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Ministro Blairo Maggi recebe reivindicações das entidades do agronegócio em Chapecó

O encontro reuniu mais de 400 pessoas entre dirigentes de agroindústrias, sindicatos, cooperativas, organizações do setor, parlamentares e o governador

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Defesa sanitária, Crédito, estrutura, desburocratização são algumas das reivindicações apresentadas pelas principais entidades do agronegócio – Sindicarne, Acav, Ocesc, Faesc, Fiesc entre outras – ao ministro Blairo Maggi, da Agricultura, no encontro com produtores e dirigentes nesta quinta-feira em Chapecó. O encontro reuniu mais de 400 pessoas no Centro de Cultura e Eventos Plínio De Nes, entre dirigentes de agroindústrias, sindicatos, cooperativas,  organizações do setor, parlamentares e o governador Raimundo Colombo.

O presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Glauco Corte, fez uma ampla exposição das potencialidades catarinenses e das necessidades do agronegócio, incorporando as reivindicações do Sindicarne (Sindicato da Indústria da Carne e Derivados de SC) e a ACAV (Associação Catarinense de Avicultura). Defendeu oito pontos, um dos principais, é estruturar uma política de subsídio ao custo do frete de grãos do centro oeste para o sul e criar um programa que propicie a comercialização de grãos preferencialmente no mercado interno porque a produção no Estado não atende a demanda da agroindústria.

Viabilizar transporte ferroviário do centro-oeste para o sul é outra prioridade das agroindústrias, pois a falta de um modal logístico onera a indústria e gera desvantagem competitiva para a cadeia produtiva de SC, contribuindo para a migração da produção e pondo em risco a sustentabilidade do agronegócio.

Santa Catarina é o Estado pioneiro na produção de aves e suínos, mas, parte das estruturas e plantas produtivas das agroindústrias não acompanharam a modernização necessária nos seus processos. Considerando a grande concorrência interna e externa, torna-se necessário disponibilizar linhas de crédito com foco na agroindústria para modernização do parque agroindustrial.

Outro pedido relaciona-se ao status sanitário e propõe reestruturar os repasses aos Estados e Municípios garantindo as atividades de defesa e status sanitário. Este pleito faz parte da segurança nacional, pois busca sustentar a produção e exportação de carnes pelo Brasil.

Outra dor de cabeça para o setor é a uniformização da fiscalização trabalhista. “A fiscalização trabalhista deve se basear na legislação vigente, buscando isenção e impessoalidade no tratamento. Essa demanda visa garantir a saúde e segurança do trabalhador sem prejudicar a produtividade e competitividade das agroindústrias catarinenses”, observa o presidente da ACAV, José Antônio Ribas Júnior.

As entidades reclamaram que a morosidade dos processos que tramitam no MAPA afetos a cadeia produtiva de suínos e aves estão relacionados com o excesso de burocracia. Também estão preocupadas com a segurança no transporte de cargas. Aumentou consideravelmente o roubo de cargas nas estradas brasileiras. Além do prejuízo com a perda dos produtos e veículos, ocorre a oneração dos seguros. “É primordial a interação com os órgãos competentes de segurança pública para garantir o transporte das cargas no Brasil”, expõe a presidente do Sindicarne, Irani Pamplona Peters.

Na área de laticínios, as propostas incluem unificar os sistemas de inspeção do leite, harmonizar (equalizar) o tratamento tributário, programa de aquisição de alimentos para todas as indústrias do país, proibir a reidratação do leite em todo o território nacional, definir critérios de importação, apoiar pesquisas relacionadas a padrões de qualidade do leite, prover recursos para melhorar a sanidade do rebanho e ampliar linhas de financiamento para expansão industrial.

Cooperativas

O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), Luiz Vicente Suzin, defendeu sete medidas de apoio ao setor. A Ocesc reivindica que os limites para o custeio pecuário de avicultura e suinocultura explorados no regime de parceria pecuária sejam atualizados. Também pede recursos para construção e ampliação de armazéns com linhas de crédito para construção e ampliação de armazéns com prazos e juros compatíveis com a atividade – 15 a 20 anos e 3,5% juros a.a.

A estrutura fundiária catarinense é predominantemente familiar (90% das propriedades rurais possuem até 50 hectares) embora o Estado seja o quinto produtor nacional de alimentos.  Por isso, a Ocesc quer a manutenção das linhas de recursos do PRONAF para custeio e investimentos.

Também pede a manutenção do atual selo “Combustível Social” que visa incentivar, valorizar, beneficiar o sistema de produção da Agricultura Familiar, que se mantém no campo, proporcionando renda e reduzindo o êxodo rural. O Programa Nacional de Produção de BioDiesel – PNPB, permite que a indústria esteja, literalmente, em contato direto com a base produtiva, observando todas as etapas à jusante e à montante da cadeia, com garantia de alocação mercadológica do produto.

Outras manifestações dos cooperativistas defendem a produção de energia eólica e fotovoltaica (Brasil por sua vez possui amplas condições para a geração de energia elétrica a partir destas duas fontes, abundantes e permanentes) e a desburocratização no meio rural (excesso de normas, regulamentos, leis, decretos e atos normativos dificultam e emperram a atividade rural).

A Ocesc pede a revisão dos valores da TCFA (taxa de controle e fiscalização ambiental) cobrada pelo Ibama.

Fonte: Assessoria

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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