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Ministro da Agricultura defende prioridade para incentivo às exportações

Blairo Maggi espera que o Brasil amplie os acordos comerciais com outros países e promova melhor a imagem no exterior

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou na quarta-feira (14) que o incentivo às exportações é uma das prioridades da pasta. Ele participou de audiência na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

Segundo Maggi, o agronegócio representa 46,2% das exportações brasileiras e 21,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Já a participação do Brasil no comércio agrícola mundial é de 6,9%.

Blairo Maggi afirmou que, nos últimos anos, o Brasil ficou de fora de grandes acordos comerciais e alertou que o País não pode abrir mão do seu maior negócio. Para ele, é preciso identificar quais são os entraves e expandir o mercado internacional.

"Nessa questão dos acordos comerciais prioritários, o Brasil ficou muito displicente nos últimos anos, não participou dessas rodadas de negócios. Nós não nos envolvemos nos grandes acordos comerciais que o mundo fez e estamos perdendo terreno com isso. E eu diria o seguinte: não sei o que vai acontecer agora com a política do novo presidente dos Estados Unidos, se ele vai barrar alguma coisa ou não, mas, no caminho que estava indo, o Brasil estava perdendo o bonde da história em ter ficado de fora desses acordos comerciais internacionais", afirmou.

O ministro destacou que o Brasil deverá investir em oportunidades de negócios principalmente na Ásia, na África Austral e no México.

Presença internacional

Maggi acrescentou que é indispensável que o Brasil esteja presente nos eventos internacionais para garantir os seus interesses, principalmente na área de mudanças climáticas e biodiversidade.

"Nessas convenções mundiais que se faz, se nós não estivermos presentes, eles começam a gestar, a discutir algumas traves, algumas coisas que, no futuro, vão bater na agricultura. Por exemplo, nessa convenção do México agora, chegou-se a discutir, teve até uma proposta, de fazer uma moratória sobre o desenvolvimento de biotecnologia. Se você não está lá, se você não se posiciona contra, eles votam, vira uma resolução e acabou. Você não faz mais avanços de biotecnologia para a frente", disse o ministro.

Preservação ambiental

Blairo Maggi afirmou que o Brasil já fez muito pela preservação ambiental e espera que esses esforços sejam reconhecidos pela comunidade internacional.

"Nós já fizemos bastante. Nenhum país do mundo tem o que o Brasil tem: 61% do território preservado. Ocupamos 8% do nosso território para fazer agricultura e 19,7% para pecuária, 13% do nosso território é destinado às comunidades indígenas, 11% da preservação do Brasil é feita nas propriedades rurais por produtores brasileiros que não recebem absolutamente nada por isso e têm que manter as suas terras não ocupadas, não produtivas. E que custa para os produtores brasileiros e para o Estado brasileiro alguns bilhões de dólares por ano em preservação", disse Maggi.

O ministro Blairo Maggi concluiu sua fala na Comissão de Agricultura afirmando esperar que o Brasil invista em alguns setores de importação para ampliar os seus acordos com outros países e incentivar a indústria; que valorize a diplomacia e questões sanitárias e fitossanitárias; e promova a imagem do País no exterior.

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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