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Medidas contra a crise na suinocultura são debatidas na Câmara dos Deputados

Audiência pública foi realizada após ABCS apresentar dificuldades do setor à Frente Parlamentar da Agropecuária.

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Conselheiro de mercado da ABCS e presidente da ACSURS, Valdecir Folador, explicou na audiência que o cenário atual prejudica especialmente o produtor independente, que representa cerca de 25% do setor - Foto: Reprodução 

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados promoveu audiência pública, na última terça-feira (05), para debater possíveis soluções para reduzir os prejuízos financeiros na suinocultura nacional.

A discussão foi realizada a pedido da deputada Aline Sleutjes (PROS-PR), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), duas semanas após a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) apresentar à bancada ruralista as dificuldades vivenciadas com o excedente de carne suína no mercado interno. Em reunião com a Frente, o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, reforçou a necessidade de medidas emergenciais de apoio ao setor.

De acordo com dados levantados pela ABCS houve um aumento de 20% na disponibilidade interna nos últimos cinco anos. O problema começou a se agravar em 2021, mas em 2022 o cenário ficou ainda pior. Em média os custos de janeiro a maio de 2022 subiram 9%, enquanto o preço de venda caiu 32% em relação ao mesmo período do ano passado.

O conselheiro de mercado da ABCS e presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador, explicou na audiência que o cenário atual prejudica especialmente o produtor independente, que representa cerca de 25% do setor.

Folador citou os principais pleitos trabalhados pela ABCS nos últimos meses, que são: aumentar para 50% o limite do custeio pecuário com dois anos de prazo para pagamento e estender até junho de 2023 a medida publicada em maio pela Resolução 5.017 do Conselho Monetário Nacional; prorrogação do prazo de pagamento dos custeios pecuários em um ano e a inclusão da carne suína e de seus derivados nos Programas Nacionais de Alimentação Escolar.

“Nós sabemos das dificuldades de orçamento e do esforço do governo para atender a suinocultura, porém é preciso que o Mapa e o Ministério da Economia compreendam que os limites de enquadramento do suinocultor nas linhas do Plano Safra, como o Pronamp, Pronaf e Inovagro não representam nossa realidade. A suinocultura é uma atividade que demanda muito investimento e giro de capital, por isso precisamos de limites maiores e diferenciados para conseguirmos contratar o crédito disponibilizado no Plano Safra.”

O chefe da assessoria especial de estudos econômicos do Ministério da Economia, Rogério Boueri, falou que o governo está disposto a tomar medidas para ajudar o setor. “No Plano Safra 2022/2023 nós focamos em expandir o volume de crédito para tentar corresponder ao aumento do custo de produção”, exemplificou Boueri, ao falar das possíveis soluções para a crise. “Quando o Plano Safra de fato começar a rodar, vamos avaliar novamente as sugestões e demandas trazidas aqui e ver quais delas são possíveis de viabilizar, assim como fizemos com o Plano Safra 2021/2022”, reforçou.

Durante o debate na Câmara, a parlamentar Aline Sleutjes sentiu a necessidade de aumentar os recursos. “Graças aos nossos produtores, o Brasil não ficou um minuto sem comida. Os 170 países que importam não tiveram rompimento de contrato”, disse a deputada.

Além dos participantes anteriormente citados, estiveram na audiência o coordenador-geral de Culturas Perenes e Pecuária, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SPA/Mapa, João Antônio Fagundes Salomão; o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA, Ricardo Santin; o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, Marcelo Valles Bento e o suinocultor, Reginaldo Moraes.

Fonte: Assessoria

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Oferta elevada e demanda enfraquecida mantêm pressão sobre cotações da tilápia

Preços continuaram caindo no mês de agosto em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, embora em menor intensidade frente aos dois meses anteriores.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em agosto, os preços da tilápia continuaram caindo em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, embora em menor intensidade frente aos dois meses anteriores.

Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da oferta elevada de peixe, somada à demanda enfraquecida, diferentemente do cenário observado em 2023.

Quanto às exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários), o volume embarcado caiu em agosto, interrompendo o ritmo crescente que vinha sendo observado desde março.

Conforme dados da Secex analisados pelo Cepea, as vendas externas totalizaram 1,3 mil toneladas, quantidade 29,1% inferior à de julho e apenas 2% acima da do mesmo período do ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Importações de trigo já somam maior volume em dois anos

Dados da Secex indicam que a quantidade importada pelo Brasil de janeiro a agosto é de 4,556 milhões de toneladas, a maior para o período desde 2020 e 9% acima da adquirida em todo ano de 2023.

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Foto: Jaelson Lucas

Mesmo com os preços de importação elevados, as compras externas de trigo em grão estão crescentes ao longo de 2024, já somando os maiores volumes em dois anos.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado à baixa disponibilidade doméstica de trigo, sobretudo de maior qualidade.

Dados da Secex analisados pelo Cepea indicam que a quantidade importada pelo Brasil de janeiro a agosto é de 4,556 milhões de toneladas, a maior para o período desde 2020 e 9% acima da adquirida em todo ano de 2023.

Em agosto, especificamente, as compras externas totalizaram 545,46 mil toneladas, quase o dobro do importado em agosto de 2023 (277,99 mil toneladas).

Quanto aos preços, levantamentos do Cepea mostram que os valores internos do trigo seguem enfraquecidos e oscilando conforme as condições de oferta e demanda regionais.

Fonte: Assessoria Cepea
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Portos do Paraná atingem novo recorde mensal com crescimento nas importações

Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas. Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto.

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Foto: Gilson Abreu/AEN

Os portos paranaenses alcançaram mais um marco histórico de movimentação de cargas. Em agosto de 2024, foram movimentadas 6.869.966 toneladas, superando em 4% o recorde anterior, registrado em junho deste ano, quando o volume chegou a 6.582.670 toneladas.

O destaque do mês ficou por conta das importações, que tiveram um aumento expressivo de 41% em relação ao mesmo período de 2023. O volume passou de 1.741.094 toneladas para 2.446.892 toneladas, puxado principalmente pela importação de fertilizantes, que somou 1.183.490 toneladas, um crescimento de 59% em comparação ao ano passado (745.201 toneladas).

Outro segmento que se destacou foi o de contêineres, que registrou um aumento de 22% nas importações, movimentando 62.218 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), contra 51.017 TEUs no mesmo período de 2023. “O alinhamento das estratégias logísticas e o trabalho integrado das equipes têm sido determinantes para elevar nossa performance e posicionar os portos do Paraná como referência no cenário nacional”, destacou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

Nas exportações, os portos do Paraná também registraram crescimento, movimentando 4.423.074 toneladas em agosto, um aumento de 3% em comparação ao mesmo período do ano anterior (4.301.622 toneladas). A soja em grão foi o principal produto exportado, com 1.863.825 toneladas, 10% acima do volume registrado em agosto de 2023 (1.694.016 toneladas).

Mesmo diante de condições climáticas adversas, como os cinco dias de chuva e oito dias acumulados de neblina que impactaram na movimentação de granéis sólidos, o desempenho logístico não foi comprometido. “Atingimos um resultado histórico, com grande eficiência de produtividade, principalmente em relação à descarga ferroviária. Com a finalização das obras do Moegão, projetamos um aumento ainda maior de movimentações e atração de negócios com novos investidores”, afirmou Gabriel Vieira, diretor de Operações da Portos do Paraná.

O Moegão, maior obra portuária em andamento no Brasil, é um projeto estratégico para os portos do Paraná. Com um investimento de R$ 592 milhões, a obra visa reduzir os cruzamentos ferroviários urbanos e aumentar a capacidade de recepção de trens em 65%, passando de 550 para 900 por dia. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2025, prometendo otimizar ainda mais o fluxo de cargas ferroviárias.

Fonte: AEN-PR
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