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Suínos / Peixes Suínos

Medidas restritivas pelo coronavírus afetam mercado suíno

Na comparação com a média diária de abril de 2019, de US$ 5,481 milhões, verifica-se alta de 42,16% no valor obtido diariamente pelas exportações de carne suína.

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(Foto: Divulgação)

O ritmo de negócios ao longo da cadeia produtiva de suínos teve mais uma semana marcada por prejuízos diante das medidas restritivas de mobilidade decorrentes da pandemia de coronavírus.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, os preços novamente foram pressionados. “Com restaurantes, redes hoteleiras, shoppings e outras atividades fechadas, o escoamento da carne segue difícil e os estoques de grande parcela dos frigoríficos está cheio, o que resulta em uma fraca atuação na aquisição de animais”, explica.

Maia afirma que por conta das incertezas quanto ao tempo de duração da crise e a deterioração da renda o perfil de consumo das famílias está mudando. Proteínas mais acessíveis, como a carne de frango, ganham força frente à suína. “Esse é mais um fator negativo para as cotações”, avalia.

Levantamento mensal de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil passou de R$ 4,39 para R$ 4,04, baixa de 7,90%. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado caiu 3,77%, de R$ 8,90 para R$ 8,56. A carcaça registrou um valor médio de R$ 6,85, recuo de 10,38% ante os R$ 7,64 praticados na semana anterior.

As exportações brasileiras de carne suína, por outro lado, vêm apresentando um ótimo desempenho. Contudo, de acordo com Maia, o volume embarcado não é suficiente para dar sustentação ao mercado neste momento, dada a queda severa da demanda doméstica. “Um ajuste de produção seria importante para o equilíbrio dos preços no decorrer do ano”, sinaliza.

A receita diária média obtida com as exportações brasileiras de carne suína fresca, refrigerada ou congelada chegou a US$ 7,791 milhões nas duas primeiras semanas de abril, entre os dias 01 e 12.

Na comparação com a média diária de abril de 2019, de US$ 5,481 milhões, verifica-se alta de 42,16% no valor obtido diariamente pelas exportações de carne suína.

Com sete dias úteis contabilizados em abril até o dia 12, foram exportadas 22,354 mil toneladas de carne suína, com receita total de US$ 54,592 milhões e um preço médio de US$ 2.439,91 por tonelada. Os dados partem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A análise mensal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo caiu de R$ 90,00 para R$ 79,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 4,10. No interior do estado a cotação recuou de R$ 4,45 para R$ 4,15.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração retrocedeu de R$ 4,20 para R$ 4,10. No interior catarinense, a cotação caiu de R$ 4,55 para R$ 4,10. No Paraná o quilo vivo baixou de R$ 4,50 para R$ 3,90 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo recuou de R$ 4,10 para R$ 3,90.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração baixou de R$ 4,30 para R$ 4,10, enquanto em Campo Grande o preço retrocedeu de R$ 4,40 para R$ 4,20. Em Goiânia, o preço caiu de R$ 4,20 para R$ 4,00. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno seguiu em R$ 4,10. No mercado independente mineiro, o preço caiu de R$ 4,40 para R$ 4,10. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis cedeu de R$ 4,20 para R$ 3,75. Já na integração do estado a cotação passou de R$ 4,10 para R$ 3,75.

Fonte: Agencia SAFRAS

Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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