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Mercado interno e externo trazem boas perspectivas para a cadeia suinícola brasileira

Exportação em janeiro aumenta 39% em relação a 2016 e o preço do suíno vivo reage nos principais mercados

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O ano de 2017 inicia-se bastante promissor para os suinocultores brasileiros, após meses amargando prejuízos devido a expressiva alta no preço do milho e a redução no consumo de proteínas, causada pelo aumento do desemprego e pela queda na renda os brasileiros. Esta é a visão da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), diante das novas perspectivas de mercado. 

A exemplo de 2016, as expectativas para o mercado externo são positivas e o comércio mantem-se firme. Apenas em janeiro, o país exportou 54,5 mil toneladas, aumento de 39% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Em termos de faturamento, a melhora foi ainda mais significativa, saltando de US$ 70,8 para US$ 124,7 milhões, representando uma evolução de 76%. Tal incremento deve-se ao melhor valor da carne suína no mercado internacional, que foi comercializada a US$ 2.286,4/ton em janeiro de 2017, valor 26,5% superior ao valor de janeiro de 2016 (U$1.807,6/ton).

“Manter acelerada as exportações é de extrema importância diante da expectativa de maior competitividade da carne bovina e aumento de cerca de 3% na produção de carne suína e frango”, explica o diretor executivo da ABCS, Nilo Chaves de Sá. Na visão do executivo, este é um ponto fundamental para o equilíbrio do preço no mercado interno, que ainda sofre com as turbulências do campo político e econômico.

A ABCS também destaca a importância dos países asiáticos no mercado externo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) somente a China foi responsável por quase metade do incremento das exportações no ano de 2016. “O gigante asiático foi o terceiro principal destino da carne suína brasileira e auxiliou na redução da dependência do mercado russo, cuja participação caiu de 45% para 33%”, explica Nilo de Sá. 

Já os preços pagos pelo quilo do suíno vivo no mercado interno apresentaram importante reação nas últimas semanas de janeiro, uma dinâmica que contraria a tendência histórica de redução de preço nesta época do ano, em que o consumidor compromete sua renda com impostos e outras obrigações como matrícula e material escolar, despesas com viagens, férias, etc.

Enquanto no começo do mês o suíno vivo era comercializado entre R$4,10/kg a R$4,30/kg nos mercados de MG e SP, na segunda quinzena o preço atingiu R$4,80 a R$4,90/kg, respectivamente. “O mercado está demonstrando uma oferta inferior a demanda, com efeito positivo sobre o preço pago ao produtor. A expectativa é que o mercado permaneça firme nas próximas semanas”, comenta Nilo de Sá.

O agronegócio avança e dribla recesso econômico do país

Com previsão de produzir mais de 210 milhões de toneladas de grãos, inserindo até R$237 bilhões na economia e impulsionando o comércio e a geração de renda em inúmeras cidades com a venda de máquinas e insumos agrícolas, o agronegócio mostra vigoroso crescimento em contraste com a recessão observada em diversos setores. O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, destaca o setor como um dos poucos que ainda dribla a crise no país. “O agronegócio gera 19 milhões de empregos no Brasil e vem crescendo constantemente, apesar de todas as dificuldades. É o setor mostrando o caminho para o país sair desta infindável crise”, argumenta o presidente.

Lopes garante que os dados positivos do agronegócio também estão sendo sentido pelos produtores de suínos. “Os indicadores de mercado interno e externo, aliados aos custos de produção em patamares normais devido a expectativa de uma boa safra de milho, indicam que 2017 será um ano de recuperações para o suinocultor brasileiro”. 

Fonte: Assessoria ABCS

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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