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Notícias Na Expodireto Cotrijal

Mesa redonda debate comunicação e o papel da mulher no agro

Debate teve como tema “Trajetórias de sucesso – mulheres do agro” e foi realizado Arena Agrodigital da Expodireto Cotrijal.

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Divulgação/Cotrijal

Uma mulher jovem, relações públicas e produtora rural, que encontrou nas redes sociais um canal propício para defender o agronegócio e desmentir fatos inverídicos que circulam nos mais variados tipos de mídia e acabam desvalorizando a força do setor. Essa é a influencer Camila Telles, que foi uma das palestrantes da Arena Agrodigital da Expodireto Cotrijal.

Ela coordenou uma mesa redonda realizada em parceria entre a Cotrijal e a FMC. O debate teve como tema “Trajetórias de sucesso – mulheres do agro”. Camila relatou que sempre imaginou usar a comunicação como ferramenta para defender o agronegócio. “Uni minha vivência no campo com minha habilidade de comunicação e estou muito satisfeita em poder atingir as pessoas além da porteira, discutindo, debatendo e trazendo verdades sobre um setor que eu respeito muito. Trabalho com amor e com propósito, defendendo aquilo que eu acredito”, disse.

Para isso, afirmou que estudou e ainda estuda muito, se preparou, questionou e sempre tem em mãos dados verídicos para reforçar suas afirmações. A influencer diz que luta contra a desinformação com linguagem simples e de fácil compreensão. “Se não mostrarmos o outro lado de forma verdadeira e direta, as pessoas vão ter acesso ao lado daqueles que falam inverdades, o que acaba por desvalorizar e desmoralizar o agronegócio brasileiro”.

Estudo, preparação e qualificação também fizeram e fazem parte do caminho da engenheira agrônoma Mariah Mattei, da Cotrijal. Ele explicou que sempre soube que, ao escolher sua profissão, entraria em um ambiente formado em grande parte por homens. “Por isso, me preparei e estudei muito, a fim de que me vissem não apenas como uma mulher agrônoma, mas sim uma profissional competente na área que escolhi para trabalhar”.

Esse foi o mesmo posicionamento da primeira engenheira agrônoma a trabalhar na Cotrijal e atualmente associada da cooperativa, Luciane Rheinheimer. “Há 27 anos, tive esta mesma preocupação, em um tempo em que as pessoas tinham um olhar diferente para as mulheres. Hoje a nova geração já vem com portas abertas, até mesmo a partir de posicionamentos diferentes dos pais em relação à sucessão nas propriedades rurais, valorizando também o trabalho de suas filhas e netas”.

Marcelo Magurno, diretor de Negócios Brasil da FMC, disse que a valorização do trabalho da mulher tem o poder de trazer vantagem competitiva dentro do mercado.

Esse diferencial também foi citado pelo superintendente de Produção Vegetal da Cotrijal, Gelson Melo de Lima. Ele reforçou a importância da mulher no agronegócio, que traz um olhar diferenciado para questões do setor. “O contexto atual de diversidade e complexidade abre caminho para a mulher, que tem determinadas características para potencializar o setor – ela é mais sensível, multitarefas, tem um olhar que busca mais detalhes e é mais inovadora. Precisamos de gente que ajude o produtor a fazer o melhor trabalho em sua propriedade e a mulher, a cada dia, está ocupando mais este espaço”, concluiu.

Fonte: Assessoria

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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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Competitividade da carne frango em relação à carne suína alcança o maior nível desde novembro de 2020

Frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.

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Foto: Asgav

Levantamentos do Cepea mostram que a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020.

Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.

Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango.

O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro.

Fonte: Assessoria Cepea
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JBS e Nigéria assinam acordo para investir em segurança alimentar e desenvolver cadeias produtivas sustentáveis

Plano de investimento de US$ 2,5 bi em 5 anos inclui a construção de 6 fábricas e a colaboração com o Governo da Nigéria no fomento da produção local.

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Fotos: Divulgação/JBS

A JBS, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, assinou na última quinta-feira (21) um memorando de entendimentos com o Governo da Nigéria com a intenção de investir no desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis para a produção de alimentos no país africano.

Maior economia da África e país mais populoso do continente, a Nigéria tem também uma das taxas de crescimento populacional mais altas do mundo: segundo projeções das Nações Unidas, a população nigeriana alcançará 400 milhões até 2050 — o país tem hoje mais de 250 milhões de habitantes. O PIB nigeriano, hoje em US$ 363,82 bilhões, poderá mais que dobrar até 2050, chegando a US$ 1 trilhão. Ao mesmo tempo, o país enfrenta uma das maiores taxas de insegurança alimentar do mundo, com 24,8 milhões de pessoas passando fome (WFP). Na África Subsaariana, 76% da população em extrema pobreza vive da agricultura (WB).

“Nosso objetivo é estabelecer uma parceria sólida e apoiar a Nigéria no enfrentamento da insegurança alimentar. A experiência nas regiões em que operamos ao redor do mundo mostra que o desenvolvimento de uma cadeia sustentável de produção de alimentos gera um ciclo virtuoso de progresso socioeconômico para a população, em especial nas camadas vulneráveis”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.

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Pelo memorando, a JBS irá desenvolver um plano de investimento de cinco anos, que abrangerá estudos de viabilidade, projetos preliminares das instalações, estimativas orçamentárias e um plano de ação para desenvolvimento da cadeia de suprimentos. O Governo da Nigéria, por sua vez, assegurará as condições econômicas, sanitárias e regulatórias necessárias para a viabilização e sucesso do projeto. O documento prevê a construção de 6 fábricas — 3 de aves, 2 de bovinos e uma de suínos — com investimento de US$ 2,5 bilhões.

A produção de proteína no país responde por 10% do PIB, e fornece 40% da demanda doméstica. A ampliação da produção local tem o potencial de não apenas melhorar a segurança alimentar, mas reduzir significativamente as importações, gerando empregos locais e apoiando milhões de pequenos produtores.

O plano de investimento da JBS na Nigéria incluirá um amplo trabalho de desenvolvimento das cadeias produtivas locais, com apoio aos pequenos produtores e a estímulo de práticas agrícolas sustentáveis, a exemplo de como a Companhia já atua com seus milhares de parceiros em outras regiões do mundo. Um exemplo é o programa como Escritórios Verdes, que dá assistência técnica gratuita para produtores rurais brasileiros aumentarem a eficiência de sua produção, atendendo aos mais rigorosos critérios socioambientais.

Conforme diagnóstico realizado pela Força Tarefa de Sistemas Alimentares do B20, o braço empresarial do G20, durante a presidência do Brasil, estimular o aumento da produtividade através da adoção de tecnologias inovadoras no campo e da assistência técnica aos produtores, especialmente para os pequenos agricultores, é essencial para garantir o aumento da produção agrícola, preservando os recursos naturais e promovendo ao acesso das populações mais vulneráveis a alimentos de qualidade. Essa foi uma das recomendações da força-tarefa, posteriormente adotada pela declaração final dos líderes do G20.

“Nosso objetivo é colaborar com o Governo da Nigéria no sentido de apoiar a implementação do Plano Nacional de Segurança Alimentar, compartilhando nossa expertise no desenvolvimento de uma cadeia agroindustrial sustentável e as melhores práticas com o objetivo de aumentar a eficiência, a produtividade e a capacidade produtiva do país”, concluiu Tomazoni.

Fonte: Assessoria JBS
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