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Ministro da Agricultura destaca ações para a prorrogação de dívidas em decorrência de eventos climáticos

Carlos Fávaro enfatiza ação do Mapa visando a prorrogação dos investimentos e dos custeios para os produtores atingidos por enchentes/secas ou por queda de preços.

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Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou na última segunda-feira (13) da 20ª Feira Agropecuária de Balsas, maior evento de agronegócio no estado do Maranhão - Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou na última segunda-feira (13) da abertura da 20ª edição da Feira Agropecuária de Balsas (AgroBalsas), maior evento de agronegócio no estado do Maranhão.

Na ocasião, Fávaro enfatizou a ação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para a possibilidade de prorrogação dos investimentos e dos custeios daqueles produtores que foram atingidos por eventos climáticos ou por queda de preços. O ministro também tratou sobre a diversificação das linhas de crédito com mais recursos e da linha dolarizada com taxas de juros mais barata para os produtores que têm um hedge natural. “Teremos linhas de crédito atrativas para continuar expandindo, gerando mais empregos, mais oportunidades, mas com preservação ambiental”, afirmou ele.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, a principal produção agrícola do estado é soja, milho em grão e cana-de-açúcar. Já na pecuária, no ranking de produção estão galináceos, bovinos e suínos. Os dados são da Produção Agrícola Municipal (PAM) e da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM).

Ainda durante seu discurso, Fávaro destacou a modernização logística da região do Maranhão e do Matopiba realizada em conjunto com o Ministério dos Transportes. “O ministro Renan Filho, por determinação do presidente Lula, faz o maior programa de aceleração do crescimento da história do Brasil, investindo em infraestrutura rodoviária, ferroviária e até hidroviária, para que nós possamos chegar aos portos, aos pontos consumidores com as nossas commodities, com valor agregado e com logística mais barata”, ressaltou ele.

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen) é a realizadora da Agrobalsas. Na abertura, o presidente, Paulo Kreling, destacou que a região tem um grande potencial de crescimento agrícola, produzindo com responsabilidade e sustentabilidade.

Selo Sustentabilidade

Durante o evento, 35 produtores do Maranhão e do Piauí receberam o Selo Sustentabilidade e o Certificado com o padrão de produção de soja responsável (RTRS).

Para receber o certificado os produtores cumprem 108 indicadores, sendo o desmatamento zero é um dos requisitos. O documento comprova que as propriedades atendem as demandas e tendências do mercado e da sociedade, fazendo com que todo processo tenha o menor impacto socioambiental possível, assegurando melhores resultados financeiros ao produtor e possibilitando melhorias na gestão da propriedade e nas práticas agrícolas, minimizando riscos de incidentes, de multas e de autuações por parte dos órgãos ambientais e trabalhistas.

O governador do estado do Maranhão, Carlos Brandão, evidenciou o crescimento da região com o apoio e investimentos do governo federal. “Cada ano que passa a gente vê mais equipamentos, mais máquinas, mais concessionária. É mais geração de renda e emprego para Balsas”, disse Brandão.

Integraram a comitiva o coordenador gerais de Apoio às Superintendências do Mapa, Raul Amaducci; o superintendente Federal de Agricultura no Maranhão, Wellington Reis; o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Cláudio Lessa; a desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Daniele Costa; além de senadores e deputados federais.

Feira maranhaense

Na edição 2024, o tema escolhido é “O milagre no cerrado”. O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e do Brasil.

Entre os dias 13 e 18 de maio, os visitantes terão a oportunidade de conhecer ferramentas para prospecção do desenvolvimento regional, com inovação, transferência de informações nacionais e internacionais e tecnologia avançada.

De acordo com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), em 2023 a feira gerou 6,2 bilhões negócios, com 2824 marcas expostas para um público de aproximadamente 100 mil visitantes.

O lugar reúne, anualmente, produtores rurais, pecuaristas, empresários, instituições, educadores, estudantes, comércio varejistas e prestadores de serviços.

Fonte: Assessoria Mapa

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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