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Mercado avícola deve sustentar preços, porém os custos de produção tendem a continuar desafiadores

Exportações brasileiras podem melhorar com a chegada do inverno no Hemisfério Norte

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Foto: O Presente Rural

A Radar Agro, do Itaú, divulgou seu estudo mensal de mercado essa semana e aponta um mercado avícola estável.

Segundo aponta a Radar, o spread da avicultura voltou a ficar mais pressionado em setembro (-4,5%), afetado por uma leve elevação dos custos (1%) e por um enfraquecimento dos preços da ave viva, da ordem de 2,8%. Apesar desta acomodação dos preços nas granjas no último mês, nos elos seguintes, o mercado tem se mostrado estável.

O levantamento da Radar mostra ainda que, por exemplo, no atacado do Estado de São Paulo, os preços têm mostrado firmeza em torno de R$ 8,00-8,10/kg há quatro meses, com o mercado bem equilibrado. Porém, no PR a ave inteira congelada reagiu 5,8% na média de set/22 frente ao mês anterior.

O que pode ser observado ainda com o números do levantamento da Radar, é que com a ave estável em SP mas as carcaças bovinas caindo em plena entressafra, a carne de frango segue perdendo competitividade, com a relação entre as duas proteínas próxima de 2,2 kg de frango/kg de dianteiro bovino, vindo de mais de 3 kg no início do ano e 2,5 kg há poucos meses. Porém, em relação à meia carcaça suína, a proteína avícola ainda se destaca (1,2 kg de ave/kg de suíno), abaixo da média histórica (1,5).

Já no lado das exportações, as vendas de setembro (364 mil t) foram 5% menores sobre set/21 embora no acumulado do ano o crescimento seja de 5,2%. Além disso, o preço se manteve nos USD 2,070/t, o que permitiu um alívio do spread de exportação, de 16% para 20%, em função da desvalorização cambial frente a agosto.

Porém o cenário das exportações podem melhorar o mercado, já que a Europa tem sofrido em pleno verão com surtos de gripe aviária neste ano, época geralmente menos crítica. E segundo especialistas essa tem sido considerado o pior da história segundo a Agência de Segurança Alimentar da União Europeia (EFSA), com quase 50 milhões de aves abatidas.

Portanto com o inverno pela frente no Hemisfério Norte e a situação devendo piorar, o cenário é favorável para as exportações brasileiras, seja em exportações diretas a países europeus ou em destinos atendidos pelo bloco.

Recente relatório do adido do USDA no Brasil previu aumento na produção brasileira em 2023 da ordem de 3%, alcançando 14,85 milhões de t, o que será um novo recorde, apoiada numa boa previsão de demanda. O consumo doméstico é estimado em 9,85 milhões de t, crescimento de 2%, enquanto as exportações devem avançar 6%, para 5 milhões de t.

Já o adido na China projetou estabilidade da produção chinesa em 2023 (14,3 mi de t), leve crescimento (1%) do consumo, e consequentemente maiores importações (750 mil t) após decrescerem em 2022 em função da gripe aviária principalmente nos EUA, segundo maior fornecedor chinês.

Para o próximo mês, segundo aponta o estudo da Radar Agro, com a demanda externa sólida pelo produto brasileiro e a preparação para o período festivo, época de maior consumo local, é de se esperar a sustentação dos preços, embora nos últimos anos, a acomodação iniciou antes do final do ano. Do lado dos custos, o cenário deve continuar desafiador, em função da incerteza associada à continuidade do conflito no Mar Negro e o clima para o plantio/desenvolvimento da safra no Hemisfério Sul.

 

Fonte: O Presente Rural com informações da RadarAgro/Itaú

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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