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Notícias Crescimento

Mercado de fertilizantes especiais cresce 41,8% em 2020

Neste ano, a expectativa é de que o setor obtenha uma nova elevação de 24%

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Clorialdo Roberto Levrero, Presidente do Conselho Deliberativo Abisolo / Divulgação

O mercado de fertilizantes especiais superou o crescimento do agronegócio brasileiro em 2020, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19. Ano passado a indústria registrou um faturamento de mais de R$ 10 bilhões, o que representa uma elevação de 41,8% em relação aos R$ 7,1 bilhões obtidos em 2019.

O segmento de fertilizantes foliares teve um crescimento de 29,9%, enquanto os fertilizantes especiais para solo se expandiram 73%. Os fertilizantes para tratamento de sementes cresceram 101,6%, e os fertilizantes para fertirrigação e hidroponia aumentaram 63,8%.

Em coletiva de imprensa virtual promovida nesta terça-feira, dia 27 de julho, Clorialdo Roberto Levrero, presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo – Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal, comentou que a indústria trabalha com especialidades, oferecendo um leque de tecnologias em nutrição vegetal sustentáveis para o produtor rural, levando o agro a ser mais competitivo e valorizando ainda mais sua importância para o país.

Em 2020, o setor aumentou o investimento em pesquisa e desenvolvimento, totalizando R$ 349 milhões. O investimento médio do setor em P&D nos últimos seis anos é de 4,17% do faturamento. Com isso, segundo Alexandre D’Angelo, gerente executivo da Abisolo e responsável pela apresentação dos dados do Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal 2021, o lançamento de produtos inovadores é constante, resultando na melhoria de performance nas diversas culturas.

Para Gustavo Vasques, conselheiro da Abisolo, as empresas do setor estão investindo em tecnologia e em inovação, contribuindo para atender demandas de mercado, como a preservação ambiental e a segurança alimentar. Uma das tendências é aplicação de produtos que possibilitam o produtor a ter alta eficiência, ou seja, produzir mais com menos.

Nesse sentido, Anderson Schaefer, conselheiro da Abisolo, complementou que o mercado tem buscado outras formas de produção, de forma horizontal, para que se alcance o mesmo resultado com a aplicação de menos insumos. “É cada vez maior buscar conhecimento para obter um retorno mais rápido em menor tempo”.

Segundo Gustavo Branco, vice-presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo, na pandemia houve também o avanço da digitalização, o que pode proporcionar futuramente mais vendas por meio digital, ou seja, a abertura de plataformas de e-commerce para os produtos de nutrição vegetal. Mas, para isso acontecer, será necessário o estabelecimento de requisitos básicos, vinculados à aplicação, recomendações de boas práticas, transporte e logística. “A disrupção digital pode abrir uma avenida para uma adoção intensa desse tipo de prática”.

A cultura da soja segue como a maior consumidora do setor, responsável por 46,7% das vendas. Na sequência, estão o café (10,7%), o milho (10,6%), cana-de-açúcar (9,6%), frutas (8,4%) e hortaliças (5,9%). Os estados que mais se destacaram no ranking do uso de fertilizantes especiais em 2020 foram: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Goiás. Sobre a forma como esses fertilizantes são comercializados, a Abisolo mostrou que o mix de distribuição passa principalmente por distribuidores e revendas.

O Anuário da Abisolo também mapeou uma questão que tem afetado a economia global, que é o aumento do custo de produção. No caso dos fertilizantes especiais, os fatores que corroboram para essa elevação foram a taxa de câmbio desfavorável para importação, o aumento real em dólares de importantes matérias- primas em decorrência da forte demanda e aumento de preços das embalagens, serviços logísticos e outros insumos.

De acordo a entidade, o custo da matéria-prima cresceu entre 14% e 22%, dependendo do produto. Os orgânicos líquidos foram os mais impactados com alta de 22% no valor das matérias primas e os orgânicos sólidos com o aumento médio menor, com 14%. No caso das embalagens, as big bags tiveram um variação de preço de 50%, seguida pela caixa de papelão com 42%.

O mercado de substratos para plantas também ampliou seu faturamento em 2020 para R$ 290 milhões, uma alta de 31,8% se comparado a 2019. Já o setor de condicionadores de solo de base orgânica registrou um faturamento de R$ 72,9 milhões no ano passado, valor 11,2% inferior ao obtido em 2019.

Para este ano, a expectativa do setor de tecnologia em nutrição vegetal é de crescimento de cerca de 24%. “Esse valor pode ser superior caso alguns fundamentos se confirmem como, por exemplo, a antecipação de compras de insumos, que mesmo não sendo constante, pode se manter com a conjuntura de bons preços e alta demanda por alimentos”, disse D’Angelo, que acrescentou que os níveis de confiança do setor alcançaram um otimismo em diversos aspectos, excetuando-se os aspectos ligados à confiança nas políticas públicas, expectativa da economia nos próximos doze meses e o comportamento da taxa de câmbio.

Os dados estão no Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal 2021, publicação da Abisolo – Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal, que traz uma radiografia do setor e é considerado uma referência sobre o segmento no país.

Fonte: Assessoria

Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

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Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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SABSA 2024

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