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Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável debate balanço de carbono e oportunidades de valorização do setor

Série de seminários exclusivos para associados teve o objetivo de consolidar o conhecimento e o potencial do crédito de carbono e mercados voluntário e regulado para o agronegócio sustentável.

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Foto: Tony Oliveira

O GT de Clima da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável realizou, em setembro, o último webinar da série sobre mercado de carbono. Nesta edição, os especialistas convidados abordaram sobre os impactos e as oportunidades do balanço de carbono para valorizar a pecuária brasileira. Ao todo, 48 participantes de 27 organizações associadas das sete categorias acompanharam o evento simultaneamente.

Foto: Everton Queiroz

Intitulado Pecuária e Balanço de Carbono: Impactos e Oportunidades para Valorizar o Setor, o webinar contou com a participação de Alexandre Berndt, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sudeste, e Renata Branco, pesquisadora do Instituto de Zootecnia (IZ) e coordenadora do Neutropec.

Alexandre discursou sobre como as emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente metano, estão associadas à pecuária e como as boas práticas de manejo podem reduzir essas emissões. Além disso, apresentou dados sobre as emissões globais e brasileiras, ressaltando a contribuição da mudança de uso da terra e destacando a importância de compartilhar estes dados e pesquisas. Também abordou a situação do Brasil em comparação com outros países.

A produção sustentável de alimentos na pecuária é um dos maiores trunfos do Brasil, especialmente considerando que grande parte dos animais é criado em sistemas de pastejo; isso proporciona uma vantagem significativa no contexto ambiental, uma vez que pastagens bem manejadas reduzem as emissões de GEE, como o metano, e aumentam o sequestro de carbono no solo. “Com 84% dos bovinos abatidos vindos de sistemas de pastejo, o Brasil tem uma oportunidade única de intensificar a produção de maneira sustentável e se destacar como líder global na pecuária de baixo carbono. A ciência brasileira, com dados tropicalizados e tecnologias de vanguarda, está preparada para enfrentar esses desafios, promovendo uma pecuária que concilia segurança alimentar com mitigação das mudanças climáticas,” comentou Renata. Ela também mencionou que, embora o Brasil tenha áreas florestais preservadas, a mudança de uso da terra contribui para as emissões. “Um dos principais desafios é a falta de dados consistentes sobre emissões, o que dificulta o entendimento da situação,” comentou.

A importância da adoção de tecnologias para aumentar a eficiência da produção e melhorar a imagem do setor foi bastante comentada pelos convidados. Alexandre argumentou que a comunicação adequada sobre as práticas agropecuárias é fundamental para a sociedade. Já Renata, enfatizou a importância da redução das emissões de metano gerado pela fermentação entérica em ruminantes, inclusive apresentando exemplos de estratégias para mitigar esses impactos, como a manipulação dietética e o uso de aditivos.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A necessidade de um manejo adequado das pastagens para aumentar a remoção de carbono da atmosfera também foi bastante abordada. Renata ressaltou que a pecuária brasileira tem potencial para ser mais sustentável e destacou a importância de integrar dados e metodologias adaptadas à realidade tropical para aprimorar as métricas de emissões. Como mencionado por Alexandre, alguns pilares tecnológicos para o balanço de carbono, como a melhoria genética, nutrição, saúde e bem-estar animal e o manejo eficiente de pastagens, têm o potencial para diminuir as emissões em até 5,5 bilhões de toneladas de carbono, número comparado à totalidade das emissões da União Europeia ou dos Estados Unidos.

Por fim, Alexandre reforçou a urgência de uma gestão técnica e comunicação eficaz para fortalecer a pecuária sustentável no Brasil e Renata destacou a relevância da ciência brasileira em pesquisa agropecuária e convidou à reflexão sobre como melhorar práticas e tecnologias no setor.

O objetivo é promover uma pecuária cada vez mais sustentável e alinhada às necessidades do mercado e à preservação ambiental. Para enfrentar os desafios das emissões de carbono no setor, é fundamental a obtenção de dados tropicalizados que considerem as particularidades das diversas regiões do Brasil e é crucial evitar a generalização e reconhecer que não podemos tratar todos os sistemas produtivos da mesma forma. “Esta série de diálogos foi fundamental para aprofundar nosso conhecimento sobre o crédito de carbono e os mercados voluntário e regulado, enfatizando sua relevância para a sustentabilidade no campo. Foi possível identificar oportunidades e desafios que surgem com a crescente demanda por práticas agrícolas sustentáveis diante das mudanças climáticas,” comentou Caio Dalla Zana, coordenador do GT de Clima da Mesa Brasileira.

Esses encontros também reforçaram a importância da colaboração e do compartilhamento de conhecimentos para avançar em direção a um futuro mais sustentável. “A discussão sobre como a Mesa Brasileira pode se inserir nesse processo proporcionou um espaço valioso para definir um posicionamento estratégico, essencial para garantir a competitividade e a eficácia das iniciativas de sustentabilidade no setor”, finalizou Beatriz Pressi, coordenadora técnica da entidade.

A série de seminários exclusivos para associados teve o objetivo de consolidar o conhecimento e o potencial do crédito de carbono e mercados voluntário e regulado para o agronegócio sustentável, além de compreender como a Mesa Brasileira poderá se inserir no processo de regulamentação para definir seu posicionamento.

Conheça sobre os trabalhos desenvolvidos pelo GT de Clima, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MBPS

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Pesca esportiva: projeto Rio Vivo leva conscientização ambiental a cidades do Interior

As ações reuniram aproximadamente 500 pessoas, movimentando cerca de R$ 1,5 milhão nas economias de Marechal Cândido Rondon, na região Oeste, e Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná. Calendário de outubro prevê a disputa do 30° Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra.

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Fotos: SEDEST

Paralelamente à proposta de repovoamento dos rios locais por meio da soltura de espécies nativas, o Projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), busca ampliar a conscientização ambiental dos paranaenses. Duas ações em setembro movimentaram aproximadamente 500 pessoas, 2.500 peixes e injetaram perto de R$ 1,5 milhão na economia de Marechal Cândido Rondon, na região Oeste, e Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná.

Em Marechal Cândido Rondon, 250 barcos participaram do 16º Pesca Marechal, competição de pesca esportiva na praia artificial de Porto Mendes, no lago de Itaipu. Foram capturados, na categoria “pesque e solte”, 2.213 peixes. De acordo com a prefeitura do município, a disputa gerou um impacto econômico de R$ 1,3 milhão – valor leva em consideração a inscrição, despesas com hotel, alimentação e transporte, entre outros.

Já em Rio Bonito do Iguaçu, na represa de Salto Santiago, o 19° Campeonato Santiago de Pesca Esportiva de Traíra atraiu 107 equipes, com a catalogação de 290 peixes. O torneio movimentou mais de R$ 150 mil.

Além disso, com enfoque na educação ambiental, crianças de 7 a 10 anos participaram do plantio de mudas, coleta de lixo e ouviram palestras de especialistas na fauna marítima. “O Projeto Rio Vivo se utiliza da vocação hídrica do Paraná para gerar emprego e renda caminhando junto com a conservação ambiental”, destacou o superintendente da Pesca da Sedest, Francisco Martin.

“Isso simboliza o cuidado que o Paraná tem com o meio ambiente. É estimular o torneio de pesca esportiva, plantar mudas de árvores junto com as crianças e coletar o lixo dos rios”, acrescentou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

Agenda – A programação de outubro da pesca esportiva no Paraná prevê a disputa do 30° Torneio Internacional de Pesca Esportiva de Guaíra, na região Oeste, em benefício do Hospital AssisteGuaíra. A competição será nos dias 19 e 20, no Centro Náutico Marinas. Mais informação aqui .

Rio Vivo – O Governo do Estado planeja soltar mais 10 milhões de peixes nativos nos diferentes rios que cortam o Paraná até 2026. A ação faz parte do Projeto Rio Vivo, lançado em 2019 e que já distribuiu 2.615.000 peixes.

A prática, também conhecida como repeixamento, visa a preservação da vida aquática nas 12 bacias hidrográficas do Estado, garantindo o equilíbrio da fauna com a recuperação de espécies em declínio populacional. A medida colabora, ainda, para a preservação da água para a população.

Fonte: AEN-PR
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Missão do Mapa ao Peru fortalece laços comerciais e avança em negociações sanitárias

Durante as negociações, Brasil e Peru atualizaram os requisitos sanitários para a exportação de sêmen e embriões bovinos, atendendo a uma antiga demanda do setor e fortalecendo a competitividade brasileira no mercado peruano.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Uma missão oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao Peru, concluída na última semana, obteve importantes avanços para o agronegócio brasileiro, fortalecendo as relações comerciais e sanitárias entre os dois países. Durante três dias de intensas reuniões e encontros bilaterais, a delegação brasileira desempenhou um papel decisivo no fomento do comércio bilateral, que recentemente alcançou a marca de US$ 5 bilhões.

Um dos principais resultados foi a conclusão de uma negociação que permitirá o acesso dos embriões bovinos brasileiros ao mercado peruano, com a publicação da Resolución Directoral D000029-2024-MIDAGRI-SENASA-DSA. Essa nova regulamentação atualiza os requisitos sanitários, harmonizando-os com o Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as recomendações da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões. Com isso, o Peru passa a aceitar as práticas tecnológicas adotadas no Brasil, como a coleta de embriões tanto em Centros de Coleta e Processamento de Embriões (CRPE) quanto em unidades móveis autorizadas, assegurando a qualidade e a segurança dos produtos exportados.

“Recebemos com grande satisfação a notícia das recentes evoluções nas tratativas para ajuste do protocolo de exportação de embriões para o Peru, que reduziu o tempo de quarentena sem comprometer as garantias sanitárias. Essa abertura, além de viabilizar maior intercâmbio comercial com esse importante país vizinho, reflete a confiança no trabalho do Mapa, assim como nos criadores brasileiros e nas empresas comprometidas com o controle sanitário do material genético exportado. Nos últimos anos, testemunhamos um fortalecimento significativo das relações comerciais com o Peru, resultado do empenho dos nossos departamentos internacional e técnico, que promovem exportações, abertura de novos mercados e transferência de tecnologia, como o treinamento de técnicos peruanos em nosso país. Esses são passos essenciais para reposicionar o Peru como um importante parceiro comercial, com amplas possibilidades de ganho recíproco”, comemorou o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

Outro tema prioritário debatido na missão foi o avanço nas negociações para habilitação de novos estabelecimentos de carne suína, além do reconhecimento de compartimentação e zonas livres de doenças como Influenza Aviária e Doença de Newcastle. Esses acordos sanitários são fundamentais para garantir a continuidade e expansão das exportações brasileiras de produtos de origem animal para o Peru.

Expoalimentaria

A comitiva brasileira contou com o secretário-executivo adjunto, Cleber Soares, secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, adido agrícola em Lima, Warley Efrem Campos, e da assessora técnica especializada da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Angela Pimenta Peres. A missão teve como um dos focos principais a participação na Expoalimentaria 2024, uma das maiores feiras agroalimentares da América Latina, onde o Brasil se destacou com o maior pavilhão estrangeiro, reunindo mais de 100 empresas brasileiras.

De acordo com os organizadores, neste ano, o volume total negociado para os próximos 12 meses foi de US$ 695 milhões, nas cerca de 3 mil reuniões de negócios realizadas durante os 3 dias de evento. Coroando a participação brasileira, ao final da feira, o Pavilhão Brasil foi premiado com o título de Melhor Pavilhão Internacional, tornando-se tricampeão nessa modalidade ao longo dos 16 anos de existência da Expoalimentaria. O Pavilhão, organizado em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, a ApexBrasil e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apresentou uma ampla variedade de produtos agropecuários brasileiros, como carnes de aves e suínos, frutas, polpas, mel, café, chocolates e itens da sociobiodiversidade, reforçando a presença do Brasil no mercado peruano e ampliando as oportunidades de negócios.

“A participação do Brasil na Expoalimentaria reflete nosso compromisso com a expansão das exportações brasileiras e com o fortalecimento das relações comerciais com o Peru, que já é um parceiro estratégico na América Latina”, destacou Julio Ramos, secretário adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo Giancarlo Rocco, diretor de relações internacionais da Invest Paraná, “participar da Expoalimentaria no Peru foi uma excelente oportunidade para fortalecer a presença do Paraná no mercado internacional. Gostaríamos de parabenizar o Mapa, que mais uma vez organizou com maestria o estande Brasil, proporcionando um ambiente de alto nível para negócios”. A Invest Paraná esteve representando 20 empresas do estado, com produtos variados como chás, erva-mate, papinhas de bebê, açúcar, queijos finos, farinhas, snacks saudáveis, produtos de food service e derivados de milho. No balcão da Invest Paraná foram realizados mais de 50 atendimentos de compradores e 15 reuniões B2B previamente agendadas, o que os deixou muito otimistas quanto às perspectivas de novos negócios.

Outros empresários ressaltaram a importância da participação na Expoalimentaria como uma forma de alavancar as exportações e ampliar a presença dos produtos brasileiros nos mercados internacionais. O empresário Fernando Miguel, da empresa Soul Gin, participou pela primeira vez da feira e ficou bastante impressionado e entusiasmado com o que vivenciou, destacando que “a Expoalimentaria é uma mina de oportunidades”.

Durante toda a semana, os empresários brasileiros participaram de rodadas de negócios, visitas técnicas e palestras, buscando trocar experiências, conhecer novas tecnologias e identificar oportunidades de investimento. A presença ativa e engajada dos representantes brasileiros contribuiu para fortalecer a imagem do país como um importante player no mercado de alimentos e bebidas da América Latina.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias No Paraná

Cenários geopolítico e econômico do Brasil e do mundo serão tema do Congresso do Trigo

Evento debaterá assuntos relevantes para o setor do trigo, nos dias 23, 24 e 25 de outubro, na cidade de Foz do Iguaçu.

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Segundo o presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa: "Até o presente momento, 2024 foi marcado por muitas incertezas e novos desafios devem surgir no futuro do setor" - Foto: Divulgação/Abitrigo

Em meio a um período atípico para o mercado global de trigo, entender o comportamento do setor é imprescindível para traçar novos planos e contornar futuros desafios. Pensando nisso, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) iniciará a programação do 31º Congresso Internacional da Indústria do Trigo com análises do cientista político Gustavo Segré e do economista Sergio Vale. O evento, agendado para os dias 23, 24 e 25 de outubro, ocorrerá em Foz do Iguaçu (PR), no Hotel Bourbon Cataratas.

Como destaca o presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa, a escolha dos profissionais reflete o atual cenário do setor, o que exige um diálogo cada vez mais claro e alicerçado na busca por soluções que beneficiam a cadeia produtiva.

“Até o presente momento, 2024 foi marcado por muitas incertezas e novos desafios devem surgir no futuro do setor. Por isso, reunir representantes, especialistas e profissionais de referência de toda a cadeia do grão é uma forma objetiva de entendermos as tendências e projeções do mercado, auxiliando a indústria para o próximo ano”, explica Barbosa.

Formado em Administração e Ciências Contábeis, Gustavo Segré atua como comentarista político e econômico da Jovem Pan. Já Sergio Vale é mestre em economia, PhD em Relações Internacionais e, também, atua como comentarista na CNN Brasil. Juntos, os profissionais serão responsáveis pela palestra inaugural: “Economia e Geopolítica no Brasil e no Mundo”.

“Juntar esses dois especialistas na palestra inaugural reitera nosso compromisso com a informação de qualidade, possibilitando que nossos participantes tenham um panorama do que ocorre dentro e fora do País, podendo assim identificar gargalos e oportunidades”, frisa o presidente da Abitrigo.

Programação direcionada

Com uma agenda focada em temas relevantes ao setor do trigo, o primeiro painel do evento, “O mercado do Trigo”, contará com as participações do especialista em Commodities da Cooperativa Agrária, Roberto Sandoli Jr., que falará sobre o mercado nacional e o Trader da IPSOY S.A, do Uruguai, Eduardo Vazques, que apresentará um panorama sobre o cenário internacional.

Segundo Sandoli, poder falar sobre o que o Brasil pode esperar da atual safra é uma grande oportunidade, uma vez que o evento é “o maior encontro sobre trigo do País”. “Este é o melhor local para estar e pôr em prática o networking que o cenário exige, identificando na prática o desenvolvimento do mercado brasileiro e como finalizaremos esse ciclo”, pontua.

O evento ainda contará com os painéis “Tecnologias e o Futuro do Trigo na Alimentação”, “O Trigo e a Mídia” e “Os Canais de Vendas dos Derivados do Trigo”, além de workshops e uma Feira de Negócios, com apresentações e ofertas de produtos, máquinas, equipamentos e tecnologias de ponta.

“Como já é tradição, nosso evento vai além de compartilhar informações, conhecimentos e debater o futuro da cadeia do trigo, ele proporciona um ambiente de oportunidades para estabelecermos novas conexões em prol do desenvolvimento do cereal no país”, finaliza o presidente-executivo da Abitrigo.

A programação completa e as informações para as inscrições e hospedagem estão no site oficial do evento, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Abitrigo
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