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Mercado de suínos segue fraco e quilo vivo cai 5,89% no Centro-Sul

Suinocultura brasileira apresentou mais uma semana de forte pressão nas cotações

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Arquivo/OP Rural

A suinocultura brasileira apresentou mais uma semana de forte pressão nas cotações. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a queda de 5,89% no preço do quilo vivo no Centro-Sul do Brasil denota a grande dificuldade enfrentada pelos produtores no repasse dos custos de produção, cada vez mais elevados.

Segundo Maia, os suinocultores contam com pouca força nas negociações neste momento, o que preocupa em meio a um cenário de preços do milho cada vez mais firmes em boa parte do país, diante do quadro de oferta restrita.

Em termos de negócios, o cenário na semana também foi marcado por dificuldades. “Os frigoríficos mais uma vez atuaram de maneira cautelosa nas aquisições, tentando preços mais baixos para o vivo e administrando seus estoques. O viés permanece negativo para o curto prazo, considerando que os lockdowns vigentes em vários estados afetam a demanda nos restaurantes, bares e outros estabelecimentos”, explica. Além disso, acrescenta Maia, o consumidor está descapitalizado neste momento.

Levantamento semanal de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil baixou de R$ 6,26 para R$ 5,89. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado caiu 1,18%, de R$ 12,14 para R$ 12,00. A carcaça registrou um valor médio de R$ 9,16, perda de 4,93% frente ao fechamento da semana passada, quando era cotada a R$ 9,64.

A demanda externa, por outro lado, segue aquecida, de acordo com Maia. Mesmo assim, os volumes embarcados têm sido insuficientes para trazer sustentação aos preços no mercado brasileiro de carne suína.

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 113,217 milhões em março (10 dias úteis), com média diária de US$ 11,321 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 44,839 mil toneladas, com média diária de 4,484 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.524,90.

Em relação a março de 2020, houve alta de 59,74% no valor médio diário da exportação, ganho de 55,85% na quantidade média diária exportada e valorização de 2,50% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo baixou de R$ 128,00 para R$ 110,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo caiu de R$ 5,80 para R$ 5,75. No interior do estado a cotação mudou de R$ 6,50 para R$ 6,15.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração seguiu em R$ 5,95. No interior catarinense, a cotação recuou de R$ 6,10 para R$ 6,10. No Paraná o quilo vivo teve queda de R$ 6,75 para R$ 6,20 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo prosseguiu em R$ 5,85.

No Mato Grosso do Sul a cotação em Campo Grande mudou de R$ 5,75 para R$ 5,30, enquanto na integração o preço seguiu em R$ 5,70. Em Goiânia, o preço baixou de R$ 6,40 para R$ 5,90. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno retrocedeu de R$ 6,50 para R$ 6,00. No mercado independente mineiro, o preço passou de R$ 6,50 para R$ 6,20. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis caiu de R$ 5,75 para R$ 5,25. Já na integração do estado o quilo vivo passou de R$ 5,70 para R$ 5,65.

Fonte: Agência SAFRAS

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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