Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Sanidade

Mesmo com pandemia, Paraná se mantém na trilha do novo status sanitário

Em junho, Estado concluiu coleta de amostras para inquérito soroepidemiológico; expectativa é de que reconhecimento ocorra em maio de 2021

Publicado em

em

Divulgação/MAPA

A pandemia do novo coronavírus não tirou o Paraná da trilha de um objetivo que vem perseguindo há décadas: o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação. Apesar das mais diversas restrições e dificuldades impostas pelo controle dos casos de Covid-19, o Estado se adaptou e vem conseguindo dar prosseguimento ao cronograma da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Com o cumprimento de todas as etapas, o reconhecimento oficial do novo status sanitário do Paraná deve ocorrer em maio de 2021, durante assembleia-geral da OIE.

“Será o coroamento de um esforço de consolidação do sistema sanitário do Paraná como um dos mais robustos do país. Todo esse processo só foi possível porque as iniciativas pública e privada deram as mãos e somaram esforços, conjuntamente”, destaca Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.

Em junho deste ano, o Estado deu mais um passo em direção à conquista do almejado status sanitário. Técnicos da Agência de Defesa Animal (Adapar) concluíram a coleta de amostras de 10 mil animais, em 330 propriedades rurais paranaenses. Este material foi enviado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que fará a análise ao longo de um inquérito soroepidemiológico, que tem por objetivo avaliar se há circulação viral de febre aftosa nos limites do Paraná.

A última vacinação contra a doença em terras paranaenses ocorreu em maio de 2019. Como pré-requisito para a obtenção do novo status sanitário, o Paraná suspendeu, então, a vacina. Para que o Estado dê prosseguimento ao processo, agora, um ano depois da última campanha de imunização, o inquérito soroepidemiológico precisa apontar que não há circulação do vírus por aqui. Com a conclusão das análises, o relatório é encaminhado à OIE, em agosto. A partir de então, a OIE deve se manifestar sobre o processo até novembro. Se houver adequações ou intervenções, elas devem ser feitas em dezembro.

“Para concluir a certificação, além de cumprir todas as etapas que já concluímos ou que estão em andamento, nós precisamos comprovar que não há circulação viral no Paraná. Nós paramos de vacinar no ano passado e fazemos essa análise para comprovar laboratorialmente”, explica o gerente de saúde animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias.

“O cronograma está seguindo normalmente. A última etapa que dependia de providências do Paraná foi a coleta de amostras, com vistas a fazer o inquérito soroepidemiológico. Temos convicção de que não vai ter problema neste aspecto, ou seja, que a sorologia vai comprovar que não há circulação viral no nosso Estado”, aponta o diretor-executivo do Fundo de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Paraná (Fundepec), Ronei Volpi. “Permanece a nossa plena expectativa de que, em maio do ano que vem, o Paraná será declarado como área livre de febre aftosa sem vacinação, com o reconhecimento internacional”, completa.

Superação

As 330 propriedades nas quais foram coletadas amostras para as análises foram escolhidas aleatoriamente, a partir de uma amostragem definida por um grupo de estudos da Universidade de São Paulo (USP), contratada pelo Mapa. Com base nessa definição, os técnicos da Adapar foram a campo, providenciar a coleta. Em meio à pandemia do novo coronavírus, a Agência teve que se adaptar para superar os obstáculos interpostos pelo isolamento social e afastamento de servidores que fazem parte de grupo de risco. Mesmo com a equipe reduzida, a Adapar conseguiu concluir as coletas dentro do prazo.

“A questão logística foi um desafio que a gente teve. Não foi fácil, porque temos muitos servidores em grupo de risco que tivemos que afastar e adotar uma série de protocolos de segurança para os servidores que atuaram nas coletas. Foi um processo diferente do que a gente está habituado, mas como não havia flexibilidade de prazos, houve a necessidade de se adequar e concluir o serviço”, diz Gonçalves Dias.

Fronteiras fechadas

Como parte do processo do reconhecimento internacional, desde o início deste ano, o Paraná fechou suas fronteiras sanitárias. Na prática, isso significa que, conforme determinação do Mapa, o Estado passou a proibir a entrada de bovinos e bufalinos voltados à cria, recria e engorda que provenham de unidades da federação que ainda vacinam seu rebanho contra a febre aftosa. Esses animais só podem dar entrada no Paraná como carga lacrada, a ser encaminhada para abate imediato, ou para cruzarem o território paranaense, em direção a outros Estados.

Em janeiro, quando o bloqueio sanitário começou, o Paraná só podia receber normalmente bovinos e bufalinos que proviessem de Santa Catarina, único Estado brasileiro já reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação. Em junho, a lista da Estados que podem comercializar animais para cria, recria e engorda com o Paraná aumentou. Isso porque Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso passaram a ser considerados pelo Mapa como “em fase de transição” para a retirada da vacina.

“Com o processo de retirada da vacinação, esses Estados foram alçados ao mesmo status sanitário que o Paraná está hoje e, por isso, pode haver comercialização entre essas unidades da federação”, explicou Volpi.

Para fazer o controle da entrada de animais provenientes de outros Estados, o Paraná precisou consolidar uma rede de 33 Postos de Fiscalização de Trânsito Agropecuário (PFTA), instalados ao longo da divisa com Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul e na fronteira com o Paraguai (gerenciado pelo Mapa). Administrados pela Adapar, esses pontos são responsáveis por vistoriar todos os caminhões que transportam animais e/ou produtos agropecuários que queiram ingressar ou cruzar o Paraná.

Localizado na BR-116, em Campina Grande do Sul, o último PFTA foi inaugurado em fevereiro deste ano. Além deste, a construção de outros dois postos de fiscalização foi custeada integralmente com recursos da iniciativa privada, por meio do Fundepec-PR e de cooperativas que fizeram o aporte de R$ 1,5 milhão para o fortalecimento desta rede. A concessionária de rodovias Viapar contribuiu, bancando a construção de dois postos de fiscalização (em Diamante do Norte e Terra Rica, no Noroeste do Estado), enquanto o Sindiavipar custeou a aquisição de equipamentos para o Laboratório de Diagnósticos Marcos Enrietti, que também tem um papel determinante no controle sanitário animal do Paraná.

Concurso

Outro pré-requisito estabelecido pelo Mapa, a contratação de médicos veterinários e fiscais agropecuários para atuar nesta rede está paralisada. O edital para realização do concurso público chegou a ser lançado, mas o processo foi suspenso em razão da pandemia. Para manter o serviço de fiscalização nos 33 PFTAs, a Adapar teve que refazer a escala de trabalho dos servidores e promover remanejamentos internos. Por enquanto, a Agência tem mantido os trabalhos dentro de perspectivas possíveis, mas que não as ideais.

“Conforme já havia sido identificado na auditoria do Mapa, há, realmente, a necessidade dessa contratação, porque fica complicado manter essa vigilância com o atual quadro de servidores. Em função da pandemia, diminuiu o volume de trabalho, mas diminuiu o volume servidores na ativa [em razão dos afastamentos]. Não é o ideal, mas estávamos fazendo de tudo para manter a vigilância”, diz Gonçalves Dias.

A expectativa de todo o setor agropecuário é de que, tão logo passe o período crítico da pandemia, o processo de contratação dos agentes de fiscalização volte a tramitar, com a retomada do concurso público.

Décadas de trabalho permitiram chegar ao momento atual

Todo esse esforço que vai culminar na conquista do novo status sanitário não começou de uma hora para outra, mas é fruto de um trabalho que teve início na década de 1970. Há cerca de 50 anos, a iniciativa privada de uniu ao setor público, com vistas a promover melhorias estruturais, principalmente no que diz respeito a estradas e consolidação da rede de energia elétrica. Isso proporcionou o acesso rápido a vacinas e a remédios e ao acondicionamento adequado desses produtos, em locais refrigerados.

Um novo salto ocorreu ao longo dos anos 1990, quando a FAEP e o SENAR-PR fomentaram a criação do Fundo de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Paraná (Fundepec), que até hoje se mantém como um dos pilares mais sólidos para garantir a indenização de produtores no caso de animais precisarem ser sacrificados em ações de controle sanitário. Essa segurança estimula os produtores a seguirem, de forma coesa, todas as políticas sanitárias determinadas pelo Estado. Também naquela década, o Sistema FAEP/SENAR-PR apoiou a criação do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária, um exemplo de união de produtores e poder público.

Nos anos 2000, o Paraná foi reconhecido como área livre de febre aftosa com vacinação. Todo este processo de preparação contou com apoio decisivo do Sistema FAEP/SENAR-PR, que investiu na capacitação de pecuaristas e funcionários de propriedades rurais e em diversas ações de sanidade e de disseminação de informação qualificada em todo o Estado. Além disso, a entidade auxiliou em ações que exigiram seriedade e mobilização imediata, como no controle do caso de febre aftosa por vínculo epidemiológico registrado em terras paranaenses.

Outro ponto importante foi a criação da Adapar, em dezembro de 2011, que também teve apoio direto do Sistema FAEP/SENAR-PR. A agência se consolidou na promoção de sanidade e ajudou o Paraná a se credenciar como exportador de produtos agropecuários e derivados. “A estruturação do sistema sanitário do nosso Estado é uma bandeira que já tem 50 anos, em que estamos adotando políticas com segurança e seriedade. O novo status deve ser o coroamento de todo esse esforço coletivo”, define o presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette.

Mas não foi só isso: nos últimos 23 anos, o setor privado investiu em ações de sanidade animal em todo o Paraná. De 1997 a 2019, o Sistema FAEP/SENAR-PR investiu US$ 10,2 milhões, fomentando a participação em reuniões e congressos de órgãos internacionais e estimulando a criação de políticas públicas.

Fonte: Sistema FAEP

Notícias

Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

Publicado em

em

Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
Continue Lendo

Notícias

Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

Publicado em

em

Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.