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Mercado de carne e grãos é o tema da palestra de abertura do 13º SBSS

Engenheiro agrônomo e doutor em economia aplicada, Alexandre Mendonça de Barros, explanará sobre o assunto no dia 10 de agosto

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Divulgação

“Mercado de carne e grãos: tendências e perspectivas” é o tema da palestra de abertura do 13º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), no dia 10 de agosto. O evento iniciará às 13h30, com pronunciamentos, e a palestra ocorrerá em seguida, das 14h24 às 15h25. O tema será explanado pelo engenheiro agrônomo e doutor em economia aplicada pela ESALQ/USP, Alexandre Mendonça de Barros.

O especialista foi professor de Economia Agrícola da Fundação Getúlio Vargas, membro dos Conselhos de Administração da Fosfértil, CASP, Vale Fertilizantes, Grupo Schoenmaker / Terra Viva e Coplana. É membro dos Conselhos do Grupo Otávio Lage, Frigorífico Minerva, Guarita e Grupo Roncador, do Comitê de Assessoria Externa da Embrapa Pecuária Sudeste, do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP e sócio consultor da MB Agro. Em suas palestras, Alexandre Mendonça de Barros analisa o cenário econômico com foco no mundo agro.

O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, frisa que Santa Catarina é o maior produtor brasileiro de suínos e o Brasil é referência mundial nessa área. “Sendo o SBSS um evento essencialmente de natureza científica, não poderíamos deixar de trazer para a abertura um tema atual e que tem impactado a produção nos últimos meses. Milho e soja representam uma grande fatia nos custos de produção de suínos e, frente ao atual cenário do mercado de grãos, optamos por abordar esse tema tão necessário e relevante para o segmento”.

Sobre o SBSS

Promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o 13º SBSS – um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina – está programado para o período de 10 a 12 de agosto. O evento está organizado em cinco painéis: Tendências de Futuro, Biosseguridade, Antimicrobianos, Nutrição e Sanidade. Paralelamente ocorrerá a 12ª Brasil Sul Pig Fair virtual.

Em face da persistência da crise sanitária decorrente da pandemia do novo coronavírus, os dois eventos serão realizados totalmente on-line, com geração e transmissão a partir de Chapecó (SC).

O presidente do Nucleovet, Luiz Carlos Giongo, ressalta que o SBSS contribui para o aprimoramento de médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria, produtores e demais profissionais envolvidos com a ampla e multifacetada cadeia da suinocultura. “O evento em formato 100% digital não compromete a qualidade dos conteúdos. Ao contrário, com os recursos das tecnologias de informação e comunicação empregados, o Simpósio potencializa o seu aproveitamento e democratiza o acesso”, assegura, ao acrescentar que, após o evento, as palestras ainda ficarão disponíveis para acesso dos participantes.

As palestras serão transmitidas em alta definição, com tradução simultânea do português para o espanhol.

Inscrições

O primeiro lote de ingressos estará disponível até o dia 19 de julho, com os valores: R$ 400 para profissionais; R$ 300 para estudantes; R$ 200 para associados do Nucleovet; R$ 300 para agroindústrias e órgãos públicos, com pacotes a partir de dez inscrições; e R$ 270 para universidades, também com possibilidade de pacotes. Os valores serão reajustados para inscrições do segundo lote (20 de julho a 4 de agosto) e para o terceiro lote (a partir do dia 5 de agosto e durante o evento). Os pacotes podem ser parcelados em até três vezes.

Além da programação científica, haverá um pré-evento no dia 9 de agosto e eventos paralelos de empresas parceiras nos dias do Simpósio. Os inscritos somente para a Pig Fair virtual também poderão acessar esses eventos.

As inscrições podem ser feitas no site https://nucleovet.com.br/.

O 13º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de SC (CRMV/SC), da Embrapa, da Prefeitura de Chapecó, da Unochapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

Fonte: Assessoria

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Agricultura regenerativa ganha destaque na COP30 como caminho para um agro mais sustentável

Painel do Mapa no Pavilhão Brasil debate práticas que reduzem emissões, recuperam solos e fortalecem a competitividade da agricultura de baixo carbono no país.

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Foto: Freepik

Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participaram, neste penúltimo dia da COP30, de um painel dedicado à agricultura regenerativa como caminho para um agronegócio mais sustentável e resiliente. O encontro ocorreu no Pavilhão Brasil, na Blue Zone, reunindo especialistas e autoridades para discutir soluções que integrem produção e preservação.

O painel teve como foco mostrar como práticas regenerativas podem reduzir emissões de carbono, restaurar a capacidade produtiva dos solos e ampliar a eficiência das cadeias agropecuárias. Os participantes também discutiram os desafios e as oportunidades para expandir essas técnicas no campo brasileiro, sobretudo diante das mudanças climáticas e da necessidade de fortalecer a segurança alimentar.

O auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Luís Rangel, destacou que o Programa Caminho Verde Brasil será um dos principais motores da transformação sustentável no país. A iniciativa prevê a recuperação de áreas atualmente degradadas, devolvendo-as à produção por meio de ciência, tecnologia e inovação, fortalecendo a agricultura de baixo carbono e ampliando a competitividade do Brasil no cenário global.

Rangel também reforçou que o governo vem ampliando os instrumentos de incentivo para que mais produtores adotem práticas sustentáveis. Entre eles, está o desconto de 0,5% no Plano Safra para quem investe em sistemas produtivos sustentáveis e tecnologias de baixa emissão. Para ele, “a transição verde já é uma realidade no campo brasileiro, e programas como o Caminho Verde mostram que é possível produzir mais, conservando os recursos naturais”.

Além disso, o debate ressaltou que a agricultura regenerativa está alinhada às metas nacionais de sustentabilidade, contribuindo para o uso eficiente do solo, o aumento da biodiversidade e a redução de impactos ambientais, sem comprometer a produtividade de pequenos, médios e grandes produtores.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mobilização do setor rural retira de pauta PL que aumentaria custos extrajudiciais no Paraná

Pressão do Sistema Faep, sindicatos e produtores garante suspensão do projeto que poderia elevar em até 532% taxas essenciais para atividades rurais e impactar o preço dos alimentos no estado.

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Foto: Shutterstock

O Projeto de Lei (PL) 1016/2025, referente ao aumento dos valores de referência aos atos extrajudiciais no Paraná, foi retirado da pauta de votação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A ação é resultado da mobilização do Sistema Faep, com apoio dos sindicatos e produtores rurais, que também envolveu o G7 (grupo que reúne sete entidades representativas do setor produtivo paranaense), os deputados estaduais e o governo estadual. O projeto de lei havia sido protocolado na Alep pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR).

Caso o PL 1016/2025 fosse aprovado, o impacto financeiro seria significativo na agropecuária estadual. Isso porque os produtores rurais teriam que pagar, por exemplo, até 532% a mais para averbação sem valor econômico, 351% para emissão de certidões e 82% para pedidos de escrituras com valor acima de R$ 750 mil. Com o aumento dos custos dentro da porteira, o valor dos alimentos para a sociedade paranaense sofreria reajuste.

“A retirada de tramitação do projeto é uma vitória do setor rural e também da sociedade paranaense, já que teria impacto para todos os cidadãos. O momento em que vivemos, principalmente no meio rural, é delicado, com altos custos de produção, margens apertadas e problemas extras, como as intempéries climáticas. Essa vitória é coletiva, resultado da mobilização de diversos elos da cadeia produtiva rural”, destaca o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette. “O Sistema Faep, nossos sindicatos e produtores rurais agradecem a sensibilidade dos deputados estaduais, principalmente do presidente da Alep, Alexandre Curi, e do governador, Carlos Massa Ratinho Junior”, complementa.

A retirada do PL da pauta da Alep evita que os produtores rurais tenham que pagar a mais em operações de registro, averbação, retificação de área, georreferenciamento, regularização ambiental e ratificação de área em faixa de fronteira. Esses documentos são necessários para o financiamento, regularização fundiária, crédito rural, registro de propriedades, regularização ambiental e, até mesmo, a obtenção de financiamentos bancários.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
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Centro de Excelência em Fertilizantes lidera debate sobre inovação na AgriZone

Painel do Mapa apresenta novo modelo de governança para desenvolver fertilizantes eficientes e tecnologias adaptadas aos biomas brasileiros, fortalecendo a segurança alimentar e a sustentabilidade.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) promoveu, na quinta-feira (20), o painel “O Centro de Excelência em Fertilizantes e Nutrição de Plantas e a Nova Governança para Inovação Aberta no Agro”, na AgriZone, para debater como o CEFENP promoverá a ponte para a inovação em fertilizantes adaptados às condições tropicais. O Centro será formado por uma rede de hubs em nove estados do Brasil, com cinco países parceiros. Open labs e plantas-piloto transformarão ativos de P&D em produtos e tecnologias em fertilizantes eficientes, da bancada ao campo, sob a orientação da ciência, das políticas públicas e da sustentabilidade.

Na ocasião, representantes do Centro de Excelência em Fertilizantes e Nutrição de Plantas (CEFENP) apresentaram os modelos de governança, financiamento de projetos e estímulo ao mercado, que permitem inovação em fertilizantes eficientes, otimizando ativos públicos e acelerando demonstrações de campo com foco em adaptação climática e inclusão produtiva. Eles também destacaram como as diretrizes do CEFENP se alinham às do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF).

Foto: Mapa

O assessor especial da Secretaria-Executiva, José Carlos Polidoro, explicou que o centro de excelência em fertilizantes e nutrição de plantas consiste na criação de uma instituição público-privada representada por organismos nacionais e internacionais, setor privado e governos federal e estaduais, para promover inovação e negócios voltados ao desenvolvimento de tecnologias de ponta para a produção de fertilizantes no país e garantir a segurança alimentar. “Nós agora temos uma iniciativa de Estado, cujo desafio até 2050 é resolver essas questões. Temos prioridades muito claras para transformar o Brasil em um grande produtor de fertilizantes”, ressaltou Polidoro.

O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Indústrias Produtoras de Matéria-Prima de Fertilizantes destacou que o Brasil tem condições de desenvolver tecnologias para a produção de fertilizantes apropriadas para cada bioma brasileiro. “O Brasil tem centros de pesquisa e desenvolvimento, tem pesquisadores, tem uma agricultura pujante, tem uma indústria que investe no país. Então, entendemos que o Brasil tem total condição de cumprir os objetivos do Plano Nacional de Fertilizantes e reduzir nossa dependência”, afirmou.

A missão essencial do CEFENP é demonstrar que a cooperação interinstitucional e o uso compartilhado de ativos de P&D são mecanismos eficientes para reduzir custos, democratizar o acesso à inovação e consolidar a soberania tecnológica nacional.

A iniciativa busca instituir um novo paradigma de governança para o agronegócio brasileiro: um modelo capaz de escalar fertilizantes inteligentes, bioinsumos e práticas regenerativas, garantindo segurança alimentar, descarbonização da produção e resiliência climática.

Fonte: Assessoria Mapa
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