Suínos Destaques
Melhores da Suinocultura Agriness
Tradicional evento da suinocultura realiza a cerimônia de encerramento da 16ª edição no dia 3 de maio, em Florianópolis.

A cerimônia de encerramento e premiação da 16ª edição do Prêmio Melhores da Suinocultura Agriness ocorrerá no dia 3 de maio. Será possível acompanhar o evento e conhecer os vencedores na live transmitida no canal da Agriness no YouTube, a partir das 17h.
Nesta edição o maior projeto de benchmarking da suinocultura conta com a participação de granjas de 24 países e três continentes – América Latina, Europa e da Ásia, e alcança a marca de 2.493 granjas e de 2.206.191 milhões de matrizes. O prêmio é concedido a produtores de suínos que alcançam os melhores resultados em produtividade no Brasil, Argentina e Colômbia, além da categoria Outros Países, que reúne granjas de diferentes países do mundo em uma mesma base de comparação e classificação.
Dentre os indicadores avaliados, o DFA (desmamado/fêmea/ano) é o indicador utilizado para definir a classificação, são premiados os produtores que alcançam os melhores resultados neste indicador. No Brasil a premiação é feita por faixa de matriz (tamanho de granja) e nos demais países por classificação geral.
Há também premiação para a granja evolução, considerada aquela que obteve o maior incremento de DFA nos últimos três anos. Esta premiação é válida para o Brasil, Argentina, Colômbia e Outros Países.
LPV – o novo indicador de produtividade
A grande novidade desta edição será a apresentação do novo indicador de produtividade: o LPV – Leitões Produzidos na Vida da matriz. O LPV representa a quantidade de leitões que a matriz produziu na sua vida útil, antes de ser removida do plantel, por descarte ou morte.
O custo genético de uma granja é bastante relevante, por isso monitorar a otimização deste recurso vem de uma necessidade na suinocultura atual. “O grande mérito desse indicador é gerar uma medida que permite uma comparação mais completa da produtividade das matrizes, pois muitas vezes, pelo potencial que a genética nos oferece, temos uma sensação de produção de cada matriz que pode não ser a real. Dependendo das nossas decisões e manejos dentro da granja, essa produção pode ser impactada diretamente. Um LPV mais alto mostra que além de permanecer por um período maior no plantel, as matrizes também estão sendo mais eficientes em produzir leitões, o que tem impacto direto na redução dos custos da granja”, explica Junior Salvador, Diretor de Negócios da Agriness.
Melhores da Suinocultura Agriness
Idealizado em 2006 e considerado o maior benchmarking do Brasil e da América Latina, o Melhores da Suinocultura é um projeto desenvolvido pela Agriness especialmente para suinocultores visando oferecer um referencial transparente e confiável para os índices de produção da suinocultura do país.
Os participantes enviam mensalmente seus dados via internet para a atualização das informações e têm acesso a uma ferramenta que permite a visualização da sua classificação geral, bem como a comparação da sua granja com as de outros produtores do país. Ao final do campeonato, após um ano de avaliações e comparações, é realizada uma auditoria nos dados das granjas e emitida uma lista com as melhores granjas, divulgada em conjunto com as informações consolidadas dos índices de produtividade dos países participantes.

Suínos
Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura
Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.
O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.
As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.
Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.
Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.
Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.
Suínos
Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças
Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.
Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.
No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.
Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.
Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.
Suínos
Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde
Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.
Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock
Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.
Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.
O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.
Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.



