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Ministério da Agricultura leva fórum sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono ao Paraná

Alternativas para o aproveitamento econômico dos dejetos serão apresentadas na PorkExpo. Essa é a décima edição do Fórum que já capacitou mais de 1.100 suinocultores no País

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O estado do Paraná está entre os cinco maiores produtores de carne suína do Brasil. Uma das alternativas de rentabilidade e sustentabilidade é trabalhar com os dejetos dos animais e reaproveitar os milhões de metros cúbicos de rejeitos acumulados no estado. Os produtores rurais podem melhorar a qualidade do ar, do solo e da água, e gerar energia e biofertilizantes ao tratar os resíduos dos animais.

Experiências sobre uma produção mais sustentável e rentável na suinocultura serão apresentadas pelos integrantes do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono na PorkExpo, em Foz do Iguaçu, no próximo dia 18 de outubro às 08h30 (Hotel Recanto Cataratas Resort & Convention, Sala 2). Temas como viabilidade econômica, tecnologias de produção mais limpa na suinocultura, Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), casos de sucesso e linhas de crédito estão entre os assuntos a serem apresentados pelos palestrantes.

Os consultores do projeto percorreram o País em busca dos bons modelos de tratamento de dejetos animais, tecnologia preconizada pelo Plano ABC, e em seguida realizaram a avaliação econômica dos mesmos. O resultado dessa pesquisa está sendo propagado nos fóruns. O objetivo do evento é sensibilizar os envolvidos na cadeia de produção de carne suína para o uso de tecnologias que reduzam a emissão de carbono e propiciem maior sustentabilidade às atividades, além de divulgar e promover os benefícios da produção com baixa emissão de carbono.

9ª Edição: Dourados/MS

A última edição do Fórum foi realizada no dia 16 de setembro, no município de Dourados, Mato Grosso do Sul. Cerca de 100 participantes, em sua grande maioria suinocultores da região, tiveram a oportunidade de receber informações sobre o reaproveitamento dos dejetos animais. O encontro foi no auditório do Sindicato Rural de Dourados, no Parque de Exposições.

Atualmente, segundo os profissionais, a renda que o produtor pode conseguir ao realizar o tratamento dos resíduos dos animais é significativa, e consequentemente traz a possibilidade de mitigar os impactos ambientais, além de aumentar a oferta de biogás e reduzir os custos de produção, de fertilizantes industrializados e da emissão de gás metano (CH4) e de outros Gases de Efeito Estufa (GEE).

Luiz Carlos Alfredo, que está na atividade há cinco anos, costuma pensar na sustentabilidade e na economia de energia de sua propriedade. Atualmente, utiliza os dejetos dos animais para fazer a fertirrigação. “As palestras apresentadas aqui no fórum foram muito boas para aprender mais sobre a questão do reaproveitamento dos resíduos dos animais, principalmente sobre o uso do biodigestor e os pontos sobre o consumo de energia que podemos gerar. Vou analisar as possibilidades e pretendo aplicar na minha propriedade”, diz.

Para o produtor de suínos Tarcilo Bernardo, o fórum traz pontos importantes para a realidade da suinocultura, pois amplia os conhecimentos na atividade ao economizar na questão energética e aplicar na rotina da fazenda. Bernardo possui um biodigestor e destaca que o investimento nessa área auxilia de forma econômica e ambiental.  “Hoje tenho um pequeno biodigestor que uso para aquecer os leitões, mas pretendo ampliar a produção de biogás com a instalação de mais um biodigestor. Dessa forma, evito forno e lenha. O que vi hoje aqui no fórum já quero utilizar para a minha realidade”, pontua.

Balanço

O Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono já alcançou diretamente mais de 1.100 participantes presentes nos fóruns. A partir das palestras, produtores começaram a repensar o modelo de produção nas fazendas por meio do aproveitamento econômico dos dejetos. O que antes era considerado um problema, hoje se tornou uma solução. Para auxiliar os produtores, o Ministério da Agricultura também lançou cartilhas com informações sobre as alternativas sustentáveis e viáveis em relação ao tratamento de dejetos.

As ações de difusão tecnológica fazem parte do projeto que é coordenado pelo MAPA com o apoio da Embrapa Suínos e Aves, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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