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Notícias Mercado Interno

Mercado suíno inicia junho com lentidão nos negócios

Agentes seguem cautelosos, aguardando sinais de uma recuperação da demanda doméstica

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de carne suína registrou uma semana de ritmo calmo nos negócios. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, os agentes seguem cautelosos, aguardando sinais de uma recuperação da demanda doméstica. “Isso pode acontecer no curto prazo, com a entrada da massa salarial e com processo de reabertura da economia em vários estados do país, ainda que em um estágio inicial”, comenta.

Contudo, segundo Maia, vale salientar que o perfil de consumo das famílias mudou em meio a deterioração da renda e do risco de desemprego com aprofundamento da crise do Covid-19, fator limitante para os preços. “Um alto fluxo de exportações e uma produção controlada ao longo do ano são fundamentais para o mercado brasileiro”, alerta.

Levantamento semanal de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil passou de R$ 4,26 para R$ 4,27, alta de 0,28%. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado subiu 0,59%, de R$ 8,44 para R$ 8,49. A carcaça registrou um valor médio de R$ 6,81, sem alterações frente à semana anterior.

Para as exportações, a expectativa segue positiva, considerando o grande déficit da produção chinesa, o que deve levar o país a continuar atuando com intensidade nas compras. Apesar da forte valorização do real frente ao dólar registrado ao longo das últimas duas semanas, a carne suína brasileira segue atrativa no mercado internacional. “Além do movimento cambial, mercado deve se atentar às notícias relacionadas a nova tensão entre Estados Unidos e China, fator que pode provocar uma alteração no quadro de negócios no mercado global”, pontua

As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 215,226 milhões em maio (20 dias úteis), com média diária de US$ 10,761 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 90,722 mil toneladas, com média diária de 4,536 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.372,40.

Na comparação com maio de 2019, houve aumento de 76,81% no valor médio diário exportado, ganho de 68,57% na quantidade média diária e elevação de 4,89% no preço. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo seguiu em R$ 88. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo continuou em R$ 4,10. No interior do estado a cotação permaneceu em R$ 4,15.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração se manteve em R$ 4,20. No interior catarinense, a cotação continuou em R$ 4,30. No Paraná o quilo vivo permaneceu em R$ 4,10 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo seguiu em R$ 4,10.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração permaneceu em R$ 4,10, enquanto em Campo Grande o preço continuou em R$ 4,10. Em Goiânia, o preço avançou de R$ 4,70 para R$ 4,80. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno aumentou de R$ 5,05 para R$ 5,10. No mercado independente mineiro, o preço permaneceu em R$ 4,95. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo na integração do estado continuou em R$ 3,80. Já em Rondonópolis a cotação prosseguiu em R$ 3,90.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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