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Mesa redonda promovida pela Sociedade Rural Brasileira debateu desafios e novos caminhos para o zebu brasileiro

Evento realizado em São Paulo (SP) contou com cerca de 60 pessoas

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Os desafios e os novos caminhos para o zebu no Brasil foram discutidos em uma mesa redonda promovida pela Sociedade Rural Brasileira (SRB) no último dia 20 de abril. O evento foi realizado no Salão Nobre da Entidade e contou com a participação de 60 pessoas, entre pecuaristas, técnicos, estudantes e profissionais da imprensa.

Contando com a moderação de Gustavo Diniz Junqueira, presidente da SRB, a mesa foi composta por Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, vice-presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Carlos Viacava, criador de Nelore Mocho, Ian Hill, CEO da Agropecuária Jacarezinho, e Otávio Vilas Boas, membro do Corpo de Jurados da ABCZ.

Carlos Viacava enfatizou a necessidade de colocar a ABCZ no caminho do zebu, passando a se interessar pelo trabalho bem-sucedido de muitos rebanhos de Nelore cara limpa (ou seja, sem controle pela Entidade) que hoje dominam a pecuária brasileira. “Precisamos buscar a incorporação de novos rebanhos, PO, LA ou Cara Limpa e na união de todas as raças, promovendo exposições em Uberaba com animais representantes de raças sintéticas de cruzamentos de gado europeu com raças zebuínas e representantes de raças europeias puras. Seria a união de todas as raças”, destaca.

Quanto ao melhoramento, Viacava enfatizou os avanços da genética brasileira, com incentivo para todos os programas aprovados pelo MAPA e aperfeiçoamento do PMGZ. “A ABCZ deve respeitar os direitos dos criadores de escolherem livremente o programa de melhoramento que desejarem adotar, sem imposições”, enfatiza Viacava.

Segundo o criador, para a defesa da pecuária brasileira, da carne e do leite, a ABCZ deve se empenhar com a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, promovida pela Embrapa, cuidar da sanidade animal e apoiar iniciativas de promoção de marcas de carne de qualidade. Viacava também apresentou um resumo dos resultados obtidos com a ILPF em sua propriedade em Caiuá (SP).

Para Antônio Jorge Camardelli, com a multiplicidade de mercados, cada país tem preferência por determinado tipo de carne, de corte e de preço. “Por isso, é preciso inverter essa condição antiga de desmontar o boi e sair para vender, vendendo primeiro e depois identificando qual é o tipo de boi específico para aquele mercado dentro de sua atividade econômica”, disse. “Isso mostra um grande indicativo do grande espaço que o Zebu ainda tem a percorrer na área gourmet, uma vez que o Brasil se caracteriza por dominar, praticamente no mundo todo, a área culinária e de ingredientes”, completa.

Já Otávio Vilas Boas explicou que um dos maiores desafios entre os zebuínos é trabalhar e colocar a eficiência nesses animais através dos programas de melhoramento genético, principalmente os programas da ABCZ. “Precisamos ter animais eficientes e com eficiência vamos produzir mais carne e leite, principalmente mais carne e leite a pasto”, explica.

Por sua vez, Ian Hill analisou as dificuldades que a agropecuária vem enfrentando ultimamente no setor de confinamento, para o qual o custo de insumos aumentou bastante, deixando de refletir uma margem suficiente que justifique o negócio. Para ele, a solução é procurar valores agregados e as novidades do setor. “O aumento nos custos da pecuária e, consequentemente, a redução de margem, nos leva a buscar mais eficiência. E a melhor forma de reduzir custo e aumentar a eficiência é através da genética”, afirma.

Finalizando o encontro, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges lembrou o grande sacrifício de várias gerações para trazer o material genético da Índia. “O Brasil conquistou o mercado da carne pela qualidade do nosso rebanho, e essa qualidade se deve muito às raças zebuínas. Temos uma responsabilidade cada vez maior com o melhoramento e com a sanidade do nosso rebanho para que esse mercado seja consolidado”, ressaltou. “Temos que criar normas práticas para que essa exportação de material genético seja feita de forma regular e segura. Isso acontecendo, teremos um mercado muito grande, porque o trabalho feito pela ABCZ e pelos pecuaristas brasileiros interessa ao mundo da pecuária”, concluiu.

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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