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Notícias Safra de inverno

Mercado recebe estimativas de safra e segue atento a clima para o trigo

A notícia de alívio do estresse hídrico na Argentina amenizou as preocupações quanto ao aperto de oferta

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Divulgação

Nessa semana reduzida, em virtude do feriado do Dia da Independência, o mercado brasileiro de trigo recebeu as novas estimativas de safras por parte de importantes entidades nacionais. A notícia de alívio do estresse hídrico na Argentina amenizou as preocupações quanto ao aperto de oferta.

Conab

A produção brasileira de trigo em 2021 deverá ficar em 8,16 milhões de toneladas, segundo o 12 levantamento para a safra brasileira de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), contra 6,23 milhões de toneladas do ano anterior. Em agosto, a previsão era de 8,59 milhões de toneladas.

A Conab indica uma área plantada de 2,69 milhões de hectares, contra 2,34 milhões do ano anterior. Em agosto, a previsão era de 2,7 milhões de hectares. A produtividade está projetada em 3.031 quilos por hectare, acima de 2.663 quilos de 2020 e abaixo da previsão de julho, de 3.187 quilos por hectare.

IBGE

Conforme o IBGE, a estimativa da produção do trigo foi de 8,2 milhões de toneladas, com declínio de 2,3% em relação ao mês anterior e crescimento de 31,8% em relação a 2020, sendo que o rendimento médio deve aumentar 16,5%. A área plantada cresceu 13,1% em decorrência do preço do produto, que subiu acompanhando as demais commodities agrícolas. A Região Sul deve responder por 90,5% da produção tritícola nacional em 2021.

No Paraná, maior produtor de trigo, com participação de 45,5% no total nacional, a produção foi estimada em 3,7 milhões de toneladas, declínio de 4,3% em relação ao mês anterior, contudo, crescimento de 19,3% no comparativo anual.

O Rio Grande do Sul, segundo maior produtor, com participação de 41,7% do total nacional, deve produzir 3,4 milhões de toneladas, crescimento de 62,1% em relação ao ano anterior. Em Santa Catarina, a estimativa da produção foi de 275,6 mil toneladas, aumento de 58,9% em relação ao ano anterior.

Argentina

A ocorrência de chuvas na semana aliviou o estresse hídrico das lavouras de trigo da Argentina. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 30% das lavouras estão em situação de regular a seca. Na semana passada, eram 40%. Em igual período do ano passado, 46% da área estava nessa situação. A superfície totaliza 6,5 milhões de hectares. As lavouras se dividem entre excelentes ou boas (46%), normais (33%), regulares ou ruins (31%).

Conforme a Bolsa de Rosário, a colheita de trigo da Argentina deve atingir 20,5 milhões de toneladas, levemente acima das 20,1 milhões projetadas anteriormente.

Fonte: Agência Safras

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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