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Mercado suíno segue pressionado por lento escoamento no Brasil

Na comparação com a média diária de abril de 2019, de US$ 5,481 milhões, verifica-se alta de 40,78% no valor obtido diariamente pelas exportações de carne suína.

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Em uma semana mais curta, marcada pelo feriado da Páscoa, o desempenho do mercado suíno seguiu enfraquecido. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o setor seguiu pressionado pela demanda bastante restrita, gerando um lento escoamento da carne suína. “Atividades importantes da economia seguiram fechadas, como shoppings, restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos”, comenta.

Em virtude do feriado, Maia ressalta que o ambiente de negócios entre atacado e varejo até apresentou uma ligeira melhora, mas aquém do esperado para uma semana que conta com a entrada da massa salarial na economia. “Frigoríficos relatam que estão com suas câmaras cheias, o que resulta em uma atuação comedida na aquisição de animais para abate. Com demanda interna arrefecida, um alto fluxo de exportações ao longo das próximas semanas será fundamental para que a disponibilidade e preços internos encontrem um ponto de equilíbrio”, avalia.

Levantamento mensal de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil passou de R$ 4,80 para R$ 4,39, baixa de 8,57%. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado caiu 0,88% de R$ 8,98 para R$ 8,90. A carcaça registrou um valor médio de R$ 7,64, recuo de 6,00% ante os R$ 8,13 praticados na semana anterior.

A receita diária média obtida com as exportações brasileiras de carne suína fresca, refrigerada ou congelada chegou a US$ 7,716 milhões na primeira semana de abril, entre os dias 01 e 05.

Na comparação com a média diária de abril de 2019, de US$ 5,481 milhões, verifica-se alta de 40,78% no valor obtido diariamente pelas exportações de carne suína.

Com três dias úteis contabilizados em abril até o dia 05, foram exportadas 9,509 mil toneladas de carne suína, com receita total de US$ 23,149 milhões e um preço médio de US$ 2.434,45 por tonelada. Os dados partem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A análise mensal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo caiu de R$ 100,00 para R$ 90,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo baixou de R$ 4,20 para R$ 4,10. No interior do estado a cotação recuou de R$ 4,95 para R$ 4,45.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração retrocedeu de R$ 4,25 para R$ 4,20. No interior catarinense, a cotação caiu de R$ 5,15 para R$ 4,55. No Paraná o quilo vivo baixou de R$ 5,10 para R$ 4,50 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo recuou de R$ 4,20 para R$ 4,10.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração continuou em R$ 4,30, enquanto em Campo Grande o preço baixou de R$ 4,60 para R$ 4,40. Em Goiânia, o preço caiu de R$ 5,00 para R$ 4,20. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno teve queda de R$ 5,20 para R$ 4,40. No mercado independente mineiro, o preço recuou de R$ 5,10 para R$ 4,40. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis cedeu de R$ 4,40 para R$ 4,20. Já na integração do estado a cotação passou de R$ 4,15 para R$ 4,10.

Avicultura

Mercedes Vázquez-Añón vai discutir integridade estrutural em aves no 24º SBSA

Diretora de Iniciativas Estratégicas e Colaboração de Contas da Novus International, Mercedes Vázquez-Añón, palestrará em Chapecó (SC) no dia 10 de abril

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A Ph.D. Mercedes Vázquez-Añón integra a programação científica do 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA) (Foto: Divulgação).

A PhD.Mercedes Vázquez-Añón, diretora de Iniciativas Estratégicas e Colaboração de Contas da Novus International, integra a programação científica do 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) entre 9 e 11 de abril. A especialista ministrará a palestra “Desafios relacionados à integridade estrutural em aves”, no bloco Abatedouro e Nutrição, no dia 10 de abril (quarta-feira), às 11h30, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Entre os assuntos abordados estarão os principais impactos dos fatores nutricionais na qualidade óssea de frangos de corte, a interferência do manejo e da sanidade na absorção nutricional, bem como os princípios para dietas balanceadas.

Os investimentos do setor avícola em genética permitiram um aumento significativo no peso de abate em relação às últimas décadas. Por outro lado, houve elevação na incidência de problemas estruturais e locomotores que provocaram consideráveis perdas econômicas para os produtores e as indústrias da cadeia produtiva. Para o presidente da Comissão Científica do SBSA, Guilherme Lando Bernardo, a inclusão do tema na programação contribuirá para enriquecer os debates do Simpósio. “As colocações da dra. Mercedes nortearão os profissionais acerca da compreensão dos recorrentes problemas, de medidas preventivas e possíveis soluções”, destaca.

Para acompanhar as colocações da especialista e demais palestrantes é necessária inscrição no 24º SBSA. As inscrições para o Simpósio e a 15ª Poultry Fair estão no último lote. O investimento é de R$ 850,00 para profissionais e de R$ 480,00 para estudantes. Os ingressos para acessar somente a feira, sem participar da programação científica, podem ser adquiridos por R$ 200,00. Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSA serão concedidas bonificações. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas.

O 24º SBSA tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

 

SOBRE A PALESTRANTE

Mercedes Vázquez-Añón possui experiência em pesquisa e desenvolvimento nas disciplinas de nutrição, fisiologia e metabolismo de aminoácidos sulfurados, minerais, antioxidantes e dietas enzimáticas. Ela detém nove patentes para diferentes tecnologias, já publicou mais de 30 artigos científicos e mais de 100 resumos, relatórios técnicos, artigos em anais de conferências e artigos de imprensa.

Dra. Vazquez-Añón possui bacharelado em Engenharia Agrícola Zootécnica pela Universidad Politécnica (Espanha), mestrado pela Penn State University (EUA) e doutorado em Laticínios e Ciências Nutricionais pela Universidade de Wisconsin-Madison (EUA).

Seu trabalho na empresa Novus International (desde 1996) tem como objetivo desenvolver parcerias com clientes, universidades e centros de pesquisa a fim de fornecer soluções para a indústria global de proteína animal nas áreas de saúde estrutural e reprodução, integridade intestinal e prevenção de patógenos, e utilização e sustentabilidade de nutrientes.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Paraná representa 35% dos R$ 5,8 bilhões financiados pelo BRDE em 2023

Recursos deram suporte a investimentos em infraestrutura, indústria, projetos de sustentabilidade, agronegócio, inovação tecnológica e no atendimento a micro e pequenas empresas. Só no Paraná foram R$ 2 bilhões.

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Foto: Rodolfo Buhrer/BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) divulgou na segunda-feira (25) o balanço financeiro auditado referente ao ano de 2023, que reforça o crescimento de suas operações. Os contratos do ano passado totalizaram montante de R$ 5,8 bilhões. Os recursos direcionados para projetos estratégicos em diferentes setores da economia representaram um aumento de 32,1% em relação ao ano anterior (R$ 4,2 bilhões).

Do total operado pelo BRDE, o Paraná foi responsável por R$ 2,05 bilhões, cerca de 35% do valor, fruto de 2.367 contratos firmados. Em relação ao valor de 2022, com R$ 1,7 bilhão, o banco registrou um crescimento de quase 20%. Os setores que mais tiveram contratações foram os de comércio e serviços, com 33% das operações, e indústria, com 31,5%.

A instituição tem como foco o apoio ao desenvolvimento econômico e social da região Sul do Brasil, principalmente para o fortalecimento de empresas e estímulo à inovação. Os financiamentos também abrangeram infraestrutura urbana, projetos de sustentabilidade, agronegócio e atendimento a micro e pequenas empresas.

“Desde 2019, o BRDE alavancou sua eficiência no Sul, seguindo a diretriz dos respectivos governos estaduais, ao pulverizar e customizar o crédito por meio da diversificação de fundos e das parcerias que estabelecemos nesse período”, analisa o diretor Financeiro, Wilson Bley Lipski. “Nos últimos quatro anos, passamos de R$ 2,4 bilhões em contratos anuais para R$ 5,8 bilhões, um aumento de 137%. Esse panorama demonstra que o trabalho do BRDE em prol do desenvolvimento econômico, social e de sustentabilidade é muito ativo”.

“O avanço dos resultados do banco nos últimos anos e especialmente em 2023 demonstra o comprometimento da instituição em ser um instrumento que alavanca a economia da região”, complementa o diretor Administrativo, João Biral Junior.

Destaques

Alguns dos destaques da apresentação foram avanços em programas setoriais da instituição. Durante o ano passado, o BRDE implementou medidas para avançar no conceito de Banco Verde. Foram R$ 1,13 bilhão em negócios ligados a essa linha, com 759 contratos diretos e indiretos. Em junho do ano passado, foi instalado um sistema de placas fotovoltaicas na agência de Curitiba, que geram uma média anual de 168.000 KWh.

Outro destaque ficou com o BRDE Labs Paraná, plataforma de impulsão de startups, que foi eleito o terceiro melhor programa na categoria de inovação ambiental na premiação da Escola Nacional de Administração Pública. O BRDE propôs quatro desafios relacionados ao tema Inovação Verde e Equidade e, ao final, 181 empresas se inscreveram e 10 foram aceleradas.

Também no último ano, o BRDE destinou recursos via incentivos fiscais para a manutenção do Heimat Museum, na Colônia Witmarsum, que conta a história da imigração alemã no Paraná. Outro destaque foi o incentivo ao esporte, como no caso do projeto “Ginástica Fantástica – Uma Nova Possibilidade”, em Pinhais e Piraquara, para custear treinamento de alto nível para seus atletas, novos uniformes e garantir participações em competições oficiais de ginástica do pré-infantil ao adulto.

Fonte: AEN-PR
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Negócios são lentos no mercado bovino brasileiro; ritmo de exportação cai

Quanto ao mercado externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura registraram ritmo mais lento na terceira semana de março

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Foto: Jaelson Lucas/AEN

Poucos negócios de animais para abate têm sido realizados no mercado nacional nesta segunda quinzena de março.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), muitos frigoríficos indicam ter escalas alongadas, e, por isso, compradores estão afastados do mercado nacional, efetuando aquisições de novos lotes de animais apenas quando há necessidade.

Esse cenário tem enfraquecido as cotações internas do boi gordo. Quanto ao mercado externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura registraram ritmo mais lento na terceira semana de março.

Segundo dados da Secex, os embarques diários se limitaram a 7,697 mil toneladas até o dia 15 deste mês, totalizando apenas 84,67 mil toneladas embarcadas na parcial de março.

Em fevereiro, a média diária foi de 9,43 mil toneladas. Em março/23, com a suspensão dos envios de carne bovina à China, o envio médio diário foi de apenas 5,408 mil toneladas, somando 124,39 mil toneladas naquele mês.

Em março/22, a média diária foi de 7,7 mil t, ou seja, praticamente a mesma da registrada atualmente.

Fonte: Cepea
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