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Mato Grosso do Sul tem potencial para irrigação agrícola em 2,4 milhões de hectares

Dentre as vantagens da irrigação para o produtor estão maior estabilidade de produção, maior produtividade e lucratividade, assertividade da janela de plantio, planejamento e execução do processo produtivo, é ter certeza dos seus investimentos e retorno. No entanto, o maior gargalo para a expansão do sistema no Estado é a energia elétrica.

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Foto: Silvio Tavares

O Painel “Características do clima, potencial e desafios do uso de irrigação em áreas de expansão e de intensificação” realizado no 2º Simpósio de Sistemas Intensivos de Produção, na última quinta-feira (17), em Campo Grande (MS), mostrou que, apesar de o clima ser um fator penalizador da agropecuária em alguns momentos, devido a intempéries, o produtor rural possui algumas metodologias a seu favor, como a irrigação, o Sistema Plantio Direto e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

Conforme o moderador do Painel, o pesquisador Danilton Luiz Flumignan, da Embrapa Agropecuária Oeste, a agropecuária é uma empresa a céu aberto. “Precisamos ter conhecimento de como tudo acontece para tomar a melhor decisão e convivermos bem com as adversidades climáticas”, disse Flugminan. Segundo ele, Mato Grosso do Sul tem a seu favor o alto potencial para irrigação. “São 2,4 milhões de hectares. O potencial de irrigação ainda é subutilizado, mas está começando uma nova dinâmica. Ainda existe o conceito de que a agricultura ‘estraga’ a água e é um conceito extremamente equivocado”, afirmou.

Foto: Guilherme Martimon

O primeiro palestrante foi o pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja, com o tema “Desafios climáticos para a intensificação e expansão da agropecuária”. De acordo com ele, o foco sempre é produtividade, não somente em termos em kg/ha, mas também em rentabilidade. “Para isso, todo o sistema de produção se alicerça em três pilares, que são interligados e altamente dinâmicos: planta, ambiente (físico, químicos, biológicos – bióticos e abióticos) e homem (o grande catalisador do sistema para torná-lo cada vez mais sustentável e rentável)”, destacou Bouças.

O pesquisador comentou que, quando favorável, ninguém nota o clima, mas quando há adversidade climática, ele é o grande penalizador do rendimento. “Sua grande variabilidade e imprevisibilidade a longo prazo é impactante”.

As mudanças promovem grande alteração na fenologia, no ciclo da cultura agrícola, no aumento ou diminuição de pragas e doenças, afeta as necessidades hídricas das plantas, muda até mesmo a distribuição geográfica da cultura (Zarc), podendo inviabilizar uma cultura em determinada região.

Para se ter uma ideia de como as adversidades climáticas afetam a produção agrícola, o Brasil deixou de vender 22 milhões de toneladas de soja, porque o grão não se desenvolveu devido à falta de água, na safra de 2021/22 – somando os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, a perda foi de US$ 25 bilhões. “Se não tem soja, não tem suíno, frango, ovo. Não vende máquina, apartamento, caminhonete… tudo em função da falta de água. O maior efeito, no final, é sobre quantidade e qualidade da produção agropecuária.  Nas últimas safras, houve quebras acentuadas na produção de grãos em várias regiões do Brasil, o que traz impacto para toda a sociedade, para todo o país”, pontuou Bouças.

Para amenizar o problema da redução da disponibilidade de água e má distribuição das chuvas durante o ano, é possível realizar algumas ações de adaptação para ajustar o sistema produtivo.

Ele citou várias formas, como preservação de nascentes, rios e margens dos rios; práticas de conservação de solo e água, como terraços e curva de nivel; rotação e diversificação de culturas, Sistema Plantio Direto; sistemas integrados de produção (como ILP e ILPF); ajuste fitotécnico; respeito ao Zoneamento Agrícola de Avaliação de Risco Climático (Zarc), que orienta o produtor e os técnicos a planejar melhor o sistema de produção; entre outros.

Gestão de riscos

“Eventos meteorológicos adversos são a grande fonte de preocupação do produtor”, afirmou o pesquisador José Eduardo Monteiro, da Embrapa Agricultura Digital, no mesmo Painel, com a palestra intitulada “O clima em sistemas intensivos de produção”.

Os dados de 2015 mostram que, no Brasil, a perda com grãos, na média, foi de R$ 11 bilhões, causados principalmente pelas condições adversas. Na safra 2020/2021, houve atraso

Fotos: Gilson Abreu

na implantação na primeira safra, com chuvas bem abaixo da  média. Consequentemente, atrasaram-se a colheita da soja e a implantação da segunda safra, além das geadas recordes em 2021. Com isso, o Brasil perdeu R$ 60 bilhões.

Em 2022, a primeira safra foi plantada normalmente, pois teve um início com chuva, porém a quantidade de chuva reduziu no momento de desenvolvimento da soja, nos meses de novembro e dezembro, levando a quebras em todo o Centro-Sul do País; segundo informações da CNA, foram R$ 70 bilhões em perdas.

A sinistralidade média do setor rural de 2014 a 2022 totalizou 87% – histórico elevado, já que o valor de equilíbrio é até 65%. De acordo com Monteiro, o seguro rural não chega a 20% do mercado nacional da agropecuária Brasil. “É um problema de Estado [governo federal] para o País, sendo o setor rural tão importante para a economia brasileira. Mais do que nunca, temos que falar de gestão de riscos climáticos na agricultura, e o Brasil não possui essa gestão em sua maioria. Agora, estamos sendo forçados a prestar mais atenção nisso”, disse.

Para realizar a gestão de riscos, o pesquisador falou que é necessário realizar a avaliação de riscos (identificação, probalidade, severidade – saber onde, quando, qual cultura, frequência, qual o grau de severidade); fazer o monitoramento de resultados para, em seguida, concluir a gestão com o tratamento dos riscos.

O produtor e o técnico podem usar a seu favor o Zarc, que existe para mais de 40 culturas, diferentes ciclos, para 3 a 6 tipos de solos, em todo o território brasileiro, durante o ano todo. Está disponível no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no Painel de Indicadores de Riscos ou pelo app Painel de Indicação de Riscos (Android e iOS).

Para o tratamento de risco, algumas estratégias podem ser adotadas, como transferir o risco (seguro rural – seguradora ou ProAgro); mudar época de plantio pode ser estratégia básica de escape; manejo aprimorado do solo; uso de cultivares adaptadadas; práticas culturais; cultivo protegido; reduzir impacto com irrigação; entre outros.

Irrigação

Marcelo Dutra, supervisor comercial da Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense (Copasul), falou sobre a implantação da irrigação. “Estamos no processo de fomento à irrigação há oito anos [na cooperativa]. Estamos num momento de mudança de paradigma. A irrigação já é realidade e tem prioridade neste momento”, garante.

Ele citou diferentes modelos de irrigação: pivô central na agricultura, jardins, climatização, campos de futebol, aspersores na pecuária para maior conforto animal e na mineração para diminuição de poeira.

No caso da agricultura, Dutra enfatizou a importância de se construir um projeto. “É elaborar a melhor solução de engenharia que atenda à necessidade e à expectativa do investidor, oferecendo a melhor relação de custo-beneficio em função dos recursos e condições existentes. Tem que ser feita a gestão do projeto”, explicou o supervisor comercial da Copasul. É complexo e leva vários aspectos em consideração: conhecimento da área, viabilidade hídrica, layout com o proprietário, energia, regularizações, licença e implantação que é a parte final do projeto.

Contando a área de todos os cooperados da Copasul, há uma área de 30 mil hectares de irrigação instalada em Mato Grosso do Sul. “A irrigação é uma realidade. Estamos maduros o suficiente para realizar a implantação”, acredita ele.

O produtor rural de Nova Andradina, Paulo Eduardo Lima, é irrigante desde 2011, e preside a Associação dos Irrigantes do Estado de Mato Grosso do Sul (AIEMS), fundada em 2017. A associação conta com 26 produtores irrigantes com pivô central e aspersão. Alguns utilizam a irrigação subterrânea, mas ainda é incipiente.

Lima pontuou algumas vantagens da irrigação para o produtor: maior estabilidade de produção, maior produtividade e lucratividade, assertividade da janela de plantio, planejamento e execução do processo produtivo, é ter certeza dos seus investimentos e retorno. Entre os desafios estão custo de implantação (elevado), adequação da fertilidade e da uniformidade do solo, despesa mensal (energia ou combustível), trabalho operacional mais elevado e técnico porque vai trabalhar com tecnologia de ponta, falta de profisisonais qualificados  que trabalham na lavoura com irrigação em MS, erosão no rastro em áreas de declividade; juros e linhas de crédito, e incentivos fiscais.

O maior gargalo para a expansão da irrigação em Mato Grosso do Sul é a energia elétrica. Lima conta que falta e demora a chegada de energia elétrica para a irrigação. “São poucas redes de distribuição elétrica e, as que existem, são de baixa carga. A falta de energia elética eleva os custos. Têm fazendas com três anos usando motor à diesel por falta de energia elétrica”, contou o produtor irrigante.

O sistema de produção vai depender da dinâmica da propriedade, de tecnologias adaptadas para irrigação, como cultivares responsivas para áreas irrigadas, possibilidade de adubação líquida, treinamento de equipes, mais atenção à pressão de doenças que é maior. “Fazendo tudo certo, a irrigação vai ser a cereja do bolo no sistema de produção.”

Ele deu alguns exemplos de resultados de irrigação em soja. Na Fazenda Santa Fé, no município de Laguna Carapã, os pivôs estão na área mais argilosa. A média de produtividade da soja nos últimos cinco anos, na área de irrigado foi de 84,2 sc/ha; no sequeiro, a média caiu para 55 sc/ha. Na área da fazenda do presidente da AIEMS, em Nova Andradina, 80% da área é irrigada e possui 20% de argila – a soja irrigada rendeu 78,8 sc/ha, enquanto no sequeiro a produtividade foi menor: 54,2 sc/ha no sequeiro.

Fonte: Embrapa Agropecuária Oeste

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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