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Minerva Foods é primeira empresa do setor a integrar ferramenta para avaliação de fornecedores indiretos em seu sistema de monitoramento da cadeia
Com a integração do Visipec às ferramentas internas, a Companhia otimiza o processo de acompanhamento de fornecedores diretos e indiretos
A Minerva Foods, líder em exportação de carne bovina na América do Sul e uma das maiores empresas na produção e comercialização de carne in natura e seus derivados na região, antecipou em quatro meses a integração da tecnologia Visipec – para análise de riscos de fornecedores indiretos – junto aos seus sistemas internos.
Com essa ação, a Companhia passa ser a primeira empresa do setor a utilizar a ferramenta por meio da integração com os seus sistemas internos, além de tornar a análise sobre os diretos e indiretos mais eficiente e ágil. O Visipec, com base em dados públicos, fornece aos frigoríficos maior visibilidade em suas cadeias de fornecimento para que possam incluir propriedades de fornecedores indiretos em seus sistemas para mapeamento de riscos.
A ferramenta utiliza as Boas Práticas acordadas no Grupo de Trabalho de Fornecedores Indiretos (GTFI), o principal fórum de discussão para avançar com soluções viáveis para a inclusão de fornecedores indiretos em sistemas de gestão da cadeia de suprimento dos frigoríficos, como protocolo para analisar os fornecedores indiretos. Dessa forma, a Minerva Foods aprimora sua atuação e torna o trabalho de mapeamento da cadeia de suprimentos ainda mais amplo.
“A junção do Visipec aos nossos sistemas internos nos permite intensificar ainda mais o trabalho com foco no combate ao desmatamento. Agora, passamos a ter uma análise ainda mais próxima e complementar dos indiretos. A integração do sistema estava prevista desde o início dos testes, entretanto, com o bom desempenho da ferramenta, rápida adesão da tecnologia e com esforço e trabalho em equipe, conseguimos antecipar este processo em quatro meses”, destaca Taciano Custódio, Diretor de Sustentabilidade da Minerva Foods.
“O monitoramento de fornecedores indiretos pode ser conduzido no dia a dia, a partir de um processo inteligente e automatizado, o que é extremamente positivo para os negócios dos frigoríficos e da carne brasileira de uma forma geral. A integração do Visipec, utilizando o protocolo das Boas Práticas-GTFI nos sistemas internos da Minerva Foods, reforça o compromisso da Companhia em buscar por uma cadeia de suprimentos de carne sustentável. Aplaudimos a equipe da Minerva Foods e sua dedicação à inclusão dos fornecedores indiretos neste processo de integração”, diz Katiuscia Moreira, Consultora técnica da NWF no Brasil.
Pioneirismo e Rastreabilidade
Em 2020, a Companhia iniciou os testes com o Visipec e em 2021 foi a primeira empresa a integrar a ferramenta em seus sistemas internos para analisar os resultados obtidos. Desenvolvida pela organização da sociedade civil National Wildlife Federation (NWF) e pela Universidade de Wisconsin, a tecnologia se baseia em dados públicos para o monitoramento de riscos da cadeia produtiva da carne.
O período de testes permitiu avançar no desenvolvimento de melhorias da tecnologia, trazer maior segurança e transparência nas relações entre os elos das cadeias de abastecimento, identificar padrões de comportamento e potenciais desvios para possibilitar ações preventivas com o objetivo de melhorar a rastreabilidade e o monitoramento de desmatamento na Amazônia.
Com os resultados, a Minerva Foods ainda chega a análises importantes para possibilitar o engajamento de produtores, destacando positivamente suas práticas sustentáveis e antecipando as exigências do mercado. A Companhia tem desenvolvido mecanismos inclusivos, não só para alertar os fornecedores diretos, mas também para apoiar os indiretos que sejam identificados com irregularidades aos critérios socioambientais.
“A ideia não é só fazer o alerta sobre as possíveis irregularidades, mas também apresentar aos fornecedores a possibilidade de produzir em conformidade com as regras ambientais. Entendemos que, dessa forma, estamos atuando como agente transformador e contribuindo para que as práticas sustentáveis dos fornecedores cresçam continuamente”, reforça Taciano.
Atualmente, a Minerva Foods monitora mais de 14 milhões de hectares com tecnologia de mapeamento geográfico de fornecedores em todos os biomas brasileiros e no Paraguai. A empresa é também pioneira no país a ter 100% dos fornecedores diretos monitorados por meio de mapas georreferenciados na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e na Mata Atlântica, incluindo os produtores de ciclo completo – que produzem desde o nascimento do bezerro à produção industrial. Com isso, a Companhia pode garantir que as compras de gado sejam realizadas em fazendas monitoradas, assegurando que os fornecedores estejam de acordo com rigorosos critérios socioambientais.
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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.
Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.
Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março
Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.
Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.
Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.
Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.
O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.