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Suínos / Peixes

Ministério da Agricultura não atende pedidos da suinocultura

O atual momento da suinocultura, que passa por aumentos no custo de produção devido à alta dos insumos vive um cenário de incerteza

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Um cenário de incertezas. É assim que pode ser descrito o atual momento da suinocultura, que passa por aumentos no custo de produção devido à alta dos insumos.

O milho, principal componente da alimentação do suíno, subiu de R$ 24,00 para mais de R$ 50 (saca de 60 quilos), em média, se comparado 2016 com 2015. Já o preço pago pelo quilo do suíno vivo, no entanto, não acompanhou o movimento, permanecendo nas mesmas faixas do ano anterior e, por vezes, bem menor que o necessário para não causar prejuízos ao criador. “Sem dúvida, a escassez do milho trouxe dificuldades para a atividade, fazendo com que, no primeiro semestre de 2016, os suinocultores se desestruturassem. A alta no valor dos insumos aumentou o custo de produção, passando de R$ 3,00 o quilo em 2015 para R$ 4,20 o quilo em 2016, em média”, comenta o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, Valdecir Luis Folador, que complementa que o farelo de soja – outro ingrediente importante da ração – também acompanhou a elevação nos preços. Há um ano, neste período, a pesquisa semanal da cotação feita pela ACSURS apontou o valor médio de R$ 1.040,00 pela tonelada do farelo de soja, que agora está em R$ 1.520,00.

Folador reclama que o Ministério da Agricultura não está atendendo aos pedidos da suinocultura. “O Ministério está inerte. Precisamos que haja medidas para auxiliar o setor neste momento de dificuldades”, brada o dirigente.

Atualmente, o Estado conta com 340 mil matrizes e 10% desse volume deverá deixar de existir até o final do ano, devido à escassez do milho e consequente falta de rentabilidade. Segundo Folador, a crise vai afetar não somente o produtor independente, mas também o integrado. “Em especial, os integrados que têm UPL (Unidade Produtora de Leitões), pois as integradoras vão solicitar aos criadores que reduzam seus planteis para terem, posteriormente, menos animais no campo, diminuindo assim os custos da alimentação. Desde maio vem acontecendo uma reestruturação dos planteis, com redução do número de animais em todas as regiões produtoras do RS”, explica.

Pleitos

No mês de maio, Folador reuniu-se com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, com a participação da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), para explanar as entraves que os setores suinícola e avícola estão enfrentando desde o início do ano, causados, em especial, pela alta no preço do milho.       

Entre os pleitos levantados destacam-se a isenção do PIS/COFINS para importação de milho, o aumento do limite de venda de milho balcão e de volume de milho por suinocultor, que precisa ser de até 27 toneladas por produtor ao mês, e a prorrogação de dívidas. Também foi solicitada a revogação do comunicado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre o Programa de Abastecimento Social – Vendas em Balcão emitido em abril, que contempla apenas os produtores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Fonte: Assessoria

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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