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Mercado sementeiro: como a tecnologia impulsiona o seu crescimento?
Já é amplamente conhecida que a aplicação de tais ferramentas nas atividades agrícolas, principalmente, no segmento sementeiro, promove ganhos como redução de custos, melhor entendimento do negócio e, sobretudo, tomadas de decisões assertivas.
O mercado de sementes é um dos pilares fundamentais para o crescimento do agronegócio brasileiro. Não à toa, de acordo com a Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates), de 2001 a 2023, o Brasil aumentou a produção de grãos em mais de três vezes, atingindo a marca de 300 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/23. Tendo em vista o potencial que o setor sementeiro possui, torna-se essencial alinhar estratégias que impulsionem o seu crescimento e, entre elas, está o uso da tecnologia.
Nosso país é considerado um solo fértil para a produção agrícola, no entanto, pouco se fala sobre o viés sementeiro, o qual o Brasil ocupa as primeiras posições no ranking de maiores exportadores do mundo. Liderando a lista, está a soja, que só em 2023 faturou R$ 24,5 bilhões, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Além da soja, classificada como o carro-chefe, o mercado brasileiro ainda possui alta demanda na exportação de milho, algodão e arroz. Certamente, essa diversidade na comercialização favorece nosso destaque frente outras nações. Todavia, embora o agronegócio seja conhecido nacionalmente pelo impacto e participação econômica, ainda assim, existem algumas particularidades como, por exemplo, a participação de cada região na produção, que pode ser dividida em: Centro-oeste, 48,7%; Sul, 28,1%; Sudeste, 9,1%; Nordeste, 8,7%; e Norte; 5,1%.
Ainda, cada região possui especificidades acerca do solo e clima que impactam, diretamente, na qualidade das sementes. Diante disso, o segmento vem ampliando os investimentos na produção e melhoramento genético, a fim de garantir maior durabilidade dos grãos em todo o processo de plantio, colheita e distribuição. Nessa abordagem, sem dúvidas, a tecnologia se torna uma aliada indispensável para o monitoramento e aplicação de medidas que assegurem o desempenho e o controle da qualidade.
Dentre as tecnologias que podem ser utilizadas nesse processo, se destaca a Agricultura de precisão, em que, por meio de sensores, drones e GPS, favorece a automação da cadeia produtiva com o monitoramento de lavouras e insumos; Biotecnologia, voltada para apoiar no melhoramento genético e promover maior resistência da semente desde o plantio até a colheita; e as Tecnologias de sistema, as quais, por meio de ferramentas como IA e Big Data, é possível viabilizam realizar análises preditivas que ajudam no planejamento, rastreabilidade e ampla visualização dos dados, bem como garantir a operação de acordo com os órgãos regulatórios.
Embora a utilização da tecnologia nas atividades do campo já seja uma realidade, muitos ainda possuem resistência em sua adesão, ao considerarem que se trata de um alto custo e não investimento. Porém, já é amplamente conhecida que a aplicação de tais ferramentas nas atividades agrícolas, principalmente, no segmento sementeiro, promove ganhos como redução de custos, melhor entendimento do negócio e, sobretudo, tomadas de decisões assertivas.
Contudo, quando falamos da utilização de recursos tecnológicos, de nada adianta adotar soluções que não tenham aderência com as particularidades do setor agrícola. Sendo assim, é fundamental que o segmento implemente uma ferramenta robusta que tenha integrada tais funcionalidades, garantido a solidez e eficiência das operações.
Certamente, implementar tais melhorias não é uma jornada fácil, visto que é necessário revisitar processos. Nesse caminho, ter o apoio de uma consultoria especializada ajuda a tornar as etapas mais fluidas, considerando que o time de especialistas possui amplo conhecimento acerca das necessidades do cliente, conseguindo executar um trabalho de parceria durante toda abordagem.
A tendência é que o mercado de sementes continue a crescer. Deste modo, é fundamental que as sementeiras executem ações com efeito a longo prazo, buscando tornar a empresa competitiva e eficiente. O agronegócio, sem dúvidas, se manterá como um importante motor de força econômica para o Brasil, sendo assim, é indispensável que o setor amplie o ritmo acelerado na adoção de tecnologias que garantam a sustentação das operações, eliminando o uso de controles manuais. Afinal, mais do que plantar a semente, é preciso garantir o seu crescimento e continuidade.
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Copercampos lança programa “Mais Gratidão” para homenagear funcionários de longa data
Forma de expressar admiração e gratidão por aqueles que contribuíram e continuam a contribuir com o sucesso da Copercampos.
A Copercampos lançou oficialmente em 13 de novembro, o programa de reconhecimento “Mais Gratidão”, uma iniciativa destinada a homenagear funcionários que completaram 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45 anos de trabalho, reconhecendo a importância da experiência e dedicação que eles trazem para a cooperativa.
O “Mais Gratidão” reflete o compromisso da Copercampos em valorizar o trabalho de quem dedica sua vida profissional ao crescimento da cooperativa. A iniciativa vai ao encontro da visão da empresa de que o desenvolvimento é uma jornada conjunta e de que o sucesso só é possível quando cada membro da equipe se sente parte integrante dessa trajetória.
“O lançamento deste programa é uma forma de expressar nossa admiração e gratidão por aqueles que contribuíram e continuam a contribuir com o sucesso da Copercampos. Esses funcionários são a essência da nossa história e representam o que temos de mais valioso: o ser humano”, destaca Luiz Carlos Chiocca, Diretor Presidente da Copercampos, que foi homenageado por 38 anos de serviços prestados na cooperativa.
Para a Gerente Administrativa Alessandra Fagundes Sartor, coordenadora do projeto, além de reconhecer o tempo de casa, o programa “Mais Gratidão” reforça o propósito de criar um ambiente onde os funcionários sentem-se valorizados e engajados. “A iniciativa busca inspirar novos talentos a seguirem o exemplo de comprometimento e dedicação dos mais experientes, contribuindo para a construção de um legado sólido para o futuro. Com este programa, a Copercampos espera não só homenagear, mas também renovar o sentimento de pertencimento e orgulho que cada funcionário tem em fazer parte da cooperativa”, complementou.
Foram homenageados os funcionários:
10 anos
Alana Deporte dos Santos, Alaor Elias Maciel, Alex Paulo Souza dos Passos, Amilton Fagundes da Chaga, Anderson Antunes Walter, André Tesser Mafioleti, Ataíde André Rychwicki, Belchior Francisco dos Santos, Cláudio Batista Gomes, Cleiton Luiz Possera, Daltro Morais, Elaine Subtil Ferreira, Eliani Sutil Ferreira, Ezequiel Trevisol, Fernando Graeff, Gevson Batista Ferreira, Gracieli Herbst, José Adílio Hemkemaier, Juliano Paim de Oliveira, Letícia Favareto Savaris, Leudimar Luiz Barbieri, Lorimar da Silva, Marcelo Adriano de Santana, Marcos Brocker Hoffer, Maria Inês de Souza, Micheli Figueiredo da Silva, Pedro Fabrício Ubaldo, Roberta Karine Michelin Sampaio, Rodrigo Juliano Guimarães, Rodrigo Zanoni, Rogério Júnior Vieira, Sidney do Amaral, Valdeci dos Santos e Willian Mendes Mota.
15 anos
Alessandra Aparecida Fagundes Sartor, Alexandre Paulo Fialho Righes, Benhur Cesar dos Santos, Cláudio Hartmann, Eliane Bortoli, João Batista Costa, Léo Marcelo Fagundes, Pedro Adão Antunes Corrêa, Valeriano Martins de Jesus, Vanderlei Cordeiro Gonçalves, Vanessa Marin Kettenhuber e Vanuza das Graças Crisoste.
20 anos
Adaiane Antunes Mendes, Adão Assis dos Santos, Cristian Rodrigo Venturin, Edson Boff, Geomar Salvatti, Henrique Ullerich Domingues, Laudenil Moreira de Oliveira, Rafael Júnior Postal e Tiago Greef.
25 anos
Claudemir Moretto
Homenagens de 35 anos na cooperativa
Aerisson Pucci Ceregatti, com 39 anos de Copercampos; Elcio Antônio Boff, com 37 anos trabalhando na cooperativa; Luiz Carlos Chiocca, 38 anos prestando serviços à Copercampos; Luiz Irineu Godoy, com 39 anos de trabalho na Copercampos; Maria Lucia Pauli, com 37 anos; Maristela Vezaro, com 37 anos; Ronei Luiz Fachin, 38 anos de Copercampos e Sadi Alves Carvalho, com 37 anos.
Homenagens de 40 anos
Marcos Juvenal Fiori – 40 anos de serviços; Maria Janete Dresch De Villa, 44 anos de trabalho na cooperativa; Nelson Cruz – 43 anos fazendo história na Copercampos; Pedro Raulino de Almeida, com 40 anos.
Homenagens de 45 anos:
Antônio Cesar da Costa, com 46 anos de trabalho na cooperativa; João Francisco Neves, com 48 anos dedicados a Copercampos.
Notícias No Rio Grande do Sul
Manifestação de Interesse do Programa de Sementes e Mudas Forrageiras encerra em dezembro
Iniciativa beneficia mais de 10 mil agricultores e pecuaristas familiares, em sua maioria produtores de leite que têm a base da alimentação do seu rebanho sobre pastagens.
A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) deu início na última segunda-feira (11), a operacionalização da etapa 2024/2025 do Programa de Sementes e Mudas Forrageiras. O cronograma de execução foi publicado no Diário Oficial do Estado, e o prazo para envio das manifestações de interesse vai até 06 de dezembro.
O Programa de Sementes e Mudas Forrageiras é uma ação do Programa Leite Gaúcho e Pecuária Familiar e tem como objetivo fomentar a aquisição de sementes e mudas de espécies forrageiras, anuais e perenes, de inverno e verão, a serem utilizadas na formação de pastagens, produção de silagem, feno ou pré-secado, para destinação à alimentação dos rebanhos de leite e corte nas unidades de produção da agricultura familiar gaúcha
O secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti, exaltou as inovações da edição 2024/2025 do Programa de Sementes e Mudas Forrageiras. “A atual versão do programa é um marco das políticas públicas de fomento do Estado para a agricultura familiar. Temos um conjunto robusto de novidades e oportunidades para os agricultores que querem qualificar sua produção de leite e carne, principalmente, nesse cenário de reconstrução do Rio Grande do Sul”, concluiu Covatti.
O programa é operacionalizado anualmente, beneficia mais de 10 mil agricultores familiares e pecuaristas familiares, em sua maioria produtores de leite que têm a base da alimentação do seu rebanho sobre pastagens. São cultivadas aproximadamente 30 mil hectares de espécies como azevém, aveia preta, aveia branca, trigo duplo propósito, capim sudão, milheto, entre outras.
Edição 2024/2025
A atual edição do programa conta com uma parceria entre SDR, Embrapa e Emater/RS para uma execução das ações com foco em aumento de produtividade, eficiência, sustentabilidade e renda para os produtores. A nova edição traz um conjunto grande de novidades e qualificações para o cultivo de forragens no próximo ano, tornando o programa mais completo e atrativo aos produtores. Entre as principais novidades estão:
• Inclusão das espécies de cereais de outono-inverno (trigos de duplo propósito, triticales e cevadas), mudas e sementes de espécies perenes e leguminosas;
• Ampliação dos valores passando para até R$ 2 mil por CPF de produtor e R$ 300 mil por entidade;
• Ampliação do bônus adimplência de 30% para 50%;
• Qualificação técnica com ATER diferenciada pela Emater/RS e suporte técnico da Embrapa para manejo assertivo de altos rendimentos;
• Unidades de Referência Tecnológica e Dias de Campo para difusão das tecnologias para os produtores.
A apresentação do programa, o Manual Operativo e o Modelo Manifestação de Interesse da edição 2024/2025 da iniciativa, pode ser acessado clicando aqui.
Mais informações podem ser obtidas com a Divisão de Sistemas Produtivos/Departamento de Agricultura e Pecuária Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, pelo telefone (51) 3288-6728 ou pelo e-mail leitegaucho@agricultura.rs.gov.br.
Notícias COP29
Preservação e alta produtividade no campo andam juntas, afirma diretora de Sustentabilidade da JBS
Em painel na Conferência do Clima, Liège Correia ressaltou ainda a necessidade de acesso ao crédito e o papel dos Escritórios Verdes, iniciativa da Companhia, para práticas sustentáveis.
Preservação e alta produtividade no campo são metas que andam juntas. Para que elas caminhem no mesmo passo, é preciso avançar em programas de assistência técnica e diminuir barreiras de acesso ao crédito. Esse cenário de falta de acesso à tecnologia e a recursos financeiros muitas vezes leva, especialmente os pequenos produtores, à adoção de práticas que aumentam a pressão sobre as florestas. Essa situação precisa ser modificada, defendeu Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, durante a COP29.
Na última quarta-feira(13), o painel Amazônia Solução Climática: Mecanismos financeiros para catalisar um futuro sustentável reuniu lideranças para debater iniciativas e soluções inovadoras voltadas para a preservação ambiental e o desenvolvimento da Amazônia, com ênfase na promoção de práticas agrícolas sustentáveis entre pequenos agricultores.
“O Brasil tem 4 milhões de estabelecimentos rurais familiares. Na área de atuação da JBS, trabalhamos para incluí-los no sistema socioambiental, principalmente aqueles que enfrentam desafios com compliance”, afirmou. “Com suporte técnico e financeiro, esses produtores conseguem não somente melhorar a gestão de suas propriedades, mas também acessar crédito de forma digna e sustentável”, complementou Correia.
A executiva também destacou o programa Escritórios Verdes da JBS como uma resposta prática e eficaz para apoiar esses produtores. Com uma abordagem integrada e personalizada, os Escritórios Verdes levam assistência técnica diretamente às realidades locais, considerando as particularidades de cada região. “A ideia é levar conhecimento ao produtor para que ele possa gerenciar sua propriedade com eficiência e sustentabilidade”, disse.
Com 20 escritórios físicos espalhados pelo Brasil, agora com uma versão virtual que expande ainda mais o atendimento, o programa é gratuito e acessível a qualquer produtor rural, independentemente de ser fornecedor da JBS. “Acreditamos que a preservação e a alta produtividade são metas que andam juntas. Por isso, o Escritório Verde é uma ferramenta aberta e acessível a todos, ampliando o impacto positivo da agricultura responsável em escala nacional.”
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, também participou do painel, quando apresentou o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) como uma das principais iniciativas do governo para transformar a lógica da agricultura na Amazônia. O plano, desenvolvido em parceria com diversos ministérios, visa incentivar uma agricultura mais produtiva e de menor impacto ambiental. “Com o apoio de universidades e instituições como Embrapa e Sebrae, estamos mudando a lógica econômica da agricultura, criando um sistema em que o agricultor vê vantagem econômica em manter a floresta em pé, pois o valor da preservação supera o da floresta suprimida”, declarou Teixeira.
Além disso, o ministro ressaltou novas oportunidades de financiamento por meio do Fundo Amazônia e do Pronaf para expandir a assistência técnica, com destaque para o programa Bolsa Floresta e as parcerias com universidades para levar capacitação aos agricultores. Segundo ele, essa abordagem é crucial para promover um desenvolvimento econômico que respeite o meio ambiente e valorize os recursos naturais da região.
Moderado por André Guimarães, diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o painel também contou com Mirey Atallah, chefe de Adaptação e Resiliência do PNUMA, da ONU; Helder Barbalho, governador do Pará e presidente do Consórcio Amazônia Legal; Maurício Bianco, vice-presidente da Conservação Internacional; Nabil Kadri, representante do BNDES; Leonardo das Neves Carvalho, secretário de Meio Ambiente do Acre; Gabriela Savian, representante do Ipam; e Jo Macrae, chefe do departamento de florestas do Reino Unido.