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Suínos / Peixes

Melhoria da defesa e elevação de status sanitário contribuirão com suinocultura gaúcha

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A Diretoria e o Conselho Administrativo da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS) estiveram reunidos, na última sexta-feira (21), com o então secretário estadual da Agricultura (Seapa/RS), Cláudio Fioreze, que tomou posse da Secretaria na quinta-feira anterior. Da reunião-almoço, que ocorreu no Estrela Palace Hotel, também participou o ex-secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, que retorna à Assembleia Legislativa para concluir o mandato de deputado estadual.   
            O objetivo da reunião-almoço era realizar um balanço das ações feitas em parceria com a Seapa/RS nos últimos quatro anos, como melhorias no Programa Pró-Produtividade Agrícola e na defesa sanitária e o apoio quando se buscou a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a venda interestadual de suínos vivos. "Houve uma sintonia em questões que antes não aconteciam ou não avançavam. Ambos, tanto o ex-secretário quanto o atual secretário, que atuou como secretário-adjunto na entidade, deram a dinâmica aos processos", ressaltou o presidente da ACSURS, Valdecir Luis Folador.
            Folador também lembrou do convênio realizado com a Seapa/RS, que concedeu um veículo para entrega de doses de sêmen suíno resfriado à ACSURS, dentro do Programa Dissemina. "Existe uma parceria muito boa com a Secretaria e com o Governo do Estado e a ACSURS, como entidade de classe, busca beneficiar todos os suinocultores gaúchos", frisou o presidente da entidade.
            O deputado estadual defendeu a elevação do status sanitário gaúcho como maneira de ampliar o mercado da carne suína. "Sem um controle efetivo de doenças, o Estado não atingirá mercados como o japonês, a exemplo de Santa Catarina, que hoje vende ao país asiático a preços 30 a 40% maiores em relação a outras regiões importadoras", disse. 
            O Estado de Santa Catarina conseguiu atingir o país asiático a partir de medidas que o Rio Grande do Sul planeja para daqui alguns anos. Primeiro, numa medida arriscada, retiraram a vacina da aftosa; segundo, como condição imposta pelo Japão para importar a carne suína, tiveram de rastrear todo rebanho bovino, ainda que a bovinocultura não seja o forte deles. "Por isso, estamos reestruturando e modernizando a nossa defesa, que havia sido sucateada ao longo dos anos. Em primeiro lugar por uma questão de saúde pública, de garantir à população o consumo de produtos sãos oriundos de animais sem qualquer tipo de doença; em segundo, para elevar o nosso status e atingir os melhores mercados. Ganham os produtores, a indústria, o Estado e a população", sustentou o secretário Fioreze.

Corredor sanitário

            Medida que deverá contribuir para diminuir o valor dos fretes será a abertura dos chamados corredores sanitários. Ao todo são cinco. A BR-101, que liga o Rio Grande do Sul a Santa Catarina, é o mais importante deles. É por onde passam 98% das cargas industrializadas e que percorrem os dois Estados.
            Devido ao elevado status sanitário catarinense, afirmou Fioreze, eles estão em fase de contratação de fiscais para o controle mais efetivo das divisas. O transporte de cargas vivas ainda deve demorar a acontecer, acredita o secretário.

RS Mais Grãos

            Outro ponto salientado pelo deputado é a meta que o Governo tem de, num prazo de dez anos, ser autônomo na produção de milho. A partir do programa RS Mais Grãos de secagem e armazenagem a ideia é capacitar fumicultores para produção de milho e feijão na resteva do fumo. As cerca de cem mil estufas utilizadas nas propriedades para secar e armazenar o produto permanecem ociosas por pelo menos noves meses do ano, podendo servir, com algumas adaptações, para armazenar e secar ambos os grãos. “O que defendemos é o aumento da produção a partir de ganhos de produtividade. A irrigação nos mostra que, no milho, por exemplo, é possível colher quase 300 sacas por hectare, enquanto uma lavoura não irrigada chega, no máximo, a 150 sacas por hectare, e com índices bons de chuva. Com pouca água, algumas não passam de 70”, afirmou o deputado.
            Com o mesmo subsídio do Mais Água, Mais Renda, em que o Estado paga a primeira e a última parcelas do financiamento, os produtores têm acesso a crédito a juros mínimos para fazer ampliações e adaptações em suas estufas, podendo armazenar os grãos, secá-los e vendê-los quando os preços estiverem bons. "A grande saída é o incentivo à armazenagem nas propriedades: o produtor vende quando vale a pena, aumentam-se a produção e a renda e não fica dependendo da guerra fiscal de preços", ressaltou o secretário Fioreze.

Fonte: ACSURS com informações da Seapa/RS e da Ass. do Dep. Estadual.

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Suínos / Peixes

Marcos Sipp celebra 30 anos dedicados à suinocultura

Atual gerente das UPLs da Coopavel conquistou recentemente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade no Programa Open Farm AWARDS.

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Fotos: Arquivo pessoal

Em uma trajetória marcada por dedicação e paixão pelo campo, Marcos Jovani Sipp, atual gerente das Unidades de Produção de Leitões (UPLs) da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, reflete sobre suas três décadas de contribuição para o setor. “Parece que foi ontem, mas já se passaram 30 anos”, recorda.

Técnico em Agropecuária e Administrador, Sipp iniciou sua carreira profissional em 28 de março de 1994 como extensionista na suinocultura da BRF. Esses anos foram repletos de aprendizado e conquistas para Marcos, que destaca: “Como extensionista tive a oportunidade de conhecer, aprender e levar muita informação para a tomada de decisão dos produtores por onde passei, sempre com muita dedicação, competência, inconformismo e resiliência”, enfatiza.

Ao longo de sua carreira, o profissional acumulou diversos prêmios, sendo o mais recente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade em um projeto da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) no Programa Open Farm AWARDS, no qual a Coopavel concorreu com outros cinco projetos.

O técnico em Agropecuária ressalta a importância da gratidão e da reflexão sobre os erros e acertos que moldaram sua trajetória. “Carrego na bagagem muita história boa para contar. De acertos e erros que nos fazem corrigir rapidamente o rumo que deve ser seguido, com muita gratidão a Deus, que sempre me acompanha a cada passo. Sei que ainda tem muito a ser feito”, pontua.

Entre os desafios da atual função que exerce na Coopavel, Sipp diz que estão planejar, executar e desenvolver novos talentos, destacando a importância de profissionais com capacidade de organização, planejamento e entrega de resultados superiores. “Sinto-me realizado, vitorioso e muito feliz com as conquistas alcançadas e com as vitórias que ainda estão por vir. Aprendi que sozinho vou mais rápido, mas que juntos vamos mais longe. Com essa reflexão, gostaria de deixar registrado o meu agradecimento a cada um que fez parte dessa história, sejam produtores, empresas parceiras, amigos e, em especial, ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, pela confiança. Agradeço também à minha família e aos meus colegas de trabalho e parceiros da cadeia produtiva”, ressalta.

 

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

Cotas foram limitadas por dois ministérios

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Foto: Adriano Gambarini/OPAN/Agência Brasil

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

Espadarte

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Fonte: Agência Brasil
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Suínos / Peixes

Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!

De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil

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Foto: Divulgação/Assessoria ABCS

De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.

A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.

É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.

Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.

A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.

O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.

Fonte: Assessoria ABCS
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SABSA 2024

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