Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

MDA libera recursos para Embrapa executar projeto de segurança alimentar em terras indígenas do Amapá

Esse recurso será repassado à Embrapa para executar um plano de ação, em parceria com o Conselho dos Povos Indígenas de Oiapoque (CCPIO), Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap).

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Embrapa

O programa de ações da Embrapa, visando contribuir para a segurança e soberania alimentar dos povos indígenas de Oiapoque, no norte do Amapá, ganhou reforço do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). No dia 28 de agosto, na Central da Expofeira Agropecuária (Parque de Exposições de Fazendinha / Macapá), o ministro Paulo Teixeira e o chefe-geral da Embrapa Amapá, Antonio Claudio Almeida de Carvalho, assinaram Termo de Execução Descentralizada (TDE) no valor de R$ 1.296.357,23 (um milhão e 296 mil reais) para viabilizar o projeto de 2023 a 2025.

O ato fez parte da programação do lançamento do Plano Safra de Agricultura Familiar, evento realizado pelo MDA e do Governo do Amapá. Também participaram da solenidade, a chefe de Pesquisa da Embrapa Amapá, Cristiane Ramos de Jesus; e o chefe de Transferência de Tecnologias, Jô de Lima.

Esse recurso será repassado à Embrapa para executar um plano de ação, em parceria com o Conselho dos Povos Indígenas de Oiapoque (CCPIO), Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap).

De acordo com o chefe-geral da Embrapa Amapá, a Embrapa e as instituições parceiras irão promover o desenvolvimento de cultivos de diversas culturas agrícolas, juntos com os indígenas, a fim de diversificar cultivos nas áreas que estiverem contaminadas com as pragas de mandioca. Este ano, toda a produção de mandioca dos indígenas de Oiapoque foi destruída devido ao ataque de fungos e uma bactéria, de acordo com análise laboratorial da Embrapa.

“Vamos trabalhar com manivas de variedades da Embrapa para serem plantadas a partir do próximo inverno (primeiro semestre de 2004), mas também iremos purificar e multiplicar os tipos de mandioca que existem nas aldeias. No máximo em dois anos esses materiais dos indígenas poderão ser reintroduzidos e, à medida que forem sendo replantados, poderão reduzir o uso das variedades BRS se assim desejarem”, destacou Antonio Claudio, com relação a conciliar as soluções tecnológicas com as tradições de uso agrícola dos indígenas.

Tecnologia de multiplicação rápida de manivas-semente

Durante os dois anos do projeto, serão realizadas ações como: diagnóstico dos sistemas de produção com a cartografia da doença superbrotamento em mandioca nas áreas indígenas do Oiapoque; instalação de jardim clonal e coleção biológica de cultivares/variedades de mandioca no Campo Experimental da Embrapa em Mazagão. Esse material deverá ser resistente ou tolerante às principais pragas da mandioca, a partir da coleta e multiplicação de genótipos já consagrados pelos produtores indígenas de forma a resgatar e manter em ambiente seguro materiais de cultivo tradicional do Estado.

Também está sendo planejada a implantação de áreas de multiplicação de manivas-semente de mandioca, onde será explorada a tecnologia de multiplicação rápida de manivas-semente a qual será adaptada para a realidade cultural indígena, cujas taxas de multiplicação podem aumentar de 14 a 17 vezes em relação à taxa de multiplicação convencional; e elaboração de um manual em português e línguas indígenas, sobre intervenções participativas no cultivo da mandioca e de desenvolvimento sustentável em comunidades indígenas no estado do Amapá.

Ministro visitou Campo Experimental da Embrapa

A agenda do ministro Paulo Teixeira em Macapá (AP) incluiu ainda uma visita, no período da tarde do dia 28, ao Campo Experimental do Cerrado / Embrapa (BR-210 / km 43), onde conheceu de perto os experimentos de cultivares de mandioca com qualidade fitossanitária, que serão multiplicadas para distribuição nas aldeias indígenas de Oiapoque; experimentos com variedades de café robusta adaptadas às condições do Amapá; de cultivares de cupuaçu, e cultivares de açaí para cultivo em terra firme.

No Campo da Embrapa, o ministro Paulo Teixeira esteve acompanhado do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do govenador Clécio Luís, do vice-governador Antonio Teles Junior, do Diretor da Anater, Camilo Capiberibe, do presidente do Sebrae, Josiel Alcolumbre, dos superintendentes Regionais do Ministério da Agricultura e Pecuária e do MDA. A comitiva foi recebida por uma equipe da Embrapa e os convidados, representantes de associações de produtores e de empreendedores agroindustriais.

O ministro chegou ao Amapá no domingo, 27, para uma agenda conjunta com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Governo do Estado, Incra, Anater, onde constaram o lançamento local do Plano Safra da Agricultura Familiar do Governo Federal, entrega de 120 títulos a assentados da reforma agrária, destinação de R$ 100 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) para agricultura familiar, emissão da certificação artesanal para a comunidade quilombola Mel da Pedreira e assistência técnica para 430 mulheres rurais, ribeirinhas, indígenas e quilombolas.

Fonte: Assessoria Embrapa Amapá

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.