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Mercado de distribuição de insumos agropecuários contribui para o crescimento sustentável do setor

Programação da tarde contará com painéis, palestras da Plenária e do Fórum “Distribuição Veterinária”. Os visitantes ainda podem conhecer os lançamentos de mais de 120 marcas nacionais e internacionais.

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Plenária do Congresso Andav 2022 conta com uma programação intensa de atividades de conteúdo sobre os principais temas do agronegócio e do mercado de distribuição de insumos agropecuários - Fotos: FDfotografia.com.br

A distribuição de insumos agropecuários é responsável por desenvolver a agropecuária brasileira ao ser responsável por entregar cerca de 49% de todos os insumos que chegam aos produtores rurais em todo o território nacional. “Ao longo desses anos, pudemos observar as mudanças do mercado e avançamos muito, defendendo um agronegócio sólido, produtivo e sustentável e mostrando sua importância para o futuro”, disse o presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Oswaldo Abud, durante a solenidade de abertura do Congresso Andav 2022, que teve início nesta quarta-feira, dia 17 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O evento segue até sexta-feira, dia 19 de agosto.

Presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Oswaldo Abud

Em sua avaliação, é imperativo encontrar formas de produzir mais em harmonia com os recursos naturais e criar comunidades fortalecidas. “A distribuição vai seguir trabalhando para auxiliar no fortalecimento do agronegócio brasileiro. Tenho muito orgulho do papel do distribuidor na sociedade”, acrescentou Abud, que comentou que o Congresso Andav 2022 debaterá os temas que mais impactam a agroeconomia brasileira, com a participação de 58 painelistas, que trarão suas avaliações em 18 palestras e 10 painéis ao longo dos três dias de evento.

O presidente executivo da Andav, Paulo Tibúrcio, iniciou seu pronunciamento lembrando os desafios, perdas e incertezas enfrentados nos últimos anos. “A união de esforços nunca se fez tão presente e necessária e me emociona dizer que estamos unidos em um só propósito, que é o de caminhar juntos para um desenvolvimento sustentável para todos. O agro nunca parou graças às pessoas e profissionais em busca de partilhar, conhecimento e conexões, verdadeiros apaixonados pelo setor. Quem vivencia o agro sabe que nem um ano e nem uma safra são iguais”, afirmou.

Presidente executivo da Andav, Paulo Tibúrcio

O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, em mensagem gravada em vídeo, avaliou que o governo, os produtores e os representantes da cadeia de insumos são importantes para que a agropecuária siga com uma produção cada vez mais forte. Ele citou o Plano Nacional de Fertilizantes, que levará a um caminho para diminuir a dependência da importação desse insumo e o trabalho para o desenvolvimento de um plano relacionado aos defensivos agrícolas. Ele parabenizou a atuação firme e determinada do setor de distribuição de insumos agropecuários e a parceria com o produtor rural brasileiro.

Já o Ministro do Meio Ambiente (MMA), Joaquim Leite, que também transmitiu mensagem, afirmou que o governo federal tem atuado na direção de uma economia verde, buscando soluções inovadoras, climáticas e ambientais sustentáveis para as pessoas e para a natureza. “Estamos saindo de uma agenda simplória para um modelo junto ao setor privado, para acelerar e criar uma nova economia verde, com neutralidade de carbono até 2050”, destacou.

Em seu último mandato, o deputado federal Jerônimo Goergen, destacou que organizações como a Andav contribuem para que o legislativo e o executivo cumpram seu papel. Comentou ainda a importância da Embrapa, do setor de distribuição de insumos agropecuários; e a importância do setor contar com uma Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) adequada.

A palestra magna do Congresso Andav 2022 foi ministrada pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Soria Bastos Filho, que enfatizou a pujança do agronegócio brasileiro e a parceria entre o poder público e o setor privado, a fim discutir pautas relevantes para manter o crescimento sustentável do setor. “A abertura de novos portos do Arco Norte tem dado outra dinâmica e dimensão para nosso setor e, hoje, representam cerca de 50% das exportações brasileiras”.

Segundo o secretário, um dos desafios pelo lado do poder público será manter os processos de controle em postos de fiscalização em todo o país, o que demandará mais pessoas qualificadas e pacotes de tecnologia. Ele ainda falou de outros desafios, como pobreza, desigualdade, fome, mudanças climáticas, pressão sobre os recursos naturais, produção e perda de alimentos, orçamento, agricultura familiar, defesa sanitária, pesquisa e inovação e inclusão digital.

Painel de Abertura Agroeconomia Brasileira: uma coalização multissetorial 

O ex-Ministro da Agricultura e coordenador da FGV-Agro, Roberto Rodrigues, falou sobre a importância do país como fornecedor global de alimentos. Segundo ele, o Brasil é o líder absoluto do cinturão tropical. “Mesmo em um cenário global complicado, como o atual, o país tem um papel cada vez maior de assegurar a produção de alimentos, além de ensinar produzir e vender tecnologias e insumos. Quem não desenvolve tecnologia, mata o futuro”, argumentou.

Alexandre Mendonça de Barros, diretor da MB Agro, destacou o desmonte das políticas agrícolas dos grandes países do mundo, que durante 40 anos foram norteadas pela garantia de preços mínimos e estoques. “Com o desenvolvimento de novos padrões de consumo dos países subdesenvolvidos, ocorreu a transferência para outros países como fornecedores de alimentos. Assim, o Brasil assumiu o grande papel importante nesse deslocamento, como grande produtor de soja, milho e algodão”, disse o especialista. De acordo com Barros, o sistema de Distribuição de Insumos foi fundamental, nesse processo, ao trazer barter e crédito para o setor. Nessa ordem, ele comentou que a China escolheu como opção estratégica produzir milho, trigo e arroz, enquanto transferiu a produção de soja para o Brasil.

Ele apontou algumas transformações: Estados Unidos passou a ter um déficit crescente de alimentos, abrindo oportunidades para o mercado brasileiro, “enquanto Europa e África montaram suas estratégias de dependência do Leste Europeu e a guerra da Ucrânia/Rússia trouxe um problema de continuidade dessa oferta. “Vai continuar a necessidade de novas áreas para garantir o abastecimento, no entanto, volatilidade é a regra do jogo. Ou seja, há um mar de oportunidades em um cenário de muita volatilidade”, resumiu.

Marcelo Prado, presidente da MPrado Consultoria Empresarial, também apontou grandes oportunidades soprando a favor do Brasil, que deve fazer a lição de casa, e indicou as tendências para os próximos anos no segmento de distribuição de insumos. Entre elas, a convergência entre o segmento agrícola e o pecuário.

José Luiz Tejon, sócio-diretor da Biomarketing e TCAI, destacou a importância do marketing e da estratégia de vendas. “Hoje, os agentes de vendas, de inovação, representam a integração da cadeia produtiva sendo o vínculo, o elo entre os traders, o agribussiness e o complexo como um todo”, ressaltou e enfatizou a importância da propaganda.  “Comunicação é uma estratégia importante de médio e longo prazo, na qual se objetiva, por diversos meios, evoluir a percepção das pessoas”.

Letícia Jacintho, presidente da De Olho no Material Escolar, citou os objetivos do movimento. “Temos o desafio de mudar a comunicação do agro, pois muito do que se tinha e que se tem na literatura não mostra as oportunidades que o segmento proporciona, não mostra os avanços em tecnologia, inovações nos processos de produção, nem outros benefícios que o agro promove, como os investimentos em segurança alimentar e estratégias sustentáveis de produção”, ponderou.

Na sequência, Celso Moretti, presidente da Embrapa, ministrou a palestra “Cinco décadas de inovação agropecuária no Brasil”, que focou na saga da agricultura tropical seus avanços e eficiência que mudou o perfil do Brasil de importador para um País que pode alimentar a mundo. “Segurança alimentar é sinônimo de paz social”, frisou.

Mesmo durante a pandemia o Brasil não sofreu dificuldades de abastecimentos. “Nessas últimas quatro décadas com o auxílio da ciência e tecnologia e a iniciativa privada conseguimos uma redução de 40% no preço da cesta básica, o que na prática resulta em mais dinheiro no bolso das pessoas”, afirmou Moretti baseado em dados de 2021 do Dieese.

Segundo o presidente da Embrapa, o momento da agricultura brasileira é muito diferente das décadas de 1970 e 1980, quando o País importava carne, leite, feijão entre outros produtos, devido à adoção de tecnologias. Por isso, o país deve continuar a investir em tecnologia e no modelo sustentável de agricultura tropical. “Este ano vamos atingir recorde histórico de produção de trigo no Brasil, com crescimento de 19% em relação a 2021. É preciso mostrar essas informações ao mundo. Temos uma área para a expansão da agricultura de 5.64 milhões de km² ,ou seja 9 vezes a dimensão do território da França”, destacou Moretti.

Uma realização da Andav e organizado pela Zest Eventos, o Congresso Andav 2022 tem a expectativa de receber um público de mais 5 mil pessoas, entre profissionais, palestrantes, expositores, congressistas e visitantes. Outra novidade é a realização da primeira edição presencial do Fórum “Distribuição Veterinária”, como parte do Congresso Andav 2022, que reunirá os principais temas de saúde e nutrição animal e trará empresas com foco em produtos, equipamentos e serviços para o setor. Na área de exposição, serão mais de 120 marcas nacionais e internacionais referências do setor, com diversos lançamentos e novidades para o mercado.

Fonte: Ascom

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Governador do Paraná visita Frigorífico da Frimesa

Em agenda de inaugurações em Toledo, comitiva de Ratinho Junior conhece frigorífico em Assis.

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Foto e texto: Assessoria

O Governador do Paraná, Ratinho Júnior e o deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Marcel Micheletto, visitaram a Unidade Frigorífica da Frimesa em Assis Chateaubriand na quinta-feira (02). Os políticos conheceram as estruturas, operações e entenderam os investimentos da Frimesa que refletiram no desenvolvimento da região, principalmente na geração de emprego e fomento a produção de suínos.

Quem recepcionou os líderes do governo foi o presidente-executivo da Frimesa, Elias José Zydek, o Prefeito de Medianeira, Antônio França e o gerente da Unidade, Valdecir Mauerwerk. A visita aconteceu através de uma oportunidade na agenda do Governador que estava inaugurando a pavimentação da PR-239, entre Toledo e Bragantina, distrito de Assis Chateaubriand e dando início as obras da duplicação da PR-317 em Toledo, no trecho em que a rodovia atravessa a cidade.

Durante o encontro, a comitiva conheceu a realidade da Frimesa, todos os dados operacionais, a busca constante por colaboradores da região e necessidade de investimentos em moradias. “Foi um momento importante recebermos o Governador para que falássemos sobre nossos investimentos, cenário econômico que atinge nosso setor por mais de dois anos, apresentamos nossos compromissos ESG, além de pedir atenção especial ao agronegócio paranaense, principalmente as cooperativas devido à grande cadeia de valor que sustenta”, comenta Zydek.

Um voo panorâmico de helicóptero sobre a Unidade Frigorífica para visualizar as instalações da unidade, fechou a programação.

 

 Sobre a Frimesa

A cooperativa Central Frimesa tem 46 anos de existência, une cinco cooperativas filiadas – Copagril, Lar, Copacol, C.Vale e Primato. Juntas somam 2189 produtores de leite e 1083 suinocultores. São mais de 13 mil colaboradores em suas unidades.

Atualmente conta com 6 unidades industriais, e atua em todo o mercado nacional e internacional, exportando para diversos países. O investimento em novas tecnologias resultou em um portfólio completo com 510 produtos, 48 mil clientes ativos, 9 filiais de venda e 11 centros de distribuição.

A Central é a 4ª maior empresa paranaense de abate e processamento de suínos e está entre as 10 maiores empresas do Brasil de recebimento de leite, reforça a sua posição como a quarta maior empresa de carne suína no Brasil e a 42ª marca com maior índice de consumo em todo o país, de acordo com a décima edição do Brand Footprint, um ranking desenvolvido pela Kantar que identifica as marcas preferidas dos consumidores brasileiros.

Fonte: Assessoria Frimesa
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Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, informa governo

Para conceder a declaração de país livre da febre aftosa sem vacinação, a OMSA exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses. O Brasil deve apresentar o pleito em agosto deste ano. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O governo federal informou na noite de quinta-feira (02) que o Brasil se tornou um país livre de febre aftosa sem vacinação animal. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. A autodeclaração ocorre após o fim da última campanha nacional de imunização contra a febre aftosa em 12 unidades da Federação e em parte do Amazonas.

“O Brasil sobe para o degrau de cima da sanidade animal, tão almejada. Os mercados mais exigentes e mais remuneradores vão estar abertos para o Brasil”, celebrou Fávaro.
Segundo ele, a medida abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como Japão e Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação.

“Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, ou seja, um estágio bem avançado de sanidade animal e boa defesa agropecuária”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin.
A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que é quem tem poder para reconhecer o novo status sanitário do país.

Para conceder a declaração de país livre da febre aftosa sem vacinação, a OMSA exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses. O Brasil deve apresentar o pleito em agosto deste ano. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

Ao todo, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser vacinados contra a doença, trazendo uma redução de custo direta, com a aplicação da vacina, de mais de R$ 500 milhões.

O ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no Brasil começou há mais de 50 anos e o último registro da doença ocorreu em 2006. O fim da vacinação exigirá protocolos mais rígidos de controle sanitário por parte dos estados, enfatizou o ministro Carlos Fávaro.

A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, petróleo bruto e minério de ferro.

Fonte: Agência Brasil
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Notícias No Paraná

Novo Porto Seco de Foz do Iguaçu vai dobrar movimentação de cargas na tríplice fronteira

Governador Carlos Massa Ratinho Junior participou na quinta-feira (02) do lançamento do projeto do novo empreendimento, no Oeste do Paraná, que deve dobrar e modernizar a movimentação de cargas na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A estrutura terá investimento de R$ 500 milhões.

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Fotos: Geraldo Bubniak/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou na quinta-feira (02) do lançamento do projeto do novo Porto Seco de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, que deve dobrar e modernizar a movimentação de cargas na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A estrutura será construída pela empresa Multilog, que venceu a licitação promovida pela Receita Federal e já é responsável pela operação do atual porto seco do município.

Com investimento previsto de R$ 500 milhões, a nova unidade alfandegada será instalada em uma área de 550 mil metros quadrados, às margens da rodovia BR-277, fora da área urbana da cidade, e de fácil acesso à Perimetral Leste e à Ponte de Integração Brasil-Paraguai, obras do Governo do Estado, governo federal e Itaipu Binacional. O terminal terá uma infraestrutura mais ampla e robusta que a atual, facilitando o comércio entre os três países, além da previsão de gerar 3 mil empregos diretos e indiretos. “Paraguai e Argentina são parceiros estratégicos do Paraná que, por sua localização na região, têm a vocação de ser a central logística da América do Sul, ajudando no desenvolvimento da região”, afirmou Ratinho Junior. “Foz do Iguaçu é a porta de entrada no Brasil dos produtos que vêm do Paraguai e Argentina, e tem que estar preparada para isso”.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou na quinta-feira (02) da apresentação do projeto do novo porto seco de Foz do Iguaçu, o maior da América Latina em movimentação de cargas pela empresa Multilog

Para consolidar esse projeto de hub logístico, Ratinho Junior destacou os grandes investimentos que têm sido feitos desde o início de sua gestão para fortalecer os diferentes modais logísticos. Por estar localizada em uma área de fronteira, com grande potencial turístico e logístico, Foz do Iguaçu recebe obras importantes, como a Ponte de Integração, a Perimetral Leste, a duplicação da Rodovia das Cataratas e a modernização do Aeroporto Internacional das Cataratas, inclusive com concessão à iniciativa privada.

“E este projeto do porto seco se une aos demais, dando mais agilidade aos processos logísticos, no desembaraço alfandegário, facilitando o transporte de produtos. Tudo isso potencializa a atração de investimentos ao município”, ressaltou o governador.

“Temos um projeto multimodal para a região. O modal aéreo recebeu investimentos para ampliação da pista e já está com a concessão, para ter um aeroporto com voos internacionais maiores”, explicou o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. “Também estamos trabalhando com o modal ferroviário, com o projeto da Nova Ferroeste, para avançar com os trilhos no Oeste e resolver os gargalos até chegar ao Porto de Paranaguá. E em rodovias estamos trabalhando praticamente em toda a região, com investimentos bilionários”.

Maior da américa latina Um dos principais operadores logísticos do Brasil, a Multilog administra desde 2016 o atual Porto Seco de Foz do Iguaçu, que foi construído nos anos 1980 e já está com sua capacidade de operação saturada. Porém, mesmo instalado no perímetro urbano do município, o terminal é o maior da América Latina em termos de movimentações de cargas terrestres. Somente em 2022, foram US$ 6,5 bilhões em cargas transportadas por 201,2 mil caminhões.

“Foz do Iguaçu é muito estratégica para o comércio internacional da tríplice fronteira. A nova área será três vezes maior que a atual, já prevendo o crescimento da movimentação na região”, destacou o presidente da Multilog, Djalma Vilela. “Trabalhamos incluindo o cenário da nova ponte e da perimetral, que também são importantes para o fortalecimento do comércio internacional. Tanto que a obra deve ser finalizada de forma sincronizada com esses projetos, com a previsão de ser entregue no final de 2025”.

Nova estrutura

O projeto foi dividido em duas etapas – a primeira começa a ser executada ainda neste semestre, com investimento inicial de R$ 240 milhões. Esta fase inclui a área de pátio, de 197 mil metros quadrados, destinada aos caminhões.

A parte de armazenagem e vistoria terá 7,2 mil metros quadrados de área coberta fechada, incluindo mais de 600 metros quadrados de câmara fria, com três docas exclusivas para o armazenamento de produtos que necessitam de temperaturas controladas.

A estrutura também contará com equipamentos modernos, como balanças de elevada precisão e scanner de cargas. Em termos de segurança, serão instaladas câmeras avançadas para vigilância interna e externa. Haverá quatro portões de entrada de veículos e dois de saída, com uma entrada e saída para cargas especiais com altura e largura excedentes. Os acessos terão sistemas de pesagem e identificação de veículos totalmente automatizados.

O complexo terá ainda com uma área de 1,9 mil metros quadrados destinada aos motoristas, dividida em oito espaços distintos, sendo sete deles internos ao porto seco, e um externo, localizado no bolsão de acesso. Os espaços vão contar com sanitários e áreas para descanso e permanência.

Comércio exterior

Paraguai e Argentina estão entre os principais parceiros comerciais do Paraná. Em 2023, o comércio de produtos paranaenses para a Argentina atingiu uma receita de aproximadamente US$ 1,6 bilhão, montante que perde apenas para as exportações para a China no período. Já o Paraguai foi o oitavo destino no mercado internacional do Paraná, com US$ 619,6 milhões movimentados no ano passado.

A parceria com os dois países contribuiu para manter a balança comercial paranaense em alta no ano passado. As exportações do Estado cresceram 13,7% em 2023, chegando a um montante de US$ 25,2 bilhões. Foi o maior na região Sul, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). “Temos um trabalho importante de abertura de portas no mercado internacional, mas não podemos esquecer das nossas fronteiras mais próximas. É importante aprimorar esse comércio e, junto com a iniciativa privada, para destravar essa pauta de importação, principalmente de grãos, para atender a demanda própria, mas também para exportar pelo Porto de Paranaguá”, destacou o diretor-presidente, Eduardo Bekin.

Fonte: AEN-PR
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