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Melhorias na infraestrutura dão cara nova para a Expointer 2023

Feira começa no dia 26 de agosto e segue até 03 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

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Fotos: Júlia Chagas/Ascom Seapi e Foto Governo do Estado

Contagem regressiva para o início da Expointer 2023, que começa dentro de um mês, no dia 26 de agosto. No Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, um clima de intensa atividade toma conta das equipes. E também muito barulho. Sons de furadeiras, martelos, máquinas, se escutam por toda a parte. Movimentação necessária para deixar tudo pronto para a chegada do público e dos animais da 46ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários, a Expointer 2023.

“A gente tem um desafio: fazer o primeiro evento depois daquela que foi a maior Expointer de todas. A régua está lá em cima, tivemos muita gente, movimento intenso, as pessoas ativas, consumindo, fazendo negócios e as coisas funcionaram numa harmonia absoluta. Foi mais de 1 milhão de pessoas no parque durante os nove dias. Foi muito bacana”, afirma Elizabeth Cirne-Lima, subsecretária do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil.

Em 2022, foram 7,1 bilhões em negócios e público recorde. Para conferir clique aqui.

Diversas melhorias estão previstas para o parque neste ano, como o abastecimento de água, reforço de rede elétrica, calçamento das ruas, comunicação e nas áreas de estacionamento. De acordo com a subsecretária, os parceiros da Feira também estão investindo no parque. A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) está melhorando a pista de provas e de treino, instalando uma cobertura, além de mais baias e reformas no camping para receber os associados. A Farsul está investindo em áreas de iluminação e pistas. Já o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers) está realizando uma série de investimentos nas instalações hidráulicas e na estrutura elétrica, além da reforma do pavilhão de bovinos de corte e ovinos.

“É um grande pavilhão, o pavilhão original, a Expointer começou ali naquele local. E ele está em plena reestruturação, com reparos, pintura. E devemos chegar na feira com um pavilhão novinho, lindo e vamos fazer certamente uma inauguração bacana deste espaço para receber as estrelas da feira que são os nossos animais”, destaca Elizabeth.

As licitações para prestação de serviços do parque estão em andamento e devem estar encerradas até a primeira semana de agosto. Elas estão divididas em três eixos: bilheteria e estacionamento, estrutural e sustentável.

Os animais

Este ano, o número de animais deverá ter aumento na participação dos animais de corte, mas aves e pássaros não vão participar da feira por conta da gripe aviária.

De acordo com o comissário da Expointer, Pablo Charão, desde o ano passado a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) já vem conversando com as associações, fazendo ajustes nas atividades e nos regulamentos específicos de algumas raças, buscando sempre a melhoria. “A Expointer é assim: quando termina uma, a gente já começa a pensar na outra”, afirma Charão.

As inscrições para a participação dos animais já estão abertas e estão sendo organizadas pelas associações de criadores. E as associações têm até 31 de julho para fazer a inscrição online dos seus participantes no Sistema de Defesa Agropecuária (SDA), que faz o registro dos animais e dos expositores da Expointer.

Ingressos

O parque vai funcionar das 8h às 20h30min para entrada de pedestres e veículos visitantes. Os ingressos custarão R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia-entrada). Crianças de até 6 anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, têm entrada gratuita. Idosos com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência pagam meio ingresso. O estacionamento para visitantes custará R$ 40. As informações sobre bilheteria e venda de ingressos online devem ser divulgadas no início de agosto.

Excursões de estudantes e agricultores podem ser agendadas até o dia 14 de agosto  pelo email estudantes-expointer@agricultura.rs.gov.br. Mais informações no site: https://www.expointer.rs.gov.br/excursoes.

 

Promotores

A Expointer ocorre de 26 de agosto a 03 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, e tem como copromotores a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Prefeitura de Esteio e a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raças (Febrac).

Fonte: Ascom Seapi

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Brasil avança na regulamentação do mercado de carbono: entenda o impacto e as oportunidades

Mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil está cada vez mais próximo de regulamentar o mercado de carbono, uma medida que promete revolucionar o cenário socioeconômico e ambiental do país. Com a discussão do Projeto de Lei n.º 2.148/2015 no Senado Federal, a atenção se volta para as implicações e oportunidades que essa regulamentação trará.

O PL estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que funcionará com base no sistema internacionalmente conhecido cap-and-trade, onde se impõe um limite máximo de emissões e é possível comercializar direitos de emissão, internacionalmente conhecidos como allowances e definidos como Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) no projeto de lei.

O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. Funciona como um sistema de compra e venda de créditos de carbono, incentivando a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.

Segundo a advogada Nailia Aguado Ribeiro Franco, existem dois tipos de mercados de carbono: voluntário e regulamentado. No mercado voluntário, as partes podem cooperar de forma voluntária para implementar suas contribuições determinadas nacionalmente, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O Brasil, ao ratificar o Acordo em 2016, comprometeu-se a reduzir emissões até 2025 e atualizou sua meta na COP 26 para uma redução de 50% das emissões de GEE até 2030. “Este mercado é amplo e permite a participação de empresas, pessoas físicas e jurídicas, ONGs, governos e outras instituições na compensação de suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos que reduzem efetivamente as emissões ou capturam carbono”, diz a advogada

Ela explica ainda que a regulamentação do mercado de carbono traz uma série de oportunidades para a economia brasileira. “Setores como o agronegócio, empresas e startups poderão se beneficiar com incentivos para adotar práticas sustentáveis e investir em projetos de mitigação das emissões de carbono”, afima

De acordo com a advogada, o mercado de carbono pode impulsionar a inovação e a competitividade das empresas brasileiras, fortalecendo a posição do país como um líder global em soluções climáticas. “Diante desse cenário, é fundamental que o Brasil avance na regulamentação do mercado de carbono, garantindo uma transição justa e sustentável para todos os setores da sociedade. O futuro do país e do planeta depende das ações que tomarmos hoje para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, finaliza

Fonte: Assessoria Andersen Ballão Advocacia
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Santa Catarina alcança em abril o melhor desempenho do ano na exportação de carnes

Estado alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos.

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Foto: Cláudio Neves

Em abril, Santa Catarina alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos. No total, o estado exportou 173,2 mil toneladas de carnes de frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, com altas de 11,7% em relação aos embarques do mês anterior e de 14,5% na comparação com os do mesmo mês de 2023.

Em receitas, o estado exportou US$ 358,3 milhões, crescimento de 15,5% em relação às de março e de 6,0% na comparação com os valores de abril de 2023.

Foto: Divulgação/SAR

No acumulado do 1º quadrimestre, foram exportadas 631,7 mil toneladas de carnes, alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Suínos

Santa Catarina foi responsável por 57,6% da quantidade e 59,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos quatro primeiros meses deste ano. O estado exportou 60,5 mil toneladas de carne suína in natura, industrializada e miúdos em abril, alta de 14% em relação aos embarques do mês anterior e de 7,1% na comparação com os de abril de 2023. As receitas de abril foram de US$ 138,7 milhões, alta de 18,1% na comparação com as do mês anterior.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária Valdir Colatto, avalia que esses são resultados do comprometimento de toda cadeia produtiva com a qualidade dos produtos catarinenses, “nosso estado dá exemplo e está sempre vigilante para garantir a sanidade e segurança alimentar, ampliando assim as relações comerciais externas”, afirma Colatto.

Foto: Ari Dias

A maioria dos principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao 1º. quadrimestre de 2023, com destaque para Filipinas (altas de 89,7% em quantidade e de 78,8% em receitas), Japão (101,8% e 94,0%) e Coreia do Sul (190,2% e 257,0%). Por outro lado, a China registrou queda de 40,1% em quantidade e 51,9% em receitas na comparação entre o 1º quadrimestre deste ano e o mesmo período de 2023. Com isso, a China perdeu a liderança do ranking das exportações catarinenses de carne suína, posição que ocupava desde 2018. O principal destino, atualmente, são as Filipinas (22,7% das exportações do estado).

Frango

O estado foi responsável por 24,3% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos quatro primeiros meses deste ano. Em abril, Santa Catarina exportou 104 mil toneladas de carne de frango com alta de 10% em relação aos embarques do mês anterior e de 19,7% na comparação com os de abril de 2023. As receitas foram de US$ 200,7 milhões, crescimento de 11,9% em relação às do mês anterior e de 9,2% na comparação com as de abril de 2023.

Segundo explica o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Luís Giehl, o aumento no volume exportado, deve-se ao crescimento nas quantidades embarcadas para os principais destinos ao longo dos quatro primeiros meses do ano, com destaque para Japão (+11,2% em relação ao 1º quadrimestre de 2023), Países Baixos (20,3%) e Emirados Árabes Unidos (30,1%). A China, por sua vez, que foi o principal destino do frango catarinense no ano passado, registrou queda expressiva nas aquisições do produto neste ano: -31,9% em quantidade e -44,1% em receitas.

Fonte: Assessoria SAR
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Aprovação na CCJ garante mais segurança ao seguro rural

Mudanças no PL 4720/16 favorecem melhor gestão dos recursos e evitam contingenciamentos.

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Foto: Roberto Dziura Jr

Com 34 votos a favor, foi aprovada, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a relatoria do deputado Sérgio Souza (MDB-PR) ao Projeto de Lei 4.720/16, que aprimora a gestão dos recursos destinados ao seguro rural. A proposta visa garantir mais segurança e previsibilidade para os produtores rurais, especialmente os pequenos e médios, que são os mais impactados por eventos climáticos adversos.

Deputado Sérgio Souza (MDB-PR): “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta” – Fotos: Divulgação/FPA

O Seguro Rural é essencial para proteger a produção agropecuária contra riscos climáticos, como secas, geadas e inundações, que podem provocar perdas significativas. Nas últimas safras, o Brasil enfrentou os efeitos dos fenômenos La Niña e El Niño, causando prejuízos consideráveis aos agricultores. “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta”, enfatiza Souza.

Menos burocracia, mais previsibilidade

O PL 4720/16 propõe transferir as responsabilidades financeiras do Seguro Rural do Ministério da Agricultura para as Operações Oficiais de Crédito, vinculadas à Secretaria do Tesouro Nacional. Essa alteração assegura que os recursos para o seguro não sejam contingenciados, como ocorreu nos últimos anos.

“Esta mudança trará mais previsibilidade aos produtores rurais, permitindo que contem com o Seguro Rural de maneira mais eficaz”, explica Sérgio Souza. “Além disso, reduzirá o custo do seguro, aumentando a transparência e a segurança jurídica na aplicação dos recursos.”

Presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR): “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), ressaltou a importância do PL 4720/16 para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil. “Este é um tema crucial. Recentemente, foi debatido na Comissão de Agricultura outro projeto similar, tratando da legislação sobre o Seguro Rural”, destacou Lupion. “A demanda por seguro foi muito alta este ano; precisamos endereçar essa questão urgentemente.”

Após a aprovação na CCJ, o deputado Sérgio Souza agradeceu aos colegas que apoiaram a medida e destacou que a proposta proporcionará segurança ao produtor rural, especialmente aos mais afetados por intempéries, como os do Rio Grande do Sul nesse momento. “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”, frisou o parlamentar.

 

 

Fonte: Assessoria FPA
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