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Notícias Em seminário sobre o tema

Ministro da Agricultura destaca importância do Brasil reduzir dependência dos fertilizantes importados

Produção Nacional de Fertilizantes e seus Impactos Econômicos, Ambientais e Sociais são tema de reunião de trabalho promovida pelo Ministério Público Federal (MPF). Até esta quinta-feira (05), o seminário reúne procuradores da República de todo o país, representantes do governo, integrantes dos setores de mineração e da agricultura, técnicos e especialistas para debater sobre o atual panorama do setor de fertilizantes, seus desafios e perspectivas.

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Fotos: Divulgação/Mapa

A Produção Nacional de Fertilizantes e seus Impactos Econômicos, Ambientais e Sociais são tema de reunião de trabalho promovida pelo Ministério Público Federal (MPF). Na quarta-feira (04), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, esteve na abertura do encontro e destacou a potencialidade nacional para a produção de alimentos para o mundo e a importância de reduzir a dependência dos fertilizantes importados.

Segundo ele, o seminário é um passo importante para que o Brasil possa continuar produzindo alimentos para o país e para o mundo. “Nós teremos uma crise alimentar no mundo, e o Brasil terá essa responsabilidade ainda maior, de colocar comida na mesa dos 200 milhões de brasileiros e também alimentar o mundo. E para isso, nós precisamos produzir cada vez mais”, disse o ministro.

Marcos Montes também pontuou que a crise entre a Rússia e a Ucrânia é uma oportunidade para o Brasil diminuir sua dependência de fertilizantes importados. Ele explicou que o Plano Nacional de Fertilizantes, lançado recentemente pelo governo, mostrou uma visão clara sobre o tema. “Hoje todos nós estamos debruçados para buscar alternativas para que o Brasil não seja tão dependente como é hoje”.

Quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, o Brasil encabeça a lista de países importadores. Cerca de 85% dos fertilizantes utilizados nacionalmente são importados, o que coloca os fertilizantes em segundo lugar na pauta da balança comercial de importações, atrás somente de óleo e gás. Em 2021, o Brasil externalizou aproximadamente US$ 15 bilhões na importação de 45 milhões de toneladas de fertilizantes.

Com as sanções à Bielorússia e, mais recentemente, com o conflito entre Rússia e Ucrânia, a oferta de fertilizantes é tema de discussões de como reduzir a dependência brasileira desses produtos essenciais à produção rural. Atualmente, os fertilizantes representam 40% do custo de produção ao profissional do campo e, por isso, novas cadeias devem ser incentivadas a partir de tecnologia e inovação.

O ministro ainda explicou que não se trata de o país alcançar a autossuficiência, mas sim de se ter autonomia, com um percentual reduzido de dependência externa para o fornecimento dos fertilizantes ao produtor.

A abertura do evento também contou com a participação do procurador-geral da República, Augusto Aras; do ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque; do secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Flávio Rocha; do diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha; e do senador Carlos Fávaro.

O diretor de Programas do Mapa, Luis Eduardo Rangel, participou na quarta-feira do painel sobre o panorama do setor de fertilizantes. Até esta quinta-feira (05), o seminário reúne procuradores da República de todo o país, representantes do governo, integrantes dos setores de mineração e da agricultura, técnicos e especialistas para debater sobre o atual panorama do setor de fertilizantes, seus desafios e perspectivas.

A reunião de trabalho é resultado de acordos de cooperação técnica firmados pelo MPF com o Ministério de Minas e Energia e com o Mapa. Entre os aspectos em debate no encontro estão a vulnerabilidade decorrente da dependência do Brasil das importações de fertilizantes e as iniciativas do governo e do setor privado para ampliar os investimentos na produção mineral.

Também serão discutidas alternativas nacionais de recursos minerais e a necessidade de conciliar segurança jurídica, preservação ambiental e proteção das comunidades afetadas nos novos projetos minerais.

O encontro pode ser acompanhado ao vivo pelo canal do MPF no YouTube.

Fonte: Mapa

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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