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Ministério da Agricultura promove Espaço BioInova durante 32º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Iniciativa propôs apresentações e debates sobre o fomento à produção sustentável, promoção da inovação aberta, educação e capacitação para o setor.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contou com um espaço exclusivo dedicado ao diálogo sobre o setor de bioinsumos no 32º Congresso Brasileiro de Microbiologia (CBM), em Foz do Iguaçu (PR), realizado entre na última semana, entre quarta (180 e sexta-feira (20). O Espaço BioInova promoveu apresentações e debates sobre o fomento à produção sustentável, promoção da inovação aberta, educação e capacitação para o setor, além da divulgação e incentivo à pesquisa, bem como acesso ao mercado.
O Espaço BioInova é uma iniciativa da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), executada pelo Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuária (Diagro), por meio da Coordenação de Bioinsumos e Novas Tecnologias (Corbio). Trata-se de uma parceria da Rede de Inovação em Bioinsumos, com colaboração entre o Mapa, o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), o Senai CETIQT, o Sebrae Paraná, o Sebrae Nacional, a Iguassu Valley e a Sociedade Brasileira de Microbiologia.
A programação contou com um webinar, no dia 10, com tema “Oportunidades e Conexões: Atuação da Rede de Inovação em Bioinsumos”. Já no dia 18, foi ministrado um workshop presencial intitulado “Pesquisar, Inovar e Empreender: saiba como iniciar seu negócio inovador a partir do seu capital intelectual”. As atividades do dia 20 ficaram por conta do painel interativo presencial em Bioinsumos, com a palestra da coordenadora-geral de Bioeconomia e Recursos Genéticos da Diagro/Mapa, Valéria Burmeister Martins e participação de várias instituições públicas e privadas. O encerramento foi realizado em formato híbrido, no Espaço de Matchmaking da Rede de Inovação em Bioinsumos.
Segundo Valéria Martins, o evento contou com a participação de grandes nomes da Ciência e pesquisa brasileira, além da presença ativa do público on-line. A coordenadora também avaliou os resultados obtidos e o comportamento dos envolvidos. “Abordamos o papel que o governo representa em relação ao tema por meio do PNB, que é uma política pública para ampliação e uso de bioinsumos em busca de uma agropecuária mais sustentável. Ao final, observamos que todos os envolvidos – academia, sociedade civil, produtores, empresas, indústria, governo e pesquisa – perseguem um objetivo comum. Embora existam divergências, todos têm o foco direcionado para a sustentabilidade. Essa união contribui para a exponencialidade do setor de bioinsumos”, argumentou.
O evento, totalmente gratuito, promoveu atividades virtuais e híbridas, com transmissão ao vivo no canal da ABBI no YouTube e na página da Rede de Inovação em Bioinsumos no Catalisa Hub. As atividades presenciais, por sua vez, aconteceram no Rafain Palace Hotel & Convention.
Espaço BioInova
A primeira edição do Espaço BioInova foi realizada durante o 23º Simpósio de Controle Biológico entre os dias 24 e 27 de julho deste ano, em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), e apresentou a capacidade da ação para engajar o ecossistema de inovação nacional em bioinsumos. Em Foz do Iguaçu, nesta segunda edição, o ambiente contou com uma programação dedicada à bioinovação na agropecuária.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.
