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Mercado de carbono da soja livre é pauta prioritária para Instituto Soja Livre

Reconduzido ao cargo de presidente do Instituto Soja Livre, César Borges antecipa as prioridades do biênio 2023/2025.

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Nova diretoria do Instituto Soja Livre foi empossada na última quarta-feira (09) para o biênio 2023/2025 - Foto: Divulgação/ISL

Reconduzido ao cargo de presidente do Instituto Soja Livre (ISL), César Borges inicia sua segunda gestão com um grande desafio pela frente. Nos próximos dois anos, a prioridade será formatar e validar internacionalmente uma metodologia capaz de mensurar adequadamente a pegada de carbono da produção de soja livre de transgenia feita pelo Brasil.

A meta é ousada, mas revela uma das soluções identificadas pelo instituto – responsável pelo fomento da soja convencional no País – para superar a estimativa de queda na produção na próxima safra. No ciclo 2022/23, a área plantada com soja livre no Brasil foi de 986,2 mil hectares, dos quais Mato Grosso respondeu por 49,85%, alcançando 491,6 mil ha. Conforme projeção do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), na safra 2023/24 a estimativa é de 332,8 mil hectares – uma queda de 32%. “É um produto com muita tecnologia embarcada e de muito valor agregado, pois requer cuidados específicos para garantirmos a segregação do grão”, observou César Borges, durante a solenidade de posse realizada na última quarta-feira (09).

Na prática, é mais caro cultivar a soja livre de transgenia. É preciso investir em uma série de medidas e exigências para que o grão convencional não seja contaminado pelo grão geneticamente modificado. As fazendas produtoras são auditadas e a segregação da soja é atestada por agências independentes de controle e verificação, que certificam a carga, permitindo assim sua entrada no mercado internacional.

Na Europa, as redes varejistas de alimentos premiam com um valor adicional a soja convencional – forma de atender à pressão do consumidor final pela oferta de produtos sem traços de transgenia em sua composição. É esse “prêmio” que dá sustentação financeira para o mercado brasileiro de soja livre. “O nosso desafio é que existe um descompasso entre o momento em que o produtor define quanto vai investir na safra seguinte e a sinalização dos europeus sobre o prêmio para a soja livre. Por isso, vemos os créditos de carbono como um importante aliado para dar mais atratividade ao nosso ambiente de negócios”, contextualiza César Borges.

Além do prêmio, a conjuntura mundial da soja e as cotações na Bolsa de Chicago influenciam diretamente o mercado da soja livre. Dessa forma, assim como ocorre com o grão transgênico, o valor de mercado do grão não-transgênico enfrenta um cenário de grande oferta do produto e preços menores, após três ciclos de alta. “Outro elemento importante é que a demanda por soja livre na Europa não cresce no mesmo patamar do consumo da soja transgênica. Por isso estamos investindo também na prospecção de novos mercados, como o Japão”, antecipa o presidente do instituto.

Cálculos do ISL indicam que a produção de seus associados tem potencial para atender a demanda japonesa por até dez anos.

Com a Aprosoja e a Embrapa entre suas entidades fundadoras, o ISL se dedica agora nos próximos dois anos ao mercado de sequestro de carbono para a soja livre. “Temos a ciência (Embrapa) e a capacidade de produção (Aprosoja) ao nosso lado. O mercado de carbono tem a grande vantagem de mostrar ao mundo que nossa agricultura é ‘limpa’ e de funcionar como mais uma alternativa para agregar valor à soja livre”, argumentou César Borges.

O programa de cálculo das emissões de gás de efeito estufa (GEE) ao longo da produção de soja convencional está sendo chamado no ISL de “Protocolo de Créditos de Carbono Soja Livre” (CC Soja Livre). Ele parte das melhores ferramentas já existentes no mundo para o cálculo da pegada de carbono em atividades correlatas, com o diferencial de incluir dados, pesquisas aplicadas e resultados já comprovados de estudos feitos pela Embrapa. “Existem peculiaridades da agricultura no Brasil, da sojicultura em clima tropical e do cultivo específico da soja livre de melhoramento genético que precisam ser consideradas no cálculo da pegada de carbono. É preciso termos um modelo particular, pois importar uma ferramenta de um país de clima temperado não irá refletir a realidade”, ponderou Fernando Nauffal Filho, consultor.

ISL. O Instituto Soja Livre foi criado em 24 de julho de 2017 pela Aprosoja Mato Grosso e pela Embrapa Soja. A constituição do formato jurídico foi o caminho natural após o sucesso daquele que nasceu como um projeto da Aprosoja ainda em 2010, voltado para fomentar o cultivo de soja convencional em Mato Grosso. Hoje, o ISL é voltado para o mercado consumidor, abrangendo todos os estados produtores do Brasil, com a presença de traders, comercializadoras, produtores, sementeiras e empresas de melhoramento genético.

Além de César Borges, o ISL tem na diretoria para o biênio 2023/2025 Endrigo Dalcin como vice-presidente; dr. Odilon Lemos como diretor técnico; Elton Hamer como diretor administrativo; Lucas Costa Beber como diretor financeiro; e Luiz Fiorese como diretor de Relações Internacionais. O Conselho Fiscal é composto por Marcos Melo, Rodrigo Brogin, José Del; Estenio Faria, Francisco Soares e Romualdo Barreto (suplentes).

Fonte: Assessoria Instituto Soja Livre

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro

Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

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A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.

Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol

Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.

Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.

Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.

Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.

A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”

Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.

“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.

Atrações

Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.

“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.

Critérios de avaliação

Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.

Fonte: Assessoria Copacol
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais

Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

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A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.

Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .

Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .

Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .

A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .

Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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