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Menor crescimento da produção e melhor relação de troca com os principais insumos trazem alento à suinocultura

Confira um panorama completo da suinocultura no mês de maio feito pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) publicou dados preliminares de abate do primeiro trimestre de 2023, demonstrando uma tendência que já era percebida na segunda metade do ano passado: a redução do ritmo de crescimento da produção de suínos no Brasil.

De janeiro a março de 2023 foram abatidos 14,14 milhões de suínos, totalizando pouco mais de 1,29 milhões de toneladas de carcaças (Tabela 1). Isto representou um crescimento em toneladas de somente3,55%em relação ao primeiro trimestre de 2022, e de 1,27% em relação ao último trimestre do ano passado. A título de comparação, no primeiro trimestre de 2022 o crescimento havia sido de 6,9% em relação ao mesmo período de 2021 e o ano passado fechou com 5,41% de aumento em relação ao ano anterior.

Tabela 1 – Dados preliminares de abate publicados pelo IBGE referentes às três proteínas no primeiro trimestre de 2023, comparado com o primeiro e o quarto trimestre de 2022. Elaborado por Iuri P. Machado com dados do IBGE

Com 43,5 mil toneladas de carne suína in natura embarcadas a mais que o ano passado durante os primeiros quatro meses do ano (Tabela 2), as exportações entraram 2023 em bom ritmo (Gráfico 1) e estão ajudando a “enxugar” o mercado doméstico, visto que, enquanto a produção no primeiro trimestre cresceu 3,55% em relação ao mesmo período do ano passado, a disponibilidade interna (gráfico 2) cresceu apenas 1,18% (12,2 mil toneladas).

Tabela 2 – Volumes exportados totais e para a China de carne suína brasileira in natura de janeiro a abril de 2023 (em toneladas) e comparativo com o mesmo período do ano passado. Elaborado por Iuri P. Machado, com dados da Secex.

Gráfico 1 –  Exportação trimestral de carne suína in natura brasileira (em toneladas), de 2018 até 2023 (1T). Elaborado por Iuri P. Machado, com dados da Secex. 

Gráfico 2 – Disponibilidade interna trimestral de carne suína in natura brasileira (em toneladas), de 2018 até 2023 (1T). Elaborado por Iuri P. Machado, com dados do IBGE e Secex. 

Diante deste quadro de desaceleração de crescimento da produção e da disponibilidade interna era esperado um aumento de preço do suíno, o que de fato ocorreu em relação ao início do ano passado, mas ainda assim abaixo das expectativas dos produtores que, em fevereiro deste ano, chegaram a receber mais de 8 reais por quilograma vivo em algumas praças (gráfico 3). Os meses de março e abril foram marcados por recuo nos preços pagos ao produtor, situação que não apresenta reversão até meados de maio.

Gráfico 3 – Preço do suíno vivo (R$/kg), nos últimos 2 anos nos estados de SP, MG, PR, SC e RS. Média de maio/23 até dia 19/05. Pico das cotações no período atingido em fevereiro/23. Fonte Cepea

Ainda analisando a disponibilidade interna no primeiro trimestre e comparando a carne suína com as demais proteínas (tabela 3) é possível verificar que a carne bovina foi a que mais aumentou a oferta no mercado doméstico este ano, especialmente nos meses de fevereiro e março, quando as exportações desta proteína despencaram em função do caso atípico de “vaca louca”.

Tabela 3 – Produção, exportação e disponibilidade interna das três proteínas no primeiro trimestre de 2022 e 2023 e a diferença em toneladas e percentual de um ano para o outro, com o equivalente em consumo per capita ano adicionado em 2023. Elaborado por Iuri P. Machado, com dados do IBGE e Secex.

Esta maior oferta representou um aumento de 2,13 kg per capita/ano no consumo de carne bovina no primeiro trimestre de 2023, quando comparado com o mesmo período de 2022, sendo que a carne de frango teve aumento de 0,42 kg e a suína somente 0,23 kg, totalizando 2,77 kg a mais das três carnes somadas por habitante/ano. Aumento de oferta sem aquecimento da demanda resulta em queda de preço e isto foi bastante agravado no caso do boi gordo que atingiu uma das piores cotações dos últimos anos em maio/23 (gráfico4).

Gráfico 4 – Preço do boi gordo (R$/@), nos últimos 2 anos em SP. Média de maio/23 até dia 19/05. Fonte Cepea

A consequência desta queda nas cotações do boi gordo é que a carne suína perdeu competitividade e reduziu significativamente a diferença (spread) em relação a carne bovina, o que pode ser visualizado na tabela 4 a seguir, saindo de um spread de 160% nos primeiros cinco meses de 2022 para 81% este ano.

Tabela 4 – Preço da carcaça suína especial (SP) e da carcaça do boi gordo (CEPEA/B3) nos primeiros cinco meses de 2022 e 2023, e spread entre as duas. Média de maio/23 até dia 19/05. Elaborado por Iuri P. Machado, com dados do Cepea.

 

Com as cotações do boi gordo em queda e expectativa de maior abate de animais este ano a proteína bovina volta a competir em preço com a carne suína, sendo um aspecto importante para dificultar a reação dos preços pagos aos suinocultores.

Com a colheita de uma segunda safra de milho bastante volumosa se aproximando, e após safra recorde de soja, a grande boa notícia para os suinocultores é a redução das cotações do farelo de soja e do milho, redução esta que se acentuou nos meses de abril e maio/23 (gráfico 5).

Gráfico 5 – Preço do milho (R$/SC 60kg) em Campinas-SP, de junho/21 a maio/23 (até dia 19/05/23). Fonte: Cepea

Tal redução nos custos fez com que o mês de maio/23, até o dia 19/05 apresentasse a melhor relação de troca dos últimos anos, conforme apresentado no gráfico 6 a seguir, em que o preço médio do suíno vivo em Minas Gerais consegue comprar 5,24 kg de um mix de milho e farelo de soja, principais componentes da ração. Uma relação de troca superior a 5 em granjas com produtividade boa garante margens positivas na atividade.

Gráfico 6 – Relação de troca do kg do suíno vivo (em Minas Gerais) com o kg de MIX milho (740g) + farelo de soja (260g), em R$/kg, de jan/21 a maio/23 (até dia 19/05/23). Elaborado por Iuri P. Machado, com dados do Cepea.

Após alguns anos de desorganização das cadeias de produção, em consequência da pandemia de Covid-19 e da eclosão da guerra da Ucrânia, o ano de 2023 está sendo marcado por uma queda generalizada nas cotações das comodities, e isso inclui também os principais insumos da agricultura e da pecuária.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica que neste cenário de “acomodação de preços” e com a produção suinícola brasileira crescendo, ainda que em ritmo bem menor que anos anteriores, não se pode esperar que a carne suína aumente seu valor significativamente em curto espaço de tempo. “Nos últimos anos a carne suína conquistou grande espaço na mesa do consumidor brasileiro, ultrapassando os 19 kg per capita/ano, em parte pela competitividade em relação à carne bovina que durante um bom tempo teve seu preço relativamente elevado ‘descolado’ das demais proteínas. Esta situação mudou com uma maior oferta de carne bovina a preços mais baixos. Por outro lado, o custo de produção, desde abril, tem caído mais do que o esperado, permitindo prever um segundo semestre bem melhor para o suinocultor”, analisou.

Fonte: Assessoria ABCS

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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

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Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
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Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

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Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
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GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

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O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
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