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Ministro da Agricultura destaca resultados positivos do agronegócio brasileiro

Estimativa da produção de grãos para a safra 2021/2022 é que ultrapasse 270 milhões de toneladas, com aumento da área cultivada de quatro milhões de hectares.

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Divulgação/Mapa

O agronegócio brasileiro é um exemplo para o mundo e fundamental para a economia do país. A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que a safra 2021/2022 ultrapasse 270 milhões de toneladas, com destaque para os Estados do Mato Grosso do Sul, Piauí e Bahia. Em relação a área cultivada, também é esperado um aumento de quatro milhões de hectares. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, destaca que o valor bruto de produção alcançou R$ 1,2 trilhão, o que significa um aumento de 1,6% acima do obtido no ano passado. As lavouras foram as principais responsáveis pelo crescimento do VBP. Com faturamento de R$ 875 bilhões, apresentaram crescimento real de 5.2%.

Conforme o ministro, a cultura do milho é um dos destaque deste ciclo, com estimativa de colheita total desse grão de 115 milhões de toneladas, podendo ser um pouco mais. Deste total, cerca de 60% é da segunda safra. Esse volume estimado é 32% superior ao ciclo passado. “Caso as previsões se confirmem, será a maior produção de milho de colheita da segunda safra de toda a nossa série histórica. Imagine, são quase 90 milhões de toneladas só da colheita de segunda safra”, expõe.

Em relação as contratações de crédito rural na safra 2021/2022, Montes que o desempenho do crédito rural alcançou R$ 293 bilhões. Esse valor é R$ 42 bilhões maior do que o disponibilizado inicialmente em junho de 2021, e ao fazer um comparativo com a safra anterior, o montante cresceu em 19%. “Um crescimento realmente muito importante. Esse desempenho favorável ocorreu mesmo depois das operações de crédito rural com recurso equalizável que ficaram suspensas durante quatro meses. E isso ocorreu porque, no decorrer do ano safra, a disponibilidade de recursos e concessão de financiamento nas fontes livres e controladas, mas não equalizadas, superaram as expectativas”, evidenciou.

De acordo com o ministro de Agricultura, as modalidades de contratação mais procuradas foram os financiamentos de investimentos realizados no âmbito do Programa para Redução da emissão de Gases de Efeito Estufa na agricultura. “É o famoso e bem visto programa ABC que teve crescimento de 41% e tem ainda o programa de financiamento à agricultura irrigada, o ProIrriga, com crescimento de 34%. Essas informações foram apresentadas agora no balanço de desempenho do crédito rural pelo Mapa”, relatou.

Por fim, Montes destaca que o melhor desempenho do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB), ocorreu nas culturas de soja, milho, cana de açúcar, café e algodão. Os Estados que lideram o resultado do valor da produção são Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás. “Esse é um importante índice pois mostra o desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro dos estabelecimentos rurais”, ressaltou.

Fonte: Ascom

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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