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Mesmo trabalhando no vermelho, suinocultura cresce em Mato Grosso

Nos últimos meses o preço elevado do milho e do farelo de soja fez o custo de produção ficar acima do valor pago pelo quilo do suíno, ainda assim, a produção em 2020 foi 7% maior que no ano anterior

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Para os suinocultores de Mato Grosso, o Dia do Suinocultor/a, festejado no sábado (24), deve ser comemorado, principalmente pela resiliência e obstinação de cada produtor. Mesmo com a pandemia e com o custo de produção elevado, os suinocultores mato-grossenses se desdobraram e provaram seu valor ao conseguirem bater recordes históricos de produção de carne suína e no número de abates em 2020.

De acordo com dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), no ano passado Mato Grosso produziu 263,9 mil toneladas de carne suína, alta de 7% em relação ao que foi produzido em 2019, e um salto de 47% se comparado ao que era produzido em 2015. Já em relação ao abate, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), em 2020 o estado atingiu 3,21 milhões de animais abatidos contra 3,1 milhões em 2019.

Apesar dos bons números, a realidade da suinocultura mato-grossense é bem diferente, e 2021 têm gerado grandes dificuldades aos produtores. Os sucessivos aumentos nos preços do milho e no farelo de soja, principais componentes da ração dos animais, fez com que os produtores trabalhassem sem margem de lucro e muitas vezes no vermelho neste primeiro semestre.

“Hoje, o principal desafio do suinocultor é tornar a atividade viável, pois o aumento absurdo do preço do milho e da soja torna a atividade quase que inviável. Aproximadamente 85% dos custos se concentram na alimentação dos animais, e isso fez com que o custo de produção ficasse acima do valor pago ao suinocultor pelo quilo do animal”, explica o presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Itamar Canossa.

A boa notícia para os produtores é em relação ao consumo da proteína. De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), de julho de 2020 a janeiro deste ano, as compras de carne suína nos supermercados brasileiros cresceram 80%. E segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo per capita da carne suína tem aumentado ano a ano, atualmente o brasileiro consome em média, 16,86 quilos de carne suína por ano.

“Apesar de ser a proteína animal mais consumida no mundo, para os brasileiros a carne suína ainda não está entre as prioridades. Mas essa realidade vem mudando, pois trabalhamos muito na divulgação da qualidade da carne suína produzida aqui e o quanto ela é saudável”, Itamar Canossa.

Parte do crescimento no consumo da carne suína é resultado também do trabalho da Acrismat, que há anos realiza eventos e cursos com profissionais qualificados para divulgar a qualidade e flexibilidade da proteína. Hoje, os tradicionais e mais conhecidos cortes da carne suína como a costelinha, lombo e pernil dividem espaço nas gôndolas com peças como patinho suíno, alcatra suína e filé mignon suíno.

“Investimos na divulgação das inúmeras possibilidades de pratos que a carne suína oferece. Nosso foco, além do consumidor final, é difundir conhecimento com quem trabalha com a proteína, como nutricionistas, chefes e açougueiros”, explica o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues.

Ainda de acordo com o IBGE, 65,4% da produção de carne suína de Mato Grosso é destinada ao mercado interestadual, 20,8% para o consumo doméstico dentro do estado e 13,8% destinado para exportação.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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