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Mercado de frango busca recuperar perdas de abril no Dia das Mães

Mercado brasileiro de carne de frango espera a chegada do Dia das Mães, data que normalmente costuma trazer bons resultados ao setor

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de carne de frango espera a chegada do Dia das Mães, data que normalmente costuma trazer bons resultados ao setor, para tentar recuperar as perdas acumuladas ao longo de abril com as medidas de isolamento social decorrentes da pandemia de coronavírus.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado de frango fecha o mês abril com margens operacionais negativas diante do lento escoamento da carne no mercado doméstico com a paralisação de restaurantes, shoppings e outros segmentos, sem que haja uma perspectiva de retomada das atividades no curto prazo.

De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram alterações para os cortes congelados de frango ao longo do mês. O quilo do peito no atacado baixou de R$ 5,30 para R$ 4,50, o quilo da coxa de R$ 5,30 para R$ 4,40 e o quilo da asa de R$ 7,30 para R$ 6,90. Na distribuição, o quilo do peito passou de R$ 5,50 para R$ 4,60, o quilo da coxa de R$ 5,50 para R$ 4,50 e o quilo da asa de R$ 7,50 para R$ 7.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de alterações ao longo do mês. No atacado, o preço do quilo do peito passou de R$ 5,40 para R$ 4,60, o quilo da coxa de R$ 5,40 para R$ 4,50 e o quilo da asa de R$ 7,40 para R$ 7. Na distribuição, o preço do quilo do peito cedeu de R$ 5,60 para R$ 4,70, o quilo da coxa de R$ 5,60 para R$ 4,60 e o quilo da asa de R$ 7,60 para R$ 7,10.

A receita diária média obtida com as exportações brasileiras de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas chegou a US$ 22,924 milhões nas quatro primeiras semanas de abril, entre os dias 01 e 24.

Na comparação com a média diária de abril de 2019, de US$ 25,493 milhões, verifica-se queda de 10,08% no valor obtido diariamente pelas exportações de carne de frango.

Com 16 dias úteis contabilizados em abril até o dia 24, foram exportadas 248,011 mil toneladas de carne de frango, com receita total de US$ 366,774 milhões e um preço médio de US$ 1.478,90 por tonelada. Os dados partem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que, em Minas Gerais, o quilo vivo caiu de R$ 3,25 para R$ 3. Em São Paulo o quilo vivo baixou de R$ 2,81 para R$ 2,40.

Na integração catarinense a cotação do frango caiu de R$ 2,51 para R$ 2,50. No oeste do Paraná o preço na integração retrocedeu de R$ 3,23 para R$ 3,15. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo subiu de R$ 2,75 para R$ 2,85.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango recuou de R$ 3,20 para R$ 2,90. Em Goiás o quilo vivo baixou de R$ 3,25 para R$ 2,95. No Distrito Federal o quilo vivo foi reduzido de R$ 3,25 para R$ 3.

Em Pernambuco, o quilo vivo caiu de R$ 4,50 para R$ 4,40. No Ceará a cotação do quilo vivo baixou de R$ 4,50 para R$ 4,30 e, no Pará, o quilo vivo retrocedeu de R$ 4,60 para R$ 4,45.

Fonte: Agência SAFRAS

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Supremo vai julgar marco temporal em sessão presencial

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Na última sexta-feira (03), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte. “Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Fonte: Agência Brasil
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Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
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