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Notícias Simpósio de Bovinocultura de Leite

Mercado mundial e nacional de lácteos é avaliado no 10º SBSBL

Tema foi abordado por Tabajara Marcondes na palestra “Tendências e perspectivas para o mercado de lácteos” e no painel “Cenários de mercado”.

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Reprodução/Nucleovet

A produção e o comércio mundial de lácteos, a produção brasileira e a atual situação de mercado foram os principais temas abordados pelo analista da Epagri, Tabajara Marcondes, durante o 10º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), na palestra “Tendências e perspectivas para o mercado de lácteos”, na terça-feira (09), no painel “Cenários de mercado”.

O evento é promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) e segue até quinta-feira (11), com transmissão a partir de Chapecó (SC). Paralelamente ocorrerá a 5ª Brasil Sul Milk Fair virtual.

Marcondes apresentou dados que mostram que a produção mundial de lácteos é de 883,3 milhões de quilos: 715,9 de leite de vaca, 133,8 milhões de leite de búfala, 19,9 milhões de cabra, 10,6 milhões de ovelha e 3,1 milhões de leite de camela. A produção no mundo está assim distribuída: Ásia (42,1%), Europa (25,8%), América (23,3%), África (5,3%) e Oceania (3,4%). Do total das exportações mundiais, 45% têm origem em países que subsidiam a atividade leiteira: na União Europeia e nos Estados Unidos. Já a China e Rússia são os principais importadores, responsáveis por 27% das compras mundiais.

O Brasil é o quinto maior produtor mundial, com a média de 35 bilhões de quilos de lácteos, o que representa aproximadamente 4% da produção mundial. O País possui 1,1 milhão de estabelecimentos que produzem leite. Na avaliação de Marcondes, a competitividade é muito variada entre as regiões produtoras, dependendo do solo, do clima, do tipo de trabalho e gerenciamento das propriedades. Além disso, o palestrante frisou que há distorção de competitividade entre os estados devido a uma guerra fiscal e, recentemente, com a implementação das Instruções Normativas de qualidade de leite, que podem avaliar requisitos diferentes entre as unidades da federação.

A industrialização inspecionada brasileira em 2020 foi de 25,641 bilhões de litros de leite, sendo seis os principais estados produtores: Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Goiás, responsáveis por 84% da industrialização nacional. A região Sudeste é responsável por 39% e o Sul por 38% da industrialização. “O Sul está aumentando a participação e caminha para ser a maior bacia leiteira do Brasil”, especificou Marcondes.

De acordo com o analista, nos últimos anos o Brasil reduziu a necessidade de importações de leite: anos 1990 eram cerca de 20% da produção nacional inspecionada. Recentemente está sempre abaixo de 6%. Nos últimos cinco anos, as importações brasileiras de lácteos são principalmente da Argentina e do Uruguai.

Para Marcondes, o Brasil tem potencial para exportação de lácteos. “A diversidade de países para os quais o País vende lácteos, o fato de já ter tido balança comercial positiva e o fato de boa parte dos principais importadores serem países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento indicam que o Brasil pode ampliar a sua participação no mercado internacional de lácteos. A taxa de câmbio, acordos comerciais, produtos competitivos, interesse das indústrias podem viabilizar o crescimento nas exportações”, analisou.

Santa Catarina

Tabajara Marcondes destinou um tempo da palestra para falar da produção em Santa Catarina. As estimativas mostram que SC produziu em 2020 cerca de 3,15 bilhões de litros, colocando o Estado como quarto produtor nacional de leite (na avaliação de leite inspecionado recebido pelas indústrias). “A produção estadual cresce a taxas superiores a média nacional e dos estados com maior produção. Em Santa Catarina, a produção também cresceu a taxas superiores a da maioria dos dez principais produtores do mundo”, relatou Marcondes.

Estima-se que 25 mil produtores do Estado comercializam leite diariamente para as indústrias inspecionadas. Em 2020, o valor da produção (VP) do leite representou cerca de 11,9% do Valor da Produção da Agropecuária (VPA) de Santa Catarina, inferior apenas ao de suínos e de frangos. “É razoável considerar que o leite talvez seja o produto que mais tem gerado valor adicionado na agricultura estadual”, ponderou Marcondes.

Em 80% dos 295 municípios há comercialização de leite para as indústrias inspecionadas, gerando importante renda mensal para o movimento econômico de mais de uma centena de municípios do Estado. A atividade leiteira é especialmente importante para os municípios da região oeste catarinense, responsável por cerca de 80% da produção estadual.

Santa Catarina tem produção muito acima do seu consumo: mais da metade da produção é destinada, na forma de lácteos, para o abastecimento do mercado de outros estados. “Por essa forte comercialização interestadual e também pelo fato de algumas indústrias localizadas no Estado venderem ou comprarem leite cru de outras unidades da federação, é fundamental evitar as diferenças tributárias interestaduais”, avaliou o palestrante.

Marcondes também citou algumas razões para SC ser destaque na produção de leite, como as condições de solo e de clima, a estrutura das propriedades, as ações de incentivos por parte das secretarias municipais de agricultura. Também mencionou as ações da iniciativa privada, a exemplo da quantidade e qualidade das empresas e cooperativas lácteas instaladas no Estado, apoio técnico e de fomento de empresas e cooperativas e as capacitações oferecidas pelo Senar. Também falou das ações do Governo do Estado para incentivo à produção.

Por fim, o analista da Epagri fez uma avaliação do mercado nacional atual. Segundo ele, o momento não é dos melhores. “A demanda interna está fraca e com poucos sinais de recuperação: o mercado interno só terá melhora consistente com a retomada do emprego e da renda das camadas mais pobres da população”, expôs Marcondes, ao acrescentar que no ano de 2020, por exemplo, com o auxílio emergencial, o mercado de lácteos cresceu significativamente.

Inscrições

A comercialização do terceiro lote dos ingressos segue durante todo o Simpósio, com os valores: R$ 460 para profissionais; R$ 360 para estudantes; R$ 360 para agroindústrias e órgãos públicos; e R$ 350 para universidades. Pacotes – a partir de dez inscrições – têm o benefício de inscrições bonificadas, cujas regras podem ser consultadas no site. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

O 10º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite tem apoio da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, do Conselho Regional de Medicina Veterinária de SC (CRMV/SC), da Embrapa Gado de Leite, do Icasa, da Prefeitura de Chapecó, do Sindicato dos Produtores Rurais de Chapecó, do Sistema FAESC/SENAR-SC, do Sindirações, da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc) e da Unochapecó.

Programação 

10/11/2021 (quarta-feira)

13h30 às 17h50 – Painel Gado Jovem: Investindo no futuro da fazenda

13h35 às 14h20 – Epigenética, colostro e leite de transição

Palestrante: James D. Quigley

14h20 às 15h05 – Manejo nutricional de bezerras (dieta líquida e sólida): qual a melhor estratégia   para otimizar o crescimento, produção futura e obter o melhor custo/benefício

Palestrante: Michael Steele

15h05 às 15h35 – Discussão

15h35 às 15h50 – Intervalo

15h50 às 16h35 – Nutrição e manejo pós desmama: como melhorar a performance e a eficiência financeira

Palestrante: João Costa

16h35 às 17h20 – Manejo de instalações e controle eficiente de enfermidades

Palestrante: Viviani Gomes

17h20 às 17h50 – Discussão

 

11/11/2021 (quinta-feira)

13h30 às 17h50 – Painel: Instalações e Ambiência

13h35 às 14h20 – Avaliando a performance de diferentes sistemas de resfriamento

Palestrante: Adriano Seddon

14h20 às 15h05 – Free-Stall x Compost Barn

Palestrante: Flávio Damasceno

15h05 às 15h35 – Discussão

15h35 às 15h50 – Intervalo

15h50 às 16h35 – Como o resfriamento no período seco afeta a saúde e performance futura

Palestrante: Geoffrey Dahl

16h35 às 17h20 – Estratégias de manejo ambiental para reduzir os impactos negativos do estresse calórico

Palestrante: Grazyne Tresoldi

17h20 às 17h50 – Discussão

 

Fonte: Assessoria Nucleovet

Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Influenza Aviária: Brasil segue livre de focos em granjas comerciais

Cidasc e ICasa orientam produtores sobre a doença

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Foto O Presente Rural

O Brasil é considerado um dos países livre de Influenza Aviária de alta patogenicidade em aves de produção comercial. Desde maio de 2023, o país contabiliza 162 casos da doença em animais silvestres, mas sem registros em granjas comerciais, segundo dados do Ministério da Agricultura (MAPA). Causada pelo vírus da influenza com as hemaglutininas identificadas como H5 e H7 é altamente patogênico às galinhas e a algumas outras espécies de aves domésticas e aquáticas.

 

SANTA CATARINA

O estado possui 21 focos da doença, sendo 20 em animais silvestres e um em ave de subsistência. Os casos foram registrados nas seguintes cidades: São Francisco do Sul, Penha, Navegantes, Maracajá, Laguna, Joinville, Itapoá, Itapema, Itajaí, Imbituba, Garopaba, Florianópolis, Barra Velha e Balneário Barra do Sul.

Para o diretor de defesa agropecuária da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Diego Rodrigo Torres Severo, após a entrada da Influenza Aviária no país, por meio de aves silvestres migratórias vindas do hemisfério norte, houve uma queda abrupta no número de casos, indicando que a doença não esteja se propagando nas aves da fauna brasileira. “O controle ocorre pela comunicação de qualquer caso suspeito ao serviço veterinário oficial. No estado é a Cidasc quem atende as notificações, que devem ser investigadas em até 12 horas. Campanhas de comunicação em massa também foram produzidas pelos setores público e privado, informando que qualquer anormalidade deve ser notificada”, pontua.

 

TRANSMISSÃO

O contato das aves domésticas com as silvestres é um dos fatores determinantes para ocorrência de surtos da doença na avicultura comercial ou doméstica. “Além do risco de introdução do vírus por aves migratórias, outras formas de disseminação devem ser consideradas e incluem especialmente riscos decorrentes da movimentação de aves, criações de múltiplas espécies e contato com aves aquáticas migratórias”, orienta Severo.

As aves selvagens migratórias, especialmente aquáticas, são o hospedeiro natural e reservatório do vírus da gripe aviária. Dentro de seus tratos respiratórios e intestinais, elas podem transportar diferentes cepas do vírus da gripe. Dependendo da cepa, do vírus e da espécie de ave, ele pode ser inofensivo ou fatal. Quando as aves apresentam poucos ou nenhum sintoma do vírus, isso permite que elas o espalhem entre países vizinhos ou a longas distâncias, em suas rotas migratórias. As aves selvagens também desempenham um papel importante na evolução e manutenção dos vírus da gripe aviária durante as estações baixas.

“O vírus de influenza pode ser viável por longos períodos, especialmente em locais de baixas temperaturas, em fezes infectadas e na água. Em patos, a excreção ocorre nas fezes por cerca de 30 dias após a infecção. Águas de lagos e lagoas frequentadas por patos migratórios têm sido consideradas importantes fontes de contaminação e reinfecção de aves”, explica Severo.

As formas de transmissão são o contato direto com secreções de aves infectadas, especialmente as fezes, secreções respiratórias, ovos quebrados ou carcaças de animais, incluindo o contato de aves domésticas com aves aquáticas e migratórias que sejam portadoras de vírus.

A disseminação de surtos, muitas vezes, é causada também por equipamentos, veículos e roupas contaminadas de pessoas em trânsito pelas áreas com a doença.

 

ANIMAL CONTAMINADO

A médica-veterinária e conselheira técnica do ICasa, Luciane Surdi, ressalta que a entidade também trabalha na orientação aos produtores de todo o estado, e ao primeiro sinal da doença, não se deve tocar nas aves para evitar a disseminação do vírus. “Comunique imediatamente ao médico veterinário da Cidasc para fazer a análise clínica delas. O veterinário terá os materiais necessários para o manuseio das aves e evitar que o vírus se espalhe. Eles farão o trabalho de investigação e, se a suspeita for confirmada, desencadeará todas as medidas cabíveis”, orienta.

 

SINTOMAS

O principal sintoma da doença causada por subtipos de vírus altamente patogênicos é a morte súbita, muito acima da mortalidade normal de aves no lote, podendo ser superior a 60% ou de até 80% a 100% das aves, dependendo da patogenicidade do vírus. Nestes casos, a Cidasc deve ser chamada para fazer a análise clínica e a necropsia das aves. Em caso de mortes muito rápidas, as aves podem não apresentar sintoma da doença.

Os sintomas da gripe aviária em galinhas são: tosse, espirros, muco nasal, queda de postura e na produção de ovos, alterações nas cascas dos ovos, hemorragias nas pernas e as vezes nos músculos, inchaço nas juntas das pernas, crista e barbela com cor roxa-azulada ou vermelho escuro, falta de coordenação motora (sintomas nervosos), diarreia e desidratação.

 

PODE SER TRANSMISSÍVEL PARA HUMANOS?

Sempre que o vírus da Influenza Aviária circula em aves domésticas, silvestres ou em mamíferos, há um risco de infecção humana esporádica e de que sejam registrados casos da doença. O principal fator de risco para infecção humana é a exposição direta ou indireta a animais infectados ou ambientes contaminados, como mercados de aves vivas. Até o momento, os casos em humanos de influenza aviária associados a esta epidemia são isolados. A transmissão de pessoa para pessoa não foi identificada. No entanto, é essencial manter e fortalecer a vigilância, pois não se pode ignorar o risco de uma possível pandemia decorrente de um vírus da influenza aviária.

Os riscos de contaminação humana são maiores em regiões do mundo onde o vírus não é controlado e onde já tenham ocorrido registros de vírus aviários capazes de infectar diretamente humanos.

Fonte: Assessoria
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Notícias Rio Grande do Sul

Governador em exercício assina decreto com medida tributária para fortalecer setor leiteiro

Por se tratar de um decreto que altera benefícios relativos à área fiscal, o novo regramento só pode ter validade a partir do próximo ano

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Foto : Rodrigo Ziebell-Ascom GVG

Com objetivo de fortalecer o setor leiteiro no Rio Grande do Sul e o mercado brasileiro, o governador em exercício Gabriel Souza assinou, nesta quinta-feira (18/4), o Decreto 57.571/2024, que altera regras para concessão de benefício fiscal a empresas do setor. A medida proíbe, a partir de 2025, a concessão a empresas que utilizam leite em pó ou queijo importados em seu processo industrial. A publicação será feita no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (19/4).

Gabriel ressaltou que a medida reforça a proteção aos produtores de leite do Estado. “O governo do Rio Grande do Sul busca proteger o seu produtor de leite, visto que um acordo do Mercosul em vigor se mostra muito desfavorável a ele, uma vez que incentiva a importação de leite em pó e outros produtos lácteos”, explicou.

“Já possuíamos uma política protetiva do nosso produtor, agora estamos avançando e nos tornando o Estado brasileiro que mais o protege, condicionando o acesso ao benefício do crédito presumido por empresas de produtos lácteos ao fato de não importarem esses materiais de outros países”, destacou Gabriel.

A iniciativa atende às solicitações do setor de proteína animal, principalmente dos integrantes da cadeia leiteira, que enfrentavam a concorrência desleal de produtos oriundos, em boa parte, dos países do Mercosul. O decreto pretende incentivar o uso de leite e queijo produzidos no mercado interno, o que fortalece a indústria, os produtores rurais e as cooperativas locais. A expectativa é que a medida aumente a renda e gere mais empregos no setor.

Dados do Radar do Mercado Gaúcho, painel da Receita Estadual que monitora o fluxo de mercadorias no Estado, mostram que 54% do leite integral em pó adquirido no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses (entre março de 2023 e fevereiro de 2024) foi importado. Em 2023, o valor dos créditos fiscais presumidos utilizados pelas empresas do setor ultrapassou R$ 230 milhões.

Na avaliação do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Pereira, a iniciativa fortalece a cadeia leiteira gaúcha. Ele explica que não deve haver impacto significativo na arrecadação, visto que as empresas, possivelmente, irão mudar as fontes de suprimentos para que, assim, continuem a usufruir dos benefícios fiscais, levando à aquisição de produtos locais.

Por se tratar de um decreto que altera benefícios relativos à área fiscal, o novo regramento só pode ter validade a partir do próximo ano. O impedimento ocorre devido ao princípio da noventena ou da anterioridade fiscal: o Estado não pode aplicar regras fiscais que instituem ou majorem tributos antes de 90 dias ou no mesmo exercício financeiro (ano da publicação).

Fonte: Assessoria
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