas e contará com áreas para experiências imersivas, vitrines tecnológicas, diálogos, networking, além de espaço para parceiros e patrocinadores.

Outro ponto apresentado foi a próxima reunião da Junta Interamericana de Agricultura do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), que será realizada em Brasília, em novembro deste ano. “Aqui criamos unidades sobre vários temas e tomamos uma decisão muito importante: a candidatura do novo presidente do IICA. Nosso candidato será Fernando Mattos, que está deixando o Ministério da Agricultura do Uruguai e conta com o apoio do seu país para a candidatura. O Brasil declarou apoio a ele, e estamos juntos nessa jornada. Vamos trabalhar para fortalecer a agricultura da América do Sul, da América Central, do Caribe e da América do Norte”, declarou Fávaro.

CAS

No Uruguai, ministro Fávaro destaca transparência e boas práticas da agropecuária brasileira

O Conselho Agropecuário do Sul foi criado em 2003, por meio de um Convênio Constitutivo assinado em Brasília. É um fórum ministerial composto pelos ministros de Agricultura de seis países da América do Sul e tem como principal objetivo a coordenação de ações e a definição das prioridades da agenda agropecuária regional.

O CAS busca tomar posições comuns sobre questões de interesse agropecuário e trabalhar em conjunto para implementar políticas e ações acordadas entre os países membros, visando ao desenvolvimento do setor agropecuário na região.

A missão é promover a integração e a colaboração entre os países membros, fortalecendo o desenvolvimento sustentável da agropecuária, a segurança alimentar e a competitividade do setor na América do Sul.

Agenda

Ainda, durante a missão oficial, ocorreram apresentações da Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm) como da Coordenação das Organizações de Agricultores Familiares do Mercosul (Coprofam). Além de uma rodada de conversa dos presidentes de mecanismos regionais com o Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave), Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) e com o Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico Agroalimentar e Agroindustrial do Mercosul (Procisur).

Fonte: Assessoria Mapa

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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