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Microbiomas projetados permitem “frango verde” sem perda de produção e com redução de custo
TCP é um processo de cultivo e desenvolvimento de ecossistemas, microbiomas projetados, formados pela combinação de microrganismos 100% naturais e benéficos
Após estudos na Universidade Federal do Paraná serem taxativos sobre a substituição eficaz dos promotores de crescimento em suínos, foi a vez da Universidade Federal de Lavras chegar a mesma conclusão, dessa vez com aves. De acordo com estudo realizado pelo pesquisador Antônio Bertechini, professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com Felipe Santos Dalólio, Pós-doutor em Zootecnia (UFLA) e Consultor de Pesquisa e Desenvolvimento na Data Nutrição Animal, o uso da Tecnologia do Consórcio Probiótico (TCP) em frangos de corte consegue produzir aves mais saudáveis, sustentáveis e atendendo as exigências do mercado – o chamado “frango verde”.
A TCP, Tecnologia do Consórcio Probiótico, é um processo de cultivo e desenvolvimento de ecossistemas, microbiomas projetados, formados pela combinação de microrganismos 100% naturais e benéficos. Esses ecossistemas projetados produzem os supervalorizados metabólitos ou pós-bióticos, que são subprodutos produzidos pela população de microrganismos que compõe esses ecossistemas. São ácidos orgânicos, enzimas, aminoácidos, açucares, vitaminas e antibióticos naturais. Eles interagem com os microrganismos nativos benéficos do meio e os multiplicam quando a TCP é aplicada sobre a matéria orgânica. Por ser produto de um microbioma projetado, as soluções criadas à base de TCP podem ser apenas com metabólitos, com metabólitos e microrganismos ou apenas microrganismos, já se encontrando prontas para uso, sem necessidade de ativação, com a mesma eficiência atuando em ambientes aeróbicos e anaeróbicos, com pH de 2 a 14 e com temperaturas de 5°C a 50°C. Sendo assim, é possível afirmar que várias soluções podem ser produzidas a partir dessa tecnologia para a criação animal.
Testando a TCP em frangos de corte, o estudo concluiu que o uso da tecnologia reduziu a contagem de bactérias gram + em relação ao grupo controle, com antimicrobianos químicos convencionais (salinomicina + bacitracina de zinco),garantindo rendimento de carcaça semelhante, não alterando a morfometria do jejuno e do íleo dos frangos de corte.
“A TCP apresentou-se como excelente alternativa natural para promover efeitos positivos no desempenho e na microbiota intestinal das aves. Devido ao fato de muitos países exportadores de carne de frango, como a União Europeia, terem sugerido sanções econômicas com relação ao banimento de utilização de antimicrobianos químicos na avicultura, o resultado alcançado com a TCP mostrou-se promissor. Afinal, o uso da TCP foi eficaz em substituir a utilização de antimicrobianos químicos promovendo índices produtivos satisfatórios sem prejudicar o rendimento de carcaça e cortes”, afirmou o pesquisador.
Um ponto considerado bastante relevante nos estudos foi a constatação do aumento do número de microrganismos benéficos na cama, o que, por sua vez, resultou na diminuição do número de bactérias causadoras de doenças nos frangos. “O que se pode afirmar, de um modo geral, é que o aumento na contagem de microrganismos benéficos na cama, provocado pela TCP, reduziu a contagem de bactérias gram-positivas como Clostridum perfringens, causador da enterite necrótica que causa aumento de enfermidades no plantel”, indicou.
Além disso, com a sustentabilidade estando bastante em alta no mercado alimentar global, a produção de um “frango verde” pode ser interessante. Segundo o estudo de Zalólio, a utilização da TCP na produção dessas aves pode ser muito eficiente para conseguir esses resultados sustentáveis. “Afinal, a interação de microrganismos benéficos em equilíbrio no ambiente de criação com a TCP beneficiará a indústria avícola em diversos processos”, disse.
“Irá ter menor impacto ambiental pela não utilização de promotores químicos convencionais, menor seleção de microrganismos patogênicos, redução da utilização subterapêutica de antibióticos usados como melhoradores de desempenho, redução de microrganismos patogênicos por exclusão competitiva, menor risco de infecção secundária dos animais, além de aumento de divisas para o país uma vez que a produção animal sustentável pode ter maior valor agregado em seus coprodutos a serem comercializáveis”, completou.
Sem perda de produtividade e sem redução nos lucros
A associação da aspersão no ambiente e a suplementação na dieta com a TCP promoveu melhoria na conversão alimentar em relação a não suplementação de promotores químicos em 6,30%. Além disso, a TCP possibilitou conversão alimentar estatisticamente igual em relação aos frangos de corte alimentados com dietas contendo promotores químicos convencionais (bacitracina de zinco e salinomicina).
Com isso, pode-se afirmar que não houve perda de produtividade, o que leva na consequente manutenção dos lucros. “A utilização de TCP comparado a antimicrobianos químicos convencionais (bacitracina de zinco e salinomicina) na dieta promoveu desempenho satisfatório dos frangos de corte, com maior índice de eficiência produtiva e ganho médio diário em relação aos demais tratamentos avaliados”, afirmou.
“A utilização da TCP ao longo de todo o ciclo de criação aumentou a quantidade de microrganismos benéficos no ambiente. Foi possível verificar desempenho produtivo dos frangos de corte semelhante aos animais alimentados com dietas contendo promotores químicos convencionais. Assim, houve maior equilíbrio da microbiota intestinal das aves com redução na contagem de bactérias gram positivas no íleo terminal sem alterar a morfometria intestinal. Logo, pode-se inferir que a microbiota benéfica com a utilização da TCP aumentou o nível de lúmen intestinal, reduzindo as chances de desenvolvimento de bactérias patogênicas. Contudo, pesquisas para avaliarem variáveis como pH, digestibilidade de nutrientes e características do trato gastrointestinal das aves com a utilização da TCP devem ser realizadas para possibilitar respostas mais assertivas a cerca dos benefícios promovidos pela TCP”, disse.
Por fim, o especialista explicou que a TCP suplementada via dieta pode ser inoculada em qualquer farelo, ou na combinação dos mesmos, disponível no processo de formulação das dietas. “No caso do presente estudo, utilizou-se a TCP misturada ao fubá de milho. Contudo, essa mesma utilização da TCP poderia ser feita também no farelo de soja, no farelo de trigo, no sorgo moído ou em qualquer ingrediente ou farelo de origem vegetal a ser utilizado na formulação da dieta. Outro fato relevante é que a aspersão no ambiente (cama de frango) com a TCP aumentou a umidade da cama dos frangos de corte. Contudo esse aumento de umidade não foi prejudicial às aves, pois não houve aumento na contagem de oocistos de eimérias (coccidiose) ou queda na produtividade, pelo contrário, a cama foi tomada pelo ecossistema TCP, o que resultou em uma viabilidade criatória de 100%, sem uma única doença”, concluiu.
O que já foi feito
Em estudos com suínos, a tecnologia dispensou o uso de antibióticos nos leitões, chegando a praticamente 100% de dispensa do uso de antibióticos injetáveis tanto em leitões quanto em fêmeas adultas em uma granja estudada, além de facilitar o manejo e aumentar o peso final por leitão em 453g, de média. “A fêmea aceita muito bem na ração, ele deixa a ração mais gostosa e, além disso, essa fêmea sai muito melhor, o score corporal dela sai muito melhor da maternidade para a próxima gestação. Ganhamos em peso, ganhamos em desempenho, em mortalidade, ganhamos em menos antibióticos e menos necessidade de manejar o animal”, afirmou Alexandre, gerente da Granja Cerutti, que utilizou a TCP por um ano.
Já na saúde humana, um estudo produzido pelo Departamento de ciência dos alimentos, da Universidade Federal de Lavras, sob o comando da professora Roberta Hilsdorf Piccoli, a TCP apresentou ação antagonista a todas as cepas testadas mostrando-se efetiva na inibição e controle de Salmonela Enteritidis; S. Cholerasuis; S. Gallinarum; S. Pullorum; Staphylococcus aureus; Listeria monocytogenes; Escherichia coli enteropatogênica e E. coli entetoxigênica.
Isso reforça o que estudos nessas mesmas universidades já tinham descoberto na produção de bovinos de leite, bovinos de corte, suínos, camarão e tilapia: a TCP estimula e aumenta a imunidade dos animais, além de substituir os promotores de crescimento, reduzindo doenças e, nos casos acima, aumentando a produção.
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.