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Mercado de carbono é tema central de encontro que debate agenda do agro brasileiro em evento da ONU

Caminhos do Agro para COP28 acontece no dia 27 de outubro, na sede da FIESP, com participação da ABAG, SRB, CNA, governo federal, empresas e lideranças políticas.

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Foto: Gisele Rosso

Estabelecer uma agenda para o agronegócio na COP28 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023) é o objetivo do evento Caminhos do Agro para a COP28, que acontecerá no dia 27 de outubro, a partir das 8h30, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.

Um dos temas prioritários, que serão debatidos com representantes do governo federal, entidades setoriais, lideranças políticas e a Coalizão Brasil Clima, Floresta e Agricultura – movimento formado por mais de 350 representantes do setor privado, setor financeiro, academia e sociedade civil – é a criação, no Brasil, de um mercado regulado de carbono.

Mecanismo concebido para compensar a emissão de gases causadores do efeito estufa, o mercado de carbono é objeto do Projeto de Lei (PL) 412/2022, aprovado recentemente pela Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal e enviado para a Câmara dos Deputados.

“É essencial que o mercado regulado de carbono para o Brasil seja definido o quanto antes, para que o país participe de forma relevante neste novo mercado e mostre, na prática, o elevado grau de sustentabilidade do agronegócio nacional. Nesse sentido, o encontro a ser realizado na Fiesp é uma excelente contribuição para que os parâmetros ideais sejam identificados e devidamente absorvidos pelo mercado”, observa Jacyr Costa Filho, presidente do Conselho Superior do Agronegócio (COSAG) da Fiesp.

Estimativa da consultoria McKinsey & Company divulgada em 2022 indica que o Brasil concentra 15% do potencial global de captura de carbono por meios naturais, e que o mercado global de créditos de carbono deve evoluir, até 2030, do patamar atual de US$ 1 bilhão para US$ 50 bilhões. “Esse encontro será um preparatório para COP28 e para a COP30. Precisamos ir para essas discussões preparados, com propostas claras e influenciar essa pauta no mercado mundial. Uma grande oportunidade de mostrar o trabalho dos produtores rurais e os ganhos da agricultura tropical”, destaca Sérgio Bortolozzo, presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Para a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que é parceira da FIESP e da SRB na realização do evento Caminhos do Agro para a COP28, a regulamentação tem potencial de ser um indutor para a adoção mais célere de práticas do Programa ABC+Carbono (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), contribuindo para o aumento de competitividade do setor. Para Caio Carvalho, presidente da ABAG, entidade que apoia o PL 412/2022, “o sistema mais adequado seria adotar tal política unicamente para a indústria, com a possibilidade de se ter créditos advindos do mercado voluntário, que inclui o agronegócio brasileiro”.

Com expectativa da participação da senadora Leila Barros (relatora do PL 412/2022), da senadora Tereza Cristina (ex-ministra da Agricultura) e Helder Barbalho (do governador do Pará), Caminhos do Agro para a COP28 terá quatro painéis, transmitidos em tempo real, por meio do canal da ABAG e da Fiesp no YouTube.

Os debates terão participação de representantes da Embrapa, da Esalq/USP, Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Ministério da Agricultura e Pecuária, Centro de Estudos do Agronegócio (FGV Agro), Coalizão Brasil Clima, Floresta e Agricultura, Biomas (empresa de impacto focada na restauração, conservação e preservação de biomas brasileiros) e Agroicone (consultoria em desenvolvimento sustentável).

Fonte: Assessoria Abag

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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