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Ministério da Agricultura coordena missão comercial brasileira no Japão

Objetivo é promover novas possibilidades de negócios para a exportação de produtos nacionais.

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Uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participa até esta segunda-feira (21) da Missão Comercial em Tóquio, no Japão. O objetivo é identificar oportunidades para comercialização de produtos da agricultura familiar no Japão.

A delegação brasileira, formada por servidores das Secretarias de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/ Mapa), de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF/ Mapa), e ainda, agricultores de cinco cooperativas, participam de reuniões, na Embaixada do Brasil (em Tóquio), com interlocutores japoneses com potencial de importação dos produtos brasileiros (café, cacau, chocolate, farinha de mandioca, melaço, cerveja orgânica , suco de laranja e erva-mate).

Fotos: Divulgação/Mapa

O Brasil participa também da 15ª edição do Festival Brasil, realizada pela Câmara de Comércio Brasileira no Japão (CCBJ), que acontece nos dias 19 e 20 de novembro, no Parque Yoyogi, na capital do Japão. É a maior festa da comunidade brasileira no país e na Ásia, fazendo parte do calendário de eventos da Prefeitura de Tokyo.

Segundo a organização, a estimativa é que circulem cerca de 50 mil pessoas por dia. Durante o festival, ocorrerão atividades culturais, venda de produtos típicos brasileiros, programação cultural e mostra institucional.

O Mapa, com o apoio da adidância e da embaixada do Brasil no Japão, participará do evento com um estande para a promoção da imagem do Brasil nos aspectos de sustentabilidade da produção, valorização da produção ética e biodiversidade.

O Brasil exportou para o Japão US$ 501,27 milhões em agosto deste ano. No mesmo mês de 2021, foram US$ 220,27 milhões, representando um aumento de 127,6%. Os quatro principais produtos foram milho, carne de frango in natura, soja em grãos e farelo de soja. Foi maior valor da série histórica iniciada em 1997.

Fonte: Ascom Mapa

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Conab orienta como ter acesso ao milho do ProVB no Rio Grande do Sul

Programa destina-se a avicultores, suinocultores, bovinocultores, caprinocultores, ovinocultores, bubalinocultores, coturnicultores e aquicultores detentores da DAP/Pronaf ou CAF/Pronaf.

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Foto: Guilherme Viana

O estoque de milho em grãos para ser comercializado por meio do Programa de Venda em Balcão (ProVB) no estado do Rio Grande do Sul está disponível nos municípios de Cruzeiro do Sul, Erechim e Santa Rosa. Ainda esta semana deverá ser lançado aviso para contratação de frete para remoção do cereal, incluindo os municípios de Marau e Camargo.

O ProVB é executado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O programa destina-se a avicultores, suinocultores, bovinocultores, caprinocultores, ovinocultores, bubalinocultores, coturnicultores e aquicultores detentores da DAP/Pronaf ou CAF/Pronaf.

Ainda que não tenham esses documentos, também podem participar os criadores que explorem imóvel rural com área equivalente a até 10 módulos fiscais ou enquadre-se em critérios objetivos estabelecidos para a definição da renda bruta anual vigente no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Não é permitida a participação de pessoa jurídica no ProVB.

Desta forma, os criadores que atendem os requisitos e têm interesse em acessar o milho vendido no ProVB devem se cadastrar no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais e Demais Agentes (SICAN). O registro no sistema deverá ser preenchido via internet, onde também constam orientações para preenchimento.

Clique aqui para acessar o SICAN. Para ter mais informações entre em contato com a Superintendência Regional do Rio Grande do Sul através do telefone (51) 3314.4101, WhatsApp  (51) 3314 4161 ou via e-mail rs.sureg@conab.gov.br.

 

Fonte: Assessoria Conab
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Dificuldade no transporte do suíno vivo para abate reduz ritmo de negócios no Rio Grande do Sul 

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento feito pelo Cepea mostra que as enchentes no Rio Grande do Sul vêm dificultando os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade.

Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento.

Alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves.

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Ministro da Agricultura aponta medidas para apoiar agronegócio no Rio Grande do Sul

Entre as iniciativas estão a proposta para a suspensão dos pagamentos das dívidas dos produtores rurais gaúchos por 90 dias e a importação de arroz para manter estabilidade no preço.

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Foto: Henrique Raynal/CC

Após a 5ª reunião ministerial na Sala de Situação do Rio Grande do Sul, no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou as primeiras iniciativas para apoiar o agro brasileiro, diante das adversidades climáticas vivida pela região Sul do país.  

De acordo com Fávaro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) enviou uma proposta para o Conselho Monetário Nacional (CMN) para a suspensão dos pagamentos das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul por 90 dias, com a possibilidade de prorrogação. O pleito foi encaminhado à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o conselho deverá analisar em reunião extraordinária. “Foi pedido ao Conselho Monetário Nacional a prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor, quer seja custeios ou investimentos, visto que o setor já vinha com problemas de secas nos últimos três anos. Já tinham medidas sendo tomadas, mas agora se agravou com as chuvas”, explicou o ministro. “Depois começa, então, as medidas de reconstrução, investimentos e custeios do setor dos municípios afetados”, completou. 

Ainda, durante sua fala, o ministro Fávaro informou que o Governo Federal está preparando uma Medida Provisória (MP) que visa liberar a importação de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país. 

A decisão foi tomada diante do alto volume de chuvas na região Sul, afetando a produção gaúcha, responsável por cerca de 70% do arroz produzido no Brasil. Fávaro reforçou que a medida não irá concorrer com os agricultores brasileiros, pois o produto comprado no comércio externo deve ser repassado apenas para pequenos mercados. “Já está sendo preparada uma Medida Provisória autorizando a Conab a fazer compra na ordem de 1 milhão de toneladas. Já deixei isso muito claro com os produtores hoje, com os sindicatos, com a Federação da Agricultura: não é concorrer. Neste momento, é para evitar especulação com o arroz, até porque os produtores já têm para suprir a demanda nacional, porém, tem dificuldade logística. Com a dificuldade logística para abastecer, vem a especulação.”, reforçou. 

Mais cedo, em entrevista, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a proposta. “Se for o caso, para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, declarou. 

Também foi defendida pelo ministro do Mapa a criação de um fundo de aval, viabilizando a tomada de crédito por parte dos produtores impactados. “Nesta hora, na minha avaliação, é necessário que as linhas de créditos venham atreladas a um fundo garantidor para que o produtor possa ter o acesso efetivo na ponta e que a reconstrução aconteça”, disse. Como exemplo, Fávaro destacou o que foi feito na pandemia com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). “Eu sugiro que seja um fundo garantidor feito pelo governo aos moldes do que já aconteceu na pandemia, que foi o Pronampe”, ressaltou.

O ministro também mencionou que a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) darão prioridade ao empenho de emendas parlamentares direcionadas à aquisição de máquinas, como retroescavadeiras e niveladoras. O objetivo principal é utilizar o maquinário na reconstrução de estradas vicinais no interior do Estado. Ele enfatizou a importância de cadastrar os municípios que devem ser beneficiados para garantir o pagamento imediato dos recursos, destacando que a bancada gaúcha já havia feito essa indicação.

Fonte: Assessoria Mapa
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