Conectado com

Empresas

Menor custo, teor de gordura no leite e bem-estar animal: descubra porque produzir leite a pasto é vantajoso!

Suplementação do rebanho com fontes de micro e macro minerais é de suma importância neste sistema

Publicado em

em

Divulgação Minerthal

*Por Letícia de Souza Santos, zootecnista, mestre em Zootecnia e analista de Produtos na Minerthal

No Brasil, a maior parte da produção de leite é proveniente de animais mantidos em regime de pastagem, pois nosso território conta com clima favorável ao desenvolvimento das forrageiras.

A alimentação representa a maior parcela dos custos variáveis na atividade leiteira. Ela é responsável também pelo aumento da produtividade, o que acarreta diluição dos custos fixos do sistema. Por isso, o investimento na alimentação do rebanho é parte fundamental da produção de leite, alcançando assim equilíbrio entre custo e produção.

Ainda existem alguns sistemas mais rústicos e tradicionais que utilizam forrageiras pouco produtivas e de baixa qualidade, manejo incorreto e animais de baixo potencial produtivo. Sistemas assim resultam em degradação das pastagens e do solo, esgotamento da fertilidade do solo e, por fim, perda da produtividade.

Diante do exposto acima, o Brasil vem intensificando os sistemas de produção de leite a pasto pela busca na melhoria do potencial genético do rebanho, escolha de forrageiras de alta produtividade, qualidade e manejo adequado. O objetivo da intensificação é aumentar a capacidade de suporte da pastagem, aumento da produtividade, menor utilização de concentrados, melhoria na qualidade da pastagem e melhor aproveitamento da área.

Por que escolher produção de leite a pasto?

Menor custo
A produção de leite a pasto tem como vantagem os menores custos e investimentos quando comparado aos sistemas em que alimentos conservados são a base da alimentação. Como a base da alimentação dos bovinos é a forragem, saber aproveitar este recurso da maneira mais eficiente possível nos retorna maior produção por área de pastagem.

Teor de gordura no leite
O teor de gordura do leite tem relação direta com a produção de ácido acético e butírico no rúmen. Estes ácidos graxos de cadeia curta são produzidos em maior quantidade quando a alimentação da vaca é proveniente de dieta com alta inclusão de forragem.

Bem-estar animal e ambiência
Se comparado com alguns (não todos) sistemas de produção de leite em que as vacas ficam confinadas, a produção realizada em sistema de pastagem proporciona maior bem-estar animal. Além disso, sistemas com introdução de árvores (silvipastoril) em pastagens auxiliam na redução do estresse térmico e, consequentemente, melhoram na produtividade.

Fatores que afetam a produção de leite a pasto

Sabemos que ao longo do ano as forragens estão sujeitas às alterações climáticas, resultando em aumento ou declínio na produtividade, dependendo da época. Como estamos partindo para época das águas, este é o momento de aproveitar ao máximo a alta produtividade das pastagens e produzir o litro de leite a um custo mais barato.

A intensificação tem como base a utilização de espécies de elevada produção de matéria seca com alta qualidade. Para intensificar uma área deve-se considerar a fertilidade do solo, declive da área e o manejo. Quanto melhor a fertilidade do solo, menor é o gasto com corretivos no terreno. A conservação do solo e manejo corretos são imprescindíveis para manter uma boa pastagem ao longo dos anos sem causar degradação do solo.

Em qualquer sistema de pastejo o produtor precisa acompanhar de perto o pasto. Assim, a qualidade pode ser mensurada pela concentração de proteína bruta. Este nutriente é importante para o crescimento animal e produtividade. E, com avanço da idade da planta há redução na concentração de proteína bruta.

Sabemos que um bom produtor de leite a pasto precisa ser alguém que saiba manejar as pastagens. Devemos produzir a melhor pastagem para os animais na quantidade correta para alimentar o rebanho. Além disso, a qualidade da forragem precisa ser levada em consideração para o melhor desempenho possível.

Algumas práticas podem ser adotadas, como:

Pastejo rotacionado
O pastejo rotacionado é representado por uma área dividida em piquetes que são pastejados em sequência por lotes diferentes de animais com finalidade de fornecer ao animal forragem de alta qualidade. Entre as vantagens podemos citar:

Melhor aproveitamento da forragem produzida, pela maior uniformidade de pastejo;
Aumento na taxa de lotação;
Aumento da produção de leite por hectare;
Proporciona períodos regulares de descanso do pasto;
Auxilia no controle de verminoses e carrapatos no rebanho;
Melhor ciclagem de nutrientes, devido à distribuição de fezes e urina na pastagem.
Para implantar o sistema rotacionado precisamos compreender que o período de descanso precisa ser estabelecido em relação a espécie forrageira predominante. Por exemplo:

A Brachiaria decumbens apresenta período de descanso (PD) de 24 a 30 dias. Outros capins como Tanzânia ou Mombaça apresentam PD de 28 a 35 dias. O período de pastejo (PP) deve ser de um a três dias. Tendo estes dois valores definidos, conseguimos apontar o número de piquetes (NP) que precisaremos a partir da fórmula: NP = (Período de descanso/Período de ocupação) + 1

Um detalhe importante é que mensuramos o consumo dos animais por ingestão de Matéria Seca (MS), sendo cerca de 2% do peso do animal. Então, é interessante calcular a produtividade da forrageira em tonelada de MS por hectare para entender quantos animais se alimentarão naquela área por determinado tempo.

Irrigação de pastagem
A intensificação de produção de leite a pasto pode vir acompanhada da prática de irrigação das pastagens. O uso da irrigação proporciona incremento na produção de matéria seca. Com aumento da produtividade da pastagem conseguimos aumentar também a produção por hectares e a irrigação vem para solucionar um problema de estacionalidade de produção em decorrência de alterações climáticas.

O aumento da produtividade em decorrência da irrigação da pastagem não pode ser o único fator a ser levado em consideração na decisão de implementar este sistema. O projeto deve ser estudado quanto à viabilidade econômica e expectativa de retorno ao produtor. Por isso, é fundamental ter uma consultoria especializada na área de pastagens irrigadas.

Adubação de pastagem
Para implantar uma nova forrageira em alguma área ou recuperação de pastagem existente, precisamos fazer a preparação do terreno antes do plantio. As etapas de correção da acidez do solo (calagem), adubação de plantio e adubação de cobertura precisam ser previamente organizadas para correto preparo do solo.

Ao manter os animais no regime de pastagem é preciso que as gramíneas tenham os nutrientes em quantidades desejáveis para que os animais que se alimentam delas tenham a maior parte das exigências nutricionais supridas. Um manejo indicado é realizar a adubação com NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) para manter a produtividade do rebanho.

Suplementação com micro e macronutrientes
Conforme visto, a adubação tem como objetivo fornecer nutrientes necessários ao solo e às forragens. Porém, precisamos sempre nos atentar à lei do mínimo para nutrição dos animais. Isso significa que precisamos oferecer às vacas todos os nutrientes, evitando assim que haja algum nutriente limitante à produção.

A proteína e/ou energia que poderia limitar a produção na época da seca dá lugar aos minerais como nutrientes que em déficit podem evitar que o animal expresse todo seu potencial produtivo. Dentre os minerais, o fósforo destaca-se como o de maior importância ao gado leiteiro e a suplementação com fontes de micro e macro minerais é de suma importância neste sistema.

O sistema de produção de leite a pasto tem diversas vantagens, porém, como em todos os ramos da agropecuária, precisa ser planejado e acompanhado de perto, para que o produtor evite perdas e tenha lucro.

Fonte: Ass. de Imprensa Minerthal
Continue Lendo

Empresas Limpeza, proteção e performance

Placas Evaporativas: estão eficientes ou colapsando?

Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.

Publicado em

em

Divulgação American Nutrients

O conforto térmico é essencial para o bom desempenho dos animais, e os sistemas de resfriamento evaporativo são aliados importantes nesse processo. No entanto, a eficiência dessas placas depende diretamente da qualidade da água utilizada.

A água dura — rica em cálcio e magnésio — forma incrustações nas placas, reduzindo sua capacidade de absorção e evaporação. O resultado são ambientes menos refrigerados, maior consumo de energia e menor vida útil das placas.
Quando a água também apresenta alta alcalinidade ou pH desbalanceado, o problema se agrava: os carbonatos formados aderem às superfícies, causando entupimentos e desgaste do sistema.

A simples limpeza física, por vezes, não resolve. É necessário um tratamento preventivo, que mantenha o pH controlado, os minerais em suspensão e reduza a carga microbiológica — evitando incrustações, proliferação de contaminantes e algas.

Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.

American Plac Limp: eficiência e proteção para o seu sistema evaporativo

Desenvolvido pela American Nutrients, o American Plac Limp é uma solução completa para o tratamento da água em sistemas de placas evaporativas.

Sua composição neutraliza íons alcalinos e equilibrar o pH da água; quebra as ligações químicas dos sais de cálcio e magnésio responsáveis pelas incrustações; mantem os minerais dispersos, prevenindo o acúmulo nas superfícies; controla o crescimento microbiológico, prolongando a durabilidade das placas; e garante maior eficiência de resfriamento, preservando o fluxo de ar e a capacidade de evaporação.

O produto é de fácil aplicação, compatível com sistemas automatizados de dosagem e pode ser utilizado tanto de forma preventiva quanto corretiva. Em média, recomenda-se o uso de 200 a 300 gramas de American Plac Limp por 1.000 litros de água, conforme a qualidade e dureza da água.

Resultados comprovados

Ensaios laboratoriais realizados com placas de celulose de diferentes fornecedores demonstraram que o uso do American Plac Limp mantém a integridade física das placas, sem comprometer colagem, rigidez ou estrutura.
As avaliações, conduzidas por períodos prolongados, indicaram ausência de depósitos minerais visíveis e preservação da consistência e peso das placas, mesmo após meses de contato.

E o que fazer com placas já incrustadas? Detertrex Ácido CE tem ação imediata

O Detertrex Ácido CE, desenvolvido pela American Nutrients, é um desincrustante concentrado com formação de espuma, formulado para atuar diretamente sobre os sais minerais aderidos à superfície das placas. Ele dissolve incrustações minerais visíveis; restaura a permeabilidade e a coloração original das placas; melhora o fluxo de ar e o poder de evaporação; garante limpeza profunda sem agredir a estrutura da celulose; e pode ser aplicado com equipamento de espuma, pulverizador ou bomba de pressão.

Entenda!

O desempenho de um sistema de resfriamento evaporativo começa na qualidade da água, um fator que impacta diretamente a eficiência térmica, a durabilidade das placas e o conforto dos animais.

Ignorar parâmetros como dureza, pH e alcalinidade é abrir espaço para perdas de eficiência, maior consumo de energia e custos elevados de manutenção.

Em conjunto, Detertrex Ácido CE e American Plac Limp representam uma estratégia completa de limpeza, proteção e performance, assegurando:

  • Eficiência contínua no resfriamento evaporativo;
  • Maior durabilidade das placas de celulose;
  • Redução dos custos operacionais;
  • Bem-estar animal e produtividade otimizada.

Juntas, essas soluções garantem ambientes mais frescos, animais mais produtivos e resultados mais duradouros.  Porque eficiência não é apenas manter o sistema funcionando é garantir que cada gota de água trabalhe a favor do seu desempenho.

Fonte: Vitória Fernanda Bayer, Farmacêutica e Analista de Pesquisa e Desenvolvimento na American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda.
Continue Lendo

Empresas Expertise em manejo

Aviagen e Nutriza fortalecem colaboração em nova edição do Conexão Aviagen – In Company

Evento contou com três dias de aprendizado prático, análise de dados e troca de experiências

Publicado em

em

Divulgação / Fotos: Aviagen

Entre 11 e 13 de novembro, a Aviagen® América Latina realizou mais uma edição do Conexão Aviagen – In Company, desta vez com a equipe da Nutriza, em Pires do Rio (GO). O evento reuniu profissionais de recria e produção para aprofundar a colaboração e identificar oportunidades de melhoria no desempenho dos lotes e nos resultados reprodutivos.

Três dias de aprendizado prático e troca

A programação combinou visitas de campo, análise de dados, palestras e sessões interativas em grupo. Os participantes exploraram boas práticas e compartilharam insights para enfrentar desafios do dia a dia. Os especialistas de Serviços Técnicos da Aviagen, Antônio Amâncio, Bruno Machado, Alcides Paes, Almir Rocha e Tiago Gurski conduziram as discussões, acompanhados pelo supervisor regional de Vendas, Marcel Pacheco.

Da teoria à prática

O primeiro dia começou com uma visita à granja de recria e uma sessão de revisão de dados. O segundo dia teve foco nas granjas de produção e na análise de desempenho, gerando conversas sobre pontos de melhoria e estratégias de manejo. O último dia contou com palestras sobre temas como “Conformação ideal dos machos”, “Manejo de machos visando à fertilidade” e “Fatores críticos dos processos produtivos”, além de atividades dinâmicas que incentivaram a interação e o compartilhamento de conhecimento.

Criando o sucesso dos clientes

A Aviagen desenvolveu o formato in company para aproximar sua equipe da realidade dos clientes, permitindo aprendizado prático e colaboração junto aos clientes. O evento reafirmou o compromisso da Aviagen com o desenvolvimento de expertise em manejo e o fortalecimento de relacionamentos de longo prazo.

“Queremos agradecer a Aviagen pela troca de experiências e engajamento entre as equipes técnicas, focando no manejo de galos para melhoria de eclosão. Foi um momento especial, pois tivemos acompanhamento no campo, desde a recria, produção de ovos e finalizando com a interação e atividades práticas, engajando a equipe. A equipe Aviagen conseguiu mostrar os conceitos da linhagem Ross e conectar diretamente com a parte prática”, comentou Matheus Faria de Souza, gerente geral de Agropecuária da Nutriza.

“Nosso objetivo é ‘criar o sucesso juntos’, apoiando cada cliente de forma personalizada”, afirmou o supervisor regional de Serviços Técnicos da Aviagen no Brasil, Antonio Amâncio. “Esse formato permite que a teoria seja aplicada imediatamente em campo, gerando impacto real e fortalecendo a cooperação entre as equipes”, concluiu.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas Discussões sanitárias

American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina

A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

Publicado em

em

Arquivo OP Rural

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.

O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.

Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.

A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.

Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.

Fonte: Daiane Carvalho - Dra. Médica Veterinária - Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento e Responsável Técnica da American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.