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Megaleite 2023 movimenta R$ 210 milhões e garante novos benefícios para os produtores

Outro crescimento registrado foi no número de animais inscritos, 1.500 exemplares de sete raças bovinas e bubalinas, 15% acima da edição anterior.

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Fotos: Divulgação/Megaleite

Considerada a maior exposição de pecuária leiteira da América Latina, a Exposição Brasileira dos Agronegócio do Leite (Megaleite) quebrou recordes em sua 18ª edição e foi palco de debates importantes para o setor, como a importação de leite, concretizou acordos que beneficiarão os produtores do Brasil e de outros países. O evento aconteceu no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte (MG), entre os dias 07 e 10 de junho.

A feira sinalizou uma forte demanda por animais de genética superior e por soluções tecnológicas. Com a participação de cerca de 100 empresas e a realização de oito leilões e um shopping de bovinos, a movimentação financeira ficou em R$ 210 milhões, montante R$ 10 milhões acima do valor de 2022. Outro crescimento registrado foi no número de animais inscritos, 1.500 exemplares de sete raças bovinas e bubalinas, 15% acima da edição anterior. A quantidade de países participantes também cresceu, com a presença de representantes de 13 países contra sete do ano anterior.

Outra novidade foi a participação de pequenos produtores do programa Mais Genética, que distribui gratuitamente sêmen de touros provados visando o melhoramento genético dos pequenos rebanhos. O programa registrou marcos históricos na Megaleite 2023. Durante a abertura do evento, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, fez a inseminação artificial de número 200 mil de uma vaca do Mais Genética, que integra os programas da Secretaria de Estado Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e é idealizado pelo deputado federal Emidinho Madeira. Outro fato histórico foi o primeiro registro genealógico de um animal do Mais Genética, certificação que garante a origem e padrão racial do bovino. “Nosso desafio agora é realizar a inseminação de número 1 milhão na Megaleite de 2024”, anuncia o parlamentar, que também é produtor rural.

Benefícios aos produtores de leite

Acordo de cooperação técnica entre a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) foi assinado durante a Megaleite 2023. O objetivo da parceria é disponibilizar aos cooperados tecnologias vinculadas ao Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), tais como as avaliações genéticas e genômicas. “Esse convênio abre inúmeras possibilidades para os nossos cooperados, como o registro genealógico dos animais, inseminação artificial com sêmen de touros provados da raça e a promoção do melhoramento genético. Futuramente, poderemos avançar ainda mais nos serviços disponíveis a todos”, assegura o presidente da CCPR Marcelo Candiotto. A cooperativa, que está completando 75 anos de existência, tem 25 mil cooperados e capta 90 milhões de litros de leite por mês.

Segundo o presidente da Girolando, Domício Arruda, o acordo favorecerá a pecuária leiteira do país como um todo. “Os animais dos cooperados passarão a ser registrados pela Girolando e gerarão dados para o programa de melhoramento, o que nos possibilitará fortalecer nosso banco de dados do PMGG”, destaca o presidente da entidade. O acordo ainda prevê o fomento do Girolando entre os cooperados da CCPR. A raça corresponde atualmente a 80% do leite produzido no país.

Debates sobre preço do leite e importações

Entidades representantes do setor da pecuária leiteira criticaram fortemente a importação predatória de leite subsidiado e de derivados lácteos, em especial de países do Mercosul como Uruguai e Argentina, durante a reunião da Comissão da Bovinocultura de Leite da CNA, na Megaleite. A intenção é levantar formas de resolver um problema que afeta toda a cadeia do produto.

As importações de lácteos somaram 146,1 milhões de litros em equivalente leite em abril, segundo os últimos dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Considerando-se o primeiro quadrimestre, o volume importado neste ano foi três vezes superior ao adquirido no mesmo período do ano passado. “Estamos sofrendo um ataque desleal, que é a importação de leite em pó, muitas vezes subsidiado nos países de origem, entrando aqui de forma desleal para o nosso produtor e isso afeta, principalmente, o pequeno produtor. Estamos trabalhando fortemente este tema, não só com a CNA, mas junto com as cooperativas, Ocemg, Girolando, Abraleite e OCB, para que a gente impeça esse comércio predatório”, explicou o presidente do Sistema FAEMG/Senar, Antônio Pitangui de Salvo.

O 1º Encontro Nacional dos Conseleites também aconteceu na Megaleite. A reunião reuniu representantes de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia e Mato Grosso, além de pesquisadores e professores dedicados à bovinocultura de leite e integrantes da indústria de laticínios. “Os seis estados no Brasil que praticam o Conseleite no Brasil, já respondem por dois terços da produção de leite no país. E estamos vendo que a ferramenta está cada vez mais consolidada, atualizada e realmente refletindo uma realidade que o produtor precisa quanto à previsibilidade dos valores de referência como uma base para ele negociar com a indústria”, destacou Jônadan Ma, presidente da Comissão Técnica da Pecuária de Leite da FAEMG e integrante da diretoria do Conseleite, Jônadan Ma.

Mercado Internacional

De olho na genética bovina brasileira, 150 estrangeiros passaram pela Megaleite 2023, vindos de 13 países: Bolívia, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Granada, Guatemala, México, Paquistão, Panamá, Peru, Sri Lanka e Venezuela. Durante as visitas, ficou acordado que a Associação de Girolando firmará proposta com associações de criadores da Colômbia e do Panamá visando a Certificação Internacional de animais da raça. A medida permitirá que os exemplares Girolando nascidos naqueles países recebam o certificado de origem emitido pela entidade brasileira.

Os estrangeiros recebidos na Megaleite pelo Brazilian Girolando, projeto coordenado pela associação de Girolando, também visitarão fazendas que integram o projeto nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Outro fato importante anunciado na feira é que o Brazilian Girolando deve integrar os projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). No dia 06 de junho, o presidente da Girolando, Domício Arruda, participou, em Brasília/DF, de uma reunião com o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, onde foram alinhadas estratégias para promoção da raça e da pecuária leiteira no mercado externo.

Lançamentos técnicos

Os Sumários de Touros e Fêmeas Girolando 2023 foram lançados durante a Megaleite. Este ano, o documento traz 20 novas avaliações, sendo 15 características e cinco índices (compostos). Algumas das novas avaliações estão ligadas à composição do leite, como, por exemplo, produção e percentual de gordura, de proteína e CCS e o Índice de Qualidade do Leite. O sumário ainda traz características ligadas ao composto de leite e fertilidade do Girolando, para identificação de animais que produzem muito leite e ainda se reproduzem muito bem. Na parte de avaliação linear, as avaliações estão ligadas à conformação e capacidade, garupa e força leiteira.

Premiação inédita no Torneio Leiteiro- Pela primeira vez nos 32 anos do Torneio Leiteiro Nacional de Girolando, os vencedores foram premiados com uma motocicleta.  Com a participação de 16 vacas da raça, a competição aconteceu de 4 a 7 de junho. Na categoria Produção Absoluta de Leite, a Grande Campeã foi Parreira FIV Bradnick SJ Lalu, CCG 1/2 Hol + 1/2 Gir, de propriedade do expositor Luiz Cláudio Bastos de Moura/Karla Salgado R. de Moura. A vaca Parreira produziu 259,385 kg/leite, com média de 86,462 kg/leite. Na categoria de Composição do Leite, a Grande Campeã foi Nina FIV Saloon FGS Sapucaia, CCG 1/2 HOL + 1/2 GIR, do expositor Fernando Gonçalves dos Santos. Ela produziu 204,468 kg/leite, com média de 68,156 kg/leite.

A raça Gir Leiteiro teve 30 vacas competindo. A Grande Campeã foi FE FIV F2, que produziu 156,830 kg/leite e média diária de 52,276 kg/leite. O animal pertence ao expositor Francisco Flávio Abranches.

Julgamentos

Várias raças bovinas competiram na pista de julgamento da Megaleite 2023 entre os dias 7 e 10 de junho. Concorreram Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Guzerá e Jersey. Já as raças bovinas Guzolando, Simental, Simbrasil, além dos Búfalos, tiveram mostras com explicação dos jurados sobre os avanços dessas espécies. O resultado completo das grandes campeãs e campeões da raça Girolando estão disponíveis no site da Megaleite (http://www.megaleite.com.br/resultados). Já o resultado das demais raças está disponível nos sites de cada associação.

Festival do Queijo

Com mais de 300 tipos de queijos concorrendo, o Festival do Queijo Artesanal de Minas levou milhares de pessoas de 8 a 10 de junho à Expominas, ocorrendo paralelamente à Megaleite 2023. Dois momentos marcaram o encerramento do evento – a Avaliação Técnica dos Queijos e a Votação Popular, que escolheu o melhor de Minas. Onze regiões de Minas apresentaram seus produtos para degustação e o público elegeu o melhor queijo artesanal do estado. O Mantiqueira de Minas foi o grande campeão, seguido pelo Entre Serras da Piedade ao Caraça, em 2º lugar, e o Campo das Vertentes em 3º lugar.

Mulheres na pecuária

Elas tiveram um evento especial durante a exposição. O “Prosa Boa sobre Girolando para Mulheres” reuniu cerca de 40 mulheres interessadas em conhecer mais sobre a raça. Iniciativa do Núcleo de Criadores Girolando das Gerais, a aula teórica/prática foi conduzida pela jurada e diretora da Associação de Girolando Tatiane Tetzner.

Crianças visitam a Mini Fazenda – Um espaço dedicado especialmente às crianças, a Mini Fazenda da Megaleite atraiu mais de 10 mil pessoas e 3 mil crianças de escolas da capital mineira. Em visitas monitoras, eles puderam conhecer várias espécies de animais e ainda passearam pelo parque para ver os 1500 exemplares expostos das raças bovinas e bubalinas.

Homenagens

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, foi um dos homenageados na abertura oficial da Megaleite com a comenda “Mérito Girolando”, concedida a personalidades que vêm contribuindo para o avanço da pecuária leiteira nacional. Zema foi agraciado na categoria Liderança Nacional. Também foram homenageados a deputada federal Ana Paula Leão, o presidente da FAEMG, Antônio Pitangui de Salvo, a chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Elizabeth Nogueira Fernandes, o presidente da Cooperativa Central de Produtores Rurais (CCPR), Marcelo Candiotto, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, e os criadores de Girolando Afonso Celso de Resende, Antonio de Souza Salgueiro, José Afonso Bicalho e Marcos Amaral Teixeira.

Fonte: Assessoria Megaleite

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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