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Mercado lácteo é promissor para a bubalinocultura gaúcha

Técnica salienta que são necessários manejos diferenciados em relação aos bovinos de leite

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Foto: AgroEffective/Divulgação

Mercado promissor para a bubalinocultura, a produção de lácteos é uma das grandes possibilidades de rendimento aos criadores. Altamente nutritivo, o leite de búfala tem 59% mais cálcio, 47% mais fósforo, 43% menos colesterol, é anticancerígeno, tem o dobro de ácido Linolêico, dobro de Ômega 3, além do maior teor de vitaminas A, D e B2. Mas para se chegar a este patamar, são necessários cuidados no manejo para extrair o melhor produto.

A técnica em Manejo de Bubalinocultura Leiteira e parceira técnica da Associação Sulina de Criadores de Búfalos (Ascribu), Angela Cristina Schirmer, reforça que os búfalos precisam de uma técnica de manejo diferenciada dos bovinos, pois pertencem a outra espécie, devendo receber outro tipo de cuidados. “É fundamental que haja sombra nas pastagens. O búfalo regula o calor corporal na sombra, água e lama. São menos tolerantes a radiação solar, pois possuem menos glândulas sudoríparas que os bovinos”, observa.

Angela destaca também a diferença entre as raças bubalinas. A Murrah, por exemplo, é originária da Índia tem uma produtividade leiteira entre 1,5 mil a 2,5 mil Litros de leite por lactação, enquanto a raça Mediterrâneo, originária da Europa, apresenta características de corte e linhagem leiteiras. “A legítima Muçarela italiana, que é considerada como um queijo mais refinado, se faz com apenas cinco a seis litros de leite de búfala, enquanto que do bovino, por exemplo, é necessário em torno de dez a 11 litros”, salienta.

Conforme a técnica, a produtividade da ordenha de leite de Búfala está cada vez maior e tem agradado muito o paladar do consumidor final. Angela ressalta também que o rendimento do leite é fundamental para a agroindústria e pecuária familiar. “Minha opinião em relação ao crescimento da Bubalinocultura leiteira é muito otimista aqui no Rio Grande do Sul. Podemos produzir em torno de 13 tipos de queijos com o leite industrializado e o rendimento do laticínio bem superior ao bovino por ser um leite com maior número de sólidos totais”, complementa.

A Ascribu trabalha em parceria com a Emater para trabalhar o fomento do leite de búfala. O vice-presidente da entidade, Guilherme Giambastiani, explica que no Brasil inteiro o búfalo se destacou pelo leite e aqui no Rio Grande do Sul a maioria dos produtores foi para a pecuária de corte. “Hoje temos dois produtores que suprem a Cooperbúfalo e temos um grande campo de crescimento para a búfala de leite, especialmente para a agricultura familiar. Se conseguirmos fomentar esta questão conseguiremos dar visibilidade para a búfala e gerar renda ao produtor”, destaca.

Segundo Giambastiani, diferente da carne, os derivados do leite de búfala tem uma demanda maior. “O que produz, vende. Vários laticínios de fora do Estado olham para cá porque aqui tem grande consumo. É um produto que tem liquidez”, complementa.

Fonte: Assessoria

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ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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