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Notícias Clube de Inovação

Ministro da Agricultura defende investimento em tecnologia e pesquisa para avançar no desenvolvimento sustentável

Carlos Fávaro falou sobre a necessidade de mostrar a eficiência e sustentabilidade da produção brasileira para melhorar a imagem no exterior.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou do lançamento do Clube de Inovação Soja, em Campinas (SP). Na ocasião, destacou dois pontos como desafios de sua gestão: melhorar a imagem do produtor rural brasileiro no exterior e o fortalecimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro: “Nosso desafio é mostrar que nossos produtores são eficientes, modernos e respeitam o meio ambiente” – Fotos: Divulgação/Mapa 

“O mercado externo não sabe que a imensa maioria dos nossos produtores e produtoras atuam com muita competência e respeito ao meio ambiente. O nosso desafio é mostrar que nossos produtores são eficientes, modernos e respeitam o meio ambiente”, afirmou.

Segundo Fávaro, produzir de forma sustentável é um grande salto de qualidade. E a produção sustentável não se traduz, necessariamente, em uma estratégia de desintensificação da agricultura. “A redução da escala de produção pode ser um modelo para alguns países. Mas o que serve para um não serve para outro. O que interessa é o resultado final: produzir e respeitar o meio ambiente. Defendo a proposta de produzir com sustentabilidade e intensificação”, salientou.

Para isso, a ideia é incorporar à agricultura cerca de 40 milhões de hectares hoje ocupados pela pecuária. “Com isso, praticamente dobramos tudo o que foi feito de 1500 até agora e tiramos a pressão sobre o desmatamento”, afirmou o ministro. Essa política cria oportunidades para os setores de máquinas e equipamentos, sementes, defensivos, além de gerar empregos na cidade e no campo. “Para isso, precisamos de inovação tecnológica”, reforçou.

Embrapa

Nesse momento, Fávaro falou da importância da Embrapa para o agro brasileiro. “Certamente não tem nenhum dos cerca de 5.500 municípios que não tenha uma tecnologia aplicada na roça, no campo, que não tenha sido gerada pela Embrapa.”

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro: “Precisamos de inovação tecnológica”

A empresa de pesquisa, que em 2023 comemora 50 anos, deve ser fortalecida pelo Mapa. A ideia é definir qual a Embrapa do futuro, o que a empresa pública precisa começar a pesquisar e com quem. Parceria com a iniciativa privada é um dos caminhos apontados pelo ministro para fortalecer a atuação da empresa. “Inovação e sustentabilidade são as palavras de ordem”, finalizou.

Inovação

Para o lançamento do Clube de Inovação Soja, a Bayer convidou 130 pessoas que representavam 48 entidades de 18 Estados brasileiros. De acordo com Fernando Prudente, diretor dos Negócios de Soja e Algodão da Bayer no Brasil, 90% dos tomadores de decisões relativas à cultura estavam presentes.

A ideia do clube é aproximar e fortalecer os elos da cadeia da sojicultura, atuando de forma conjunta. Segundo dados apresentados por Fernando, as exportações do agro brasileiro movimentam US$ 159 bilhões, sendo que a soja responde por 38% desse volume, ou seja, US$ 60,95 bilhões. A cultura representa 60% da área plantada no Brasil. Os membros do grupo devem se reunir em outras oportunidades durante o ano e um novo encontro do Clube de Inovação está agendado para agosto.

Três ex-ministros da Agricultura participaram do evento: Alysson Paolinelli, Roberto Rodrigues e Neri Geller. Integraram a comitiva do Mapa os secretários Roberto Perosa (Comércio e Relações institucionais), Renata Bueno Miranda (Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo) e o assessor especial Carlos Ernesto Augustin. Eles foram recepcionados pelo superintendente de Agricultura e Pecuária substituto de São Paulo, Esequiel Liuson, e pelo chefe da Divisão de Defesa Agropecuária (DDA-SP), Danilo Tadashi Kamimura.

Fonte: Assessoria Mapa

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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