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Minerva Foods lança Relatório de Sustentabilidade 2021
Edição marca trabalho intensivo nos três pilares de sustentabilidade, com destaque para os avanços ambientais no combate ao desmatamento e na gestão das emissões de GEE.

A Minerva Foods, líder em exportação de carne bovina na América do Sul e uma das maiores empresas na produção e comercialização de carne in natura e seus derivados na região, apresenta seu Relatório de Sustentabilidade 2021. Em sua décima primeira edição, o material da Companhia apresenta a toda a sociedade, aos colaboradores e aos investidores um panorama do desempenho econômico, social, ambiental e de governança corporativa ao longo do último ano.
“O ano de 2021 representou um avanço muito positivo na forma como nos posicionamos nas iniciativas de ESG e construímos um futuro próspero para nosso negócio e nossa cadeia de valor. O período nos proporcionou evoluções expressivas em frentes que são fundamentais no trabalho de sustentabilidade, que destacaram a Minerva Foods no mercado e contribuíram efetivamente para o desenvolvimento do negócio”, afirma Taciano Custódio, diretor de sustentabilidade da Minerva Foods.
No pilar ambiental, conforme anunciado em sua estratégia de Sustentabilidade, a Minerva Foods deu um novo passo na rastreabilidade de cadeias ao ampliar a adoção da tecnologia de monitoramento geoespacial para 100% das fazendas fornecedoras diretas no Paraguai, totalizando mais de 12 milhões de hectares monitorados no país. A empresa já havia sido pioneira no monitoramento de 100% de seus fornecedores diretos no Brasil, e, além do avanço em território paraguaio, iniciou a implantação da tecnologia para os fornecedores da Colômbia e Argentina.
A Companhia inovou ao se tornar a primeira empresa do setor a integrar aos seus sistemas internos o Visipec, uma ferramenta de rastreabilidade que funciona de forma complementar aos sistemas de monitoramento, avaliando riscos de fornecedores indiretos na Amazônia. A integração tornou a análise sobre os diretos e indiretos mais ágil e eficiente. Além disso, a Minerva Foods lançou em parceria com a Niceplanet o SMGeo Prospec, o primeiro aplicativo voltado para produtores rurais monitorarem seus fornecedores, transferindo a mais alta tecnologia utilizada em seus sistemas de análise e monitoramento, para a palma da mão do produtor.
Como consequência ao trabalho realizado ao longo dos anos, a Minerva Foods alcançou 100% de conformidade socioambiental em auditoria realizada pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA). A auditoria é a única verificação de terceira parte da cadeia com a supervisão do MPF, sendo considerado o principal e mais confiável órgão de verificação da cadeia produtiva brasileira, em parceria com a ONG Amigos da Terra — Amazônia Brasileira. O relatório avaliou os resultados de empresas comprometidas com as agendas de combate ao desmatamento ilegal na pecuária.
Programa Renove
O ano marcou ainda a criação do Renove, programa elaborado a fim de promover o engajamento e atuação colaborativa com os pecuaristas fornecedores em práticas de baixa emissão de carbono e adoção de tecnologias e metodologias internacionalmente reconhecidas para mensurar o balanço de carbono nas propriedades, que já alcançou 91 fazendas no Brasil, Argentina, Colômbia, Paraguai e Uruguai.
Dentre os projetos trabalhados pelo Renove, a Minerva Foods anunciou sua parceria com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) para participação no Carbon On Track, plataforma que confere mais transparência na medição do balanço de carbono. O estudo aconteceu em fazendas da América do Sul e utilizou os dados de 25 propriedades parceiras da Minerva Foods no continente. No total, foram 185 mil hectares de pastagem e mais de 232 mil cabeças de gado avaliados e o resultado mostrou que todas as fazendas participantes emitem, em média, 44% menos gases de efeito estufa em comparação com a média mundial de emissões para a atividade, que é estimada em 19,9tCO2e por tonelada de carne produzida, de acordo com a análise de mais de 30 artigos científicos.
Créditos de carbono
Em 2021 também foi concluída a primeira comercialização de créditos de carbono para a redução certificada de emissões de gases de efeito estufa (GEE) a partir da MyCarbon, subsidiária da Minerva Foods dedicada ao desenvolvimento e comercialização de créditos de carbono.
PAACO
Em linha com o trabalho de bem-estar animal, as unidades produtivas da Minerva Foods alcançaram uma média de 99,4% de atendimento nas auditorias PAACO – Professional Animal Auditor Certification Organization. O protocolo atesta que o processo dentro da empresa atende os mais rígidos padrões de qualidade e garante que os trabalhos sejam realizados em conformidade com as melhores práticas internacionais de bem-estar animal.
Programa Estar Bem
Com foco no cuidado de seus colaboradores, a Minerva Foods continuou investindo no Estar Bem, programa de apoio e fomento à qualidade de vida de seus profissionais e familiares. A iniciativa está presente em todos os países e oferece serviços de saúde, nutrição, apoio psicológico, consultoria financeira e jurídica, entre outros. Os índices de saúde e segurança ocupacional estão entre os melhores resultados do setor e a Companhia continuou monitorando a situação da pandemia de COVID-19, implementando medidas de prevenção ao contágio e conscientizando sua equipe de trabalho sobre cuidados com a saúde e sobre a importância da vacinação com o ciclo completo.
Refletindo as práticas de sustentabilidade no campo ambiental, social e de governança (ESG), a Minerva Foods passou a integrar as carteiras do Índice Carbono Eficiente (ICO2) e Índice de Sustentabilidade Empresarial da (ISE), que pertencem à B3. A Companhia é a única empresa do setor de proteína bovina a ingressar na edição 2022 do ISE B3, sendo o segundo ano consecutivo em que faz parte do grupo.

Notícias Com mais de 200 casos no anoA Agência de
Paraná reforça ações contra a raiva após avanço de casos em animais de produção
Órgãos estaduais discutem ações conjuntas, reforçam controle de morcegos hematófagos e recomendam vacinação em todo o território paranaense.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) promoveu uma ação de combate e prevenção contra a raiva durante a 21ª Expovale nesta semana em Ivaiporã, município do Vale do Ivaí. A primeira oficina sobre o impacto da raiva no contexto da Saúde Única foi uma atividade respaldada pelo Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros, que é executado pela agência no Estado. Na ocasião, foram abordados assuntos como o monitoramento de abrigos de morcegos hematófagos e investigação de casos suspeitos.
Considerada uma das doenças de maior importância em Saúde Pública, a raiva permanece como uma das zoonoses mais letais, com grandes impactos econômicos, sociais e sanitários. Quando abordada à ótica da Saúde Única, que engloba a saúde humana, a saúde animal e o meio ambiente, o controle depende de uma atuação integrada entre diversos setores públicos.
O chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, alerta sobre a ameaça da zoonose e chama atenção sobre os números da doença no Estado. “O vírus da raiva é transmitido por um tipo de morcego hematófago e pode ser letal para os animas e para os humanos”, explica. “Os casos comprovados da doença em herbívoros no Paraná durante o último ano chegaram a 258. Em 2025, foram investigados mais de 400, destes, 218 casos confirmados até agora”.
A doença circula tanto em territórios urbanos, onde cães e gatos são os principais transmissores, quanto no em ambientes rurais, territórios em que os morcegos hematófagos são os principais reservatórios e responsáveis pela transmissão aos animais de produção. Diante desse cenário, foi realizada a oficina, unindo o órgão de defesa agropecuária do Estado do Paraná e a 22ª Regional de Saúde.
Durante a oficina, a Adapar falou sobre o grupo de animais de produção que é mais afetado pela doença, composto por bovinos, equinos, pequenos ruminantes e suínos e trouxe para discussão ações cruciais para o controle e prevenção da raiva, atuando diretamente no ciclo rural.
Prevenção
A autarquia realiza o cadastramento e o monitoramento dos abrigos de morcegos hematófagos – controle da espécie Desmodus rotundus –, investiga casos suspeitos em herbívoros com coleta de material e executa ações em focos de raiva. Além disso, são desenvolvidas atividades de educação sanitária, como a identificação dos morcegos hematófagos, o reconhecimento dos sinais clínicos da doença nos animais e como realizar a notificação.
Também foi apresentado o recente foco de raiva registrado em um bovino no município de Pitanga, na região Central do Estado, e as medidas adotadas pela agência.
Vacinação
A vacina contra a raiva tem baixo custo, pode ser aplicada pelo próprio produtor e deve ser dada anualmente. A vacinação preventiva é a melhor forma de combate direto. Uma vez que o animal apresenta sinais clínicos não há tratamento. Atualmente, a vacinação é obrigatória em 30 municípios do Oeste, conforme a portaria nº 368/2025 da Adapar.
A escolha dos municípios levou em conta a quantidade de focos registrados nos últimos anos, a proximidade com o Parque Nacional do Iguaçu, a ocorrência de áreas compartilhadas de transmissão e o elevado número de pessoas que precisaram de tratamento após contato com animais suspeitos. A obrigatoriedade abrange apenas 30 municípios, mas a vacinação é aconselhada em todo o território paranaense.
Ambiente urbano
Ao discutir sobre a raiva no contexto urbano, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), órgão responsável pela vigilância epidemiológica em humanos, cumpriu o papel de elucidar dúvidas e falar sobre as ações de monitoramento de casos suspeitos em humanos e em animais domésticos. Além disso, também foram informadas as formas corretas de tratamento pós-exposição e a importância das campanhas educativas e de sensibilização da população.
Na prática, são as equipes das secretarias municipais e estaduais que acolhem a população quando há mordeduras ou possível exposição, garantindo que o tratamento seja iniciado a tempo de salvar vidas. Mesmo sendo uma doença de fácil prevenção a raiva continua avançando por falta de cuidado da população. A atuação conjunta entre saúde humana, defesa agropecuária e meio ambiente, somada à vacinação animal e à informação da sociedade é uma forma eficaz de combater a enfermidade.
Expovale
A Expovale é uma exposição agropecuária e industrial da cidade, considerada a maior feira da região do Vale do Ivaí. O foco da exposição é na realização de negócios, promoção da inovação e fortalecimento produtivo. A edição de 2025 foi realizada entre 14 e 19 de novembro. Além de shows, o evento comemorou os 64 anos do município.
Notícias
Código georreferenciado traz mudanças na forma de identificar propriedades rurais
Ferramenta aumenta precisão logística, facilita fiscalização e organiza dados territoriais em todo o país.

A Câmara dos Deputados deu mais um passo na modernização da gestão territorial do campo. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou, na terça-feira (18), o parecer do relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), ao Projeto de Lei 2.898/2021, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).
A proposta altera a Lei 6.538/1978, que dispõe sobre os serviços postais, para assegurar a designação de um código de georreferenciamento às propriedades rurais e agroindustriais em todo o país.
O objetivo do texto é facilitar a identificação e localização dessas áreas, ampliar a precisão logística, garantir maior segurança jurídica e permitir avanços na integração de dados territoriais.
O projeto já havia sido aprovado anteriormente na Comissão de Agricultura (CAPADR) e na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCTI). Na CCJC, cabia apenas o exame de admissibilidade, etapa necessária para atestar constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da matéria.
Ao apresentar seu voto, Delegado Paulo Bilynskyj, integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), destacou que o texto é enxuto e juridicamente sólido. “Trata-se de um projeto simples, claro e bem articulado. Não há qualquer ofensa a direitos ou garantias constitucionais, tampouco afronta à legislação vigente. Do ponto de vista jurídico e técnico, o PL é absolutamente adequado”, afirmou o relator.
Ele reforçou ainda que a proposta segue os parâmetros da Lei Complementar 95/1998, que orienta a elaboração legislativa. “A alteração é objetiva e não cria redundâncias ou conflitos. Mantém-se fiel à estrutura normativa e contribui para o aperfeiçoamento da legislação”, completou.
Modernização do campo
O deputado Evair Vieira de Melo, coordenador de Direito de Propriedade da FPA, celebrou o avanço da proposta, destacando que a iniciativa atende a uma demanda crescente da agricultura brasileira por precisão, rastreabilidade e segurança territorial. “O georreferenciamento é hoje uma ferramenta indispensável. Ele fortalece a gestão das propriedades rurais, melhora o acesso a serviços e políticas públicas e coloca o Brasil na rota da agricultura de precisão”, elencou o autor do projeto.
Segundo Evair, a medida também contribui para o ordenamento territorial e para a eficiência dos serviços postais e logísticos no meio rural. “Cada propriedade poderá ter um código definido, o que facilita desde entregas até ações de fiscalização, crédito e assistência técnica. É um avanço simples, mas de enorme impacto para o produtor rural”, completou.
Notícias
Dia de Campo C.Vale terá receitas premiadas como destaque da programação
Pratos preparados por associados vencedores do concurso gastronômico serão apresentados entre 02 e 04 de dezembro no campo experimental de Palotina (PR).

Os visitantes do Dia de Campo C.Vale, que ocorre nos dias 02, 03 e 04 de dezembro no campo experimental da cooperativa em Palotina (PR), terão a oportunidade de conhecer receitas criadas pelos associados vencedores do concurso gastronômico da cooperativa. O destaque das preparações são as proteínas produzidas pela C.Vale Alimentos.
O concurso reuniu, nos dias 14, 15 e 16 de outubro, 16 associados que prepararam 18 receitas, todas tendo como ingrediente principal os produtos da cooperativa. Cada participante recebeu avental e toque blanche, o tradicional chapéu de chef, e contou com orientação do chef Alexandre Bressanelli e da nutricionista Isadora Wagner Souza, que também atuaram como jurados.
- 16 associados apresentaram receitas com produtos CVale Alimentos
- Os participantes foram orientados pelo Chef Alexandre Bressanelli
A premiação ocorreu no dia 04 de novembro, na Asfuca de Palotina (PR), durante um almoço especial. As 12 melhores receitas receberam bolsas térmicas com produtos C.Vale e terão destaque no Dia de Campo, sendo apresentadas aos visitantes durante os três dias do evento.
Além disso, todas as receitas farão parte de um livro que será distribuído no evento. “Ingredientes de qualidade e talento de quem produziu, não tem como dar errado”, exaltou Alfredo Lang, presidente do Conselho de Administração da C.Vale, durante a premiação.
Receitas e programação do Dia de Campo
Dia 2 de dezembro
- Luana Queiroz Stolaric Nogueira – Tilápias C.Vale ao forno
- Luana Queiroz Stolaric Nogueira – Sarapatel de frango
- Raquel Claus – Torta de filé de tilápias da Salete
- Sandra Pandini – Torta da família
Dia 3 de dezembro
- Juliana Afonso Branco dos Santos – Frango galego com batatas gratinadas e legumes salteados
- Rita Celina de Moraes – Galinhada
- Josenei Calvi – Macarrão da nona com molho de linguiça
- Lariane Aline Paludo Brandt – Agnoline
Dia 4 de dezembro
- Lenir Sartori Benetti – Aperitivo crocante com creme de alho
- Vilma Rufato Gonçalves – Caldo mineiro
- Giuliano Antônio Rossato – Omelete cremoso com filé de tilápia do João Pedro
- Iris Rafaella Carvalho Cordeiro – Tilápia guisada
O evento, que combina inovação gastronômica e valorização da produção local, reforça o papel da C.Vale em integrar associados, produtores e consumidores, promovendo tanto a qualidade dos produtos quanto o conhecimento e a tradição culinária da região.





